Após a conferência de Berlim, com a deliberação do princípio de ocupação efectiva, as potências europeias aceleram a corrida para África para concretizem projectos ambicionadas, como:

Projecto Inglês dirigido por Cecile Rhodes que consiste na construção de uma linha férrea ligando Cidade de Cabo (África do Sul) – Cairo {Egipto}

Projecto francês (Missão Marchand) que visa fazer a ligação do Rio Congo ao Nilo e de Dacar {Senegal ao Djibuti}

Projecto português Mapa Cor-de-Rosa, que visava fazer ligação das suas colónias de Angola e Moçambique.

Causas da partilha

A partilha de África foi motivada por factores de ordem económico, político, social e estrutural.

A evolução capitalista através da Revolução Industrial tornou inevitável a divisão e partilhada África pelas potências europeias devido as crescentes necessidades em termos de matéria-prima, expansão de mercado para o escoamento de produtos manufacturados, novos campos de investimentos de capitais e de mão-de-obra barata para minimizar os custos de produção e fazer face às organizações da classe operaria europeias que exigia melhores salários e melhores condições de vida. Assim, para por fim a este aspecto, a solução era colonizar a África;

A competição entre as potências europeias motivadas pelo nacionalismo europeu na luta pela superioridade económica e política na europa, o que implicava o controlo político e económicos dos territórios Africanos, ou seja, quem tiver pode político em África, o teria também na europa;

As obras missionariam levadas o cabo por missionários europeus encorajaram o estabelecimento do controlo europeu em África. O tráfico de escravos e a expansão do Islão levaram os europeus a considerar a sua presença um dever e cristão de suporte à evolução e melhoramento da vida das populações marginalizadas pela história de “civilização”;

A divisão e atraso tecnológico de África, as sociedades Africanas não estavam em condições de resistir com eficácia à acção imperialista devido à sua destruição a isolamento (falta de unidade) nem tinham meios (armas, comunicação, organização) para o fazer;

Aliança com os chefes africanos, que não queriam perder os seus privilégios, contribui para o fracasso da resistência.

Formas de conquistas

No processo da conquista e ocupação da África, os europeus adoptaram fundamentalmente duas formas de conquista:

10:Tratados {diplomacia}:foi o método mais privilégios jà que os europeus não pretendiam fazer grandes esforços financeiros nem humanos pela colonização da África. Os tratados podem ser Blaterais entre dois países europeus; multilaterais (entre vários países europeus), que tinham validade jurídica e eram respeitados pelas potências europeias e afro-europeus que vezes foram anuladas. Neste tipo de tratado, os africanos faziam tantas concessões que acabavam perdidos a sua soberania.

Exemplos de tratados

Tratamento entre a companhia Imperial Britânica da África Oriental (IBEAC) e o Reino de Uganda.

O reino Kabaka Mwanga II perdeu auxílio militar ao Lugard para restaurar o seu trono e em tronca prometeu pagar a empresa bastante marfim e depois fazer todo o comércio no Uganda. Este tratado foram celebrados em Dezembro de 1890 e Marco de 1892.

Os protectorados, foi a modalidade de tratado afro-europeus. O rei Mwanga de Buganda e um exemplo destes, pois ele manteve-se no trono mas vassalo da sua majestade, a rainha Vitória da Inglaterra.

2o:Incursos Militares: esta estratégia era usado em caso de a primeira não surtisse efeito devido a resistência das africanos, e os europeus viam –se obrigando a recorte a forca a das armas .

Devido as disputas comercias ou pelo trono entre dois reinos ou um e seus vassalos as potências europeias adoptaram a estratégia “divertir para reinar “ apoiando uma das forcas africanas em conflitos ora apoiando a outra, como forma de enfraquecer as duas e por fim dominar o território e os povos africanos.

NB: Durante o processo de partilha, Inglaterra e Franca foram grandes raivas e cada uma teve a sua forma de escoiça de actuação nas colónias. Assim:

A Inglaterra: actuou através de Companhias – monopolistas

A Companhia Imperial Britânica da África Oriental que actuou na ocupação dos Grandes Lagos e o Reino Buganda (Uganda). A companhia Britânica da África do Sul {CBAF} de Civil Rhodes que se destacou no processo de formação das colónias das Rodes {do Norte e sul} e Niassalandia bem como a formação da União Sul Africana.

Também actuou com oficias militar durante as campanhas contra a escravatura de modo a conquistar os reinos que continuavam com o tráfico negreiro prejudicado assim o comércio legítimo.

A França: actuou através de oficiais militares

  • Embateu-se com a Alemanha na guerra franco-prussiana de 1890, onde perdeu suas Províncias (Alsácia e Lorena);
  • Embateu-se também com a Inglaterra perdendo o Egipto
  • A expedição militar francesa 1830 para a ocupação Argel.

Estas acções dos países europeus que participara na partilha de África e sobretudo apoios a Conferencia de Berlim levaram a delimitação das fronteirarias africanas durante o período colonial sem respeitar as tradicionais divisões as etnias, tribos, etc.