Textos expositivo-explicativos

Exposição é uma forma de discurso que explica, define, interpreta e informa sobre um determinado facto ou uma determinada ideia. O discurso expositivo, abarca todo o género de composição oral e escrito, que não tenha como finalidade principal descrever um objeto (descrição), contar uma história (narração) ou defender uma posição (argumentação).

O texto expositivo-explicativo caracteriza-se por possuir uma informação básica (que é do domínio do leitor comum – no texto ―Direcção Única‖, que consta nas placas das vias pública) e informações novas produto da investigação do autor do texto. O texto expositivo explicativo é produto de uma investigação em que se descrevem factos reais e dados específicos dessa mesma investigação.

Estrutura do texto expositivo explicativo

O texto expositivo-explicativo, como qualquer outro, obedece uma certa estrutura:

Apresentação do tema (a parte da questão, acompanhada de uma introdução);

Desenvolvimento do tema (contendo explicação, definição, interpretação, com todas as suas particularidades – a parte de resolução);

A parte de conclusão – Sugestão ou a forma em que o emissor encontra para a resolução da questão por ele apresentada.

De notar que um texto expositivo-explicativo pode não apresentar conclusão. Neste caso, o mesmo não contêm informações que ilustrem que tais investigações foram acabadas.

Os momentos da questão, resolução e de sugestão (introdução, desenvolvimento e conclusão), nem sempre estão explícitos na superfície do texto, a parte da questão não contém necessariamente uma pergunta, podendo ser expresso no título do texto.

Objectivo do texto expositivo-explicativo

O discurso expositivo, tal como a palavra assim o diz, tem como objectivo principal fazer uma exposição, apresentar, expor, definir, esclarecer, interpretar ou explicar um determinado facto, reflexo de uma certa investigação.

Características discursivas do texto expositivo-explicativo

– Enunciados de exposição – que contêm informações subsequentes (sucessivas) que visam informar o receptor (destinatário/leitor/ouvinte).

– Enunciados de explicação – que visam explicitar (clarificar e explicar) a informação veiculada (transmitida/ que passa).

– Articuladores do discurso – que são todos os elementos de ligação (conectores/conectivos, como as conjunções, as locuções, as preposições) que visam anunciar o que vai ser dito; resumir o que se disse; antecipar o que vai ser dito, através de títulos e subtítulos, enumerações, dar enfoque o que é dito através de sublinhado e ou mudança do tipo de caracteres ou letras a usar.

Características linguísticas

São características linguísticas do texto expositivo-explicativo:

– O emprego da forma passiva, como estratégia do emissor em não deixar marcas visíveis da sua participação na mensagem, pois o texto deve ser objectivo – linguagem objectiva;

– Ausência da segunda pessoa gramatical;

– Presente genérico que não se limita ao momento em que a verdade é dita, um presente que não pode ser contraposto a um passado ou a um futuro – forma do verbo que não se refere a um tempo específico (presente, pretérito e futuro);

– Predominância de termos técnicos relativos ao assunto e área de abordagem;

– Apresentação de muitas definições;

– A presença de articuladores de discurso que estabelecem as relações entre a parte da questão, da resolução e da sugestão (conclusão se houver).

Texto expositivo/ argumentativo

O texto expositivo-argumentativo é um texto elaborado com o objectivo de persuadir o receptor a mudar de posição em relação a um determinado assunto e a aderir ao ponto devista do emissor.

O discurso argumentativo é um tipo de enunciado em que o emissor organiza argumentos suficientes para poder convencer o auditório. Elaborar um texto argumentativo, é expor um assunto, demonstrar ou rebater a validade de uma tese, defender uma opinião.

Características do texto expositivo argumentativo

O texto argumentativo é caracterizado por nele existir uma tese (ou várias) de índole social, económico ou político que constitui o centro de toda a informação a ser enunciada, defendida e sustentada por argumentos do autor.

É um texto polémico por excelência, porque o mesmo “tema” pode acarretar várias interpretações dependendo da opinião de cada articulista. Significa que um determinado leitor do texto, discordando da informação anunciada anteriormente, pode refutá-la completamente, pondo em causa toda essa informação a partir de contra-argumentos.

É um discurso como linguagem em acção, pode encerrar em si uma função argumentativa, sempre que se estabelece entre os locutores da comunicação uma troca de argumentos e contra-argumentos.

O discurso argumentativo privilegia a segunda pessoa, na medida em que toda a atividade do orador é ditada no sentido de persuadir e contar a adesão do público que o escuta e pressupõe uma elaboração interna que faz dele um todo organizado e coerente. O emissor prevê a aceitação dos princípios que defende.

Estrutura do texto-argumentativo

O texto expositivo-argumentativo apresenta na sua organização as seguintes partes:

Introdução a parte do texto contendo a tese, a ideia que se pretende defender.

Corpo do texto (Desenvolvimento) que é constituído por segmentos expositivos e argumentativos. Os argumentos à favor da tese(s) ou os contra-argumentos da tese (ideia/s) que se defende ou pretende refutar.

Conclusão – a síntese de toda a informação dada, defendida e sustentada por argumentos do autor do texto.

Como elaborar um texto expositivo-argumentativo

A elaboração de um texto argumentativo observa as seguintes fases:

1ª fase: investigação preparatória – composta por matérias sobre as quais incide a argumentação; definição precisa da tese ou teses que se pretende(m) defender; previsão das objecções que possam existir em relação à ideia que se quer defender, com vista a preparar os contra-argumentos.

2ª fase: elaboração do plano de redacção/exposição – esta fase consiste na reflexão sobre a estrutura da exposição/argumentação que mais se apropria à matéria; classificação da estratégia argumentativa que melhor se adapta ao público alvo.

3ª fase: Redacção/exposição – nesta fase faz-se a escolha adequada da linguagem que se ajusta ao público-alvo, expressa-se com correcção e de forma clara, precisa e concisa, usando bem os conectores lógico-argumentativos que articulam as diversas fases do discurso.

Tipos de argumentos

O texto argumentativo apresenta dois tipos de argumentos:

  • Argumentos exemplificativos, quando aparecem antes da tese.
  • Argumentos ilustrativos ou justificativos, quando aparecem depois da tese.

Alguns conectores argumentativos

  • Co-orientados
  • Anti-Orientados
  • Introdutores de
  • Argumentos
  • Decididamente, mesmo
  • mas, aliás, apesar de
  • Introdutores de Conclusão
  • Finalmente, concluindo
  • Por conseguinte, por consequência

Conectores discursivos de apoio à argumentação

Para a elaboração do texto expositivo-argumentativo existem fórmulas próprias (introdutoras de discurso) para se proceder diversas enunciações em relação a tese: apresentação da tese, refutação e conclusão, a saber:

a) Afirmação da Tese:

  • Afirma-se que…
  • Pretende-se que…
  • Pretende-se defender que
  • Quer-se convencer-nos de que…
  • Defende-se que…
  •  

b) Fórmulas introdutivas:

  • Para começar…
  • Vamos começar por…
  • Por isso…
  • Em jeito de introdução…
  •  

c) Argumentação ou refutação da tese:

  • mas…
  • porém…
  • no entanto…
  • contudo…
  • é preciso notar que…
  • todavia…

d) Conclusão:

  • portanto…
  • logo…
  • em suma…
  • donde se concluí que…
  • para concluir
  • em jeito de conclusão…
  • para terminar…
  • por consequência…
  • por conseguinte…

e) exemplificação:

  • consideremos o caso de…
  • o exemplo de… confirmase que…
  • tal é o caso de…
  • pode-se ilustrar esta
  • afirmação com o seguinte
  • caso…
  • vejamos o seguinte
  • exemplo…

f) Ressalva:

  • só que…
  • todavia…
  • digo…
  • aliás…

g) insistência:

  • não só…mas também…
  • por um lado…e por
  • outro…
  • outra…
  • com maior razão…
  • acrescenta-se também…
  • passemos a…

h) Concessão:

  • embora…
  • apesar de…
  • mesmo que…
  • mesmo se…
  • ainda que…

i) Transições:

  • antes de passar a… é
  • preciso…
  • notar que…
  • consideremos o caso de…
  • etc

j) Enumeração ou organização lógica

  • em primeiro lugar…
  • em seguida…
  • antes de tudo…
  • por outro lado…

Advérbios e locuções adverbiais (ordem, dúvida e quantidade)

Advérbio é uma palavra invariável que pode ser usada para modificar o sentido dos verbos, dos adjectivos, ou de orações completas ou de outros advérbios para especificá-los ou completar a sua significação.

Os advérbios são designados (recebem o nome) consoante a circunstância ou ideia acessória que expressam e podem ser: de afirmação, de comparação, de demonstração ou designação, de dúvida, de exclamação ou de intensidade, de exclusão, de interrogação, de lugar, de modo, de negação, de ordem, de quantidade e de tempo.

Advérbio de ordem

Indica a ordem dos factos, tais como; anteriormente, seguidamente, sucessivamente, simultaneamente, finalmente, primeiramente, antes, depois, entretanto.

Ex.: Andam sucessivamente aos pares. Eu sou o primeiro na lista, você vem depois de mim.

Advérbio de dúvida

Indica a incerteza do facto que é expresso, tais como: acaso, não, porventura, quiçá, sem, talvez.

O tutor marcou porventura presenças?

Advérbio de quantidade

Indicam a noção de quantidade, tais como: apenas, assaz, bastante, mais, menos, mesmo, muito, muitíssimo, nada, pouco, poucochinho, quanto, quão, quase, tanto, tão.

Ontem o menino assustou um cão tão grande.

Note bem. Alguns advérbios, sobretudo de modo, podem apresentar gradação (grau dos advérbios) – grau comparativo ou grau superlativo.

Exe.: o carro andava tão depressa como a minha bicicleta.

O carro chegou tardíssimo.

Eu estou muito bem instalada.

Nas formas comparativas certos advérbios (mais bem ou melhor, mais mal ou pior), prefere-se a primeira forma do comparativo, geralmente, antes do particípio.

Exemplo: O meu fato está mais bem (ou mais mal) passado que o teu.

Locuções adverbiais

São o conjunto de duas ou mais palavras que funcionam como advérbios. Isto é, palavras que

equivalem a advérbio.

Exemplo: de novo, por aqui, por felicidade, de mão em mão, de vez em quando, com certeza, à esquerda, à direita, em cima, ao contrário, à noite, à tarde, às claras, às escuras, de quando em quando, de tempos a tempos, de bom agrado, à uma, antes de mais nada, de manhã, de tarde,…

Locução adverbial

Advérbio correspondente

  • de novo
  • novamente
  • às claras
  • claramente
  • por felicidade
  • felizmente
  • com certeza
  • certamente

Flexão dos substantivos e adjectivos: regras específicas

Substantivos

Regras específicas da flexão em género

Para melhor entender as regras específicas da flexão em género dos substantivos e adjectivos, é preciso revisitar a regra geral da formação em género ou seja, a mudança do masculino para o feminino. Já se lembrou! Que bom. Alguns substantivos e adjectivos fogem a regra geral da flexão em género e número, por isso passamos a apresentar as regras específicas de caso a caso.

os substantivos que no masculino terminam em o, tem uma palavra diferente para o feminino e outros tem diferentes terminações.

Exemplo: Avô, avó, galo, galinha; carneiro, ovelha; cabrito, cabra; padrinho, madrinha; genro, nora; padrasto, madrasta; marido, mulher; etc.

Alguns substantivos e adjectivos terminados em ao, no masculino, perdem o o, para formar o feminino: irmão, irmã; ancião, anciã; anão, anã; alemão, alemã.

2.1.Outros substantivos e adjectivos mudam o ao em oa: Beirão, Beiroa; hortelão, horteloa; leitão, leitoa; melão, meloa; patrão, patroa; leão, leoa, etc.

2.2. Outros ainda, para formar o feminino, mudam o ão, em ona, ã: babão, babona; comilão, comilona, glutão, glutona; valentão, valentona, alemão, alemã; aldeão, aldeã, cristão, cristã, são, sã, etc.

2.3. Alguns também terminados em ão têm uma forma diferente no feminino: cão, cadela; zangão, abelha; barão, baronesa; ladrão, ladra ou ladrona; lebrão, lebre; perdigão, perdiz; tecelão, tecedeira ou tecelona; etc.

os substantivos que terminam em es, or, z e l, geralmente, formam feminino juntando-se-lhe a terminação a: exemplo – português, portuguesa; director, directora; juiz, juíza; general, generala; Daniel, Daniela, etc. No entanto, esta regra tem algumas excepções.

a) Bailador, bailadeira; caiador, caiadeira; cantador, cantadeira; comendador, comendadora; lavrador, lavradeira; vendedor, vendedora ou vendedeira, etc.

b) Actor, actriz; embaixador, embaixatriz; imperador, imperatriz; motor, motriz, etc.

c) Prior, prioresa; duque, duquesa; cônsul, consulesa, congolês, congolesa, chinês, chinesa, japonês, japonesa, etc.

d) Dos substantivos terminados em z só rapaz tem forma feminina em rapariga e os adjectivos terminados em z, são uniformes quanto ao género. Exemplo – leão feroz, leoa feroz, aluno perspicaz, aluna perspicaz, cão veloz, cadela veloz.

Os nomes terminados no masculino em u, tomam o feminino a terminação a e os terminados em eu, formam, geralmente, o feminino mudando o eu em eia:, peru, perua; cru, crua; europeu, europeia; pigmeu, pigmeia; plebeu, plebeia; galileu, galileia, etc.

São excepções a esta regra: Mau, réu, judeu, sandeu, ilhéu, que formam o feminino em: Má, ré, judia, sandia, ilhoa.

Note Bem! Pelo que se referiu, verifica-se que a formação do feminino dos substantivos e adjectivos, formam-se (regem-se) segundo as mesmas regras.

Flexão dos substantivos e adjectivos em número

Os substantivos e adjectivos que no singular terminam em: a, e, i, o, u formam o plural com o acréscimo da letra s pequena, pequenas, padre, padres, esqui, esquis, negro, negros, branco, brancos, peru, perus, etc.

Os substantivos e adjectivos que no singular terminam em: em, im, om, um, formam o plural mudando-se o m em n e acrescenta-se um s: armazém, armazéns, jardim, jardins, som, sons, comum, comuns, etc.

Os substantivos e adjectivos cuja terminação seja no singular an, en, e on, formam o plural com o acréscimo de es. Exemplo – íman, ímanes; espécimen, espécimenes; hífen, hífenes, pólen, pólenes, etc.

Os substantivos e adjectivos que terminam em consoante no singular formam o plural acrescentando es. Exemplo – tutor, tutores, país, países, inglês, ingleses, paz, pazes, feliz, felizes, rapaz, rapazes, flor, flores, etc.

Os substantivos e adjectivos graves terminados em s, tem a mesma forma no singular e no plural (invariáveis quanto ao número). A diferença do singular e plural é marcada pelo determinante que o acompanha. Exemplo – o lápis, os lápis, o alferes, os alferes, um pires, três pires, um arrais, dois arrais, o cais, os cais, etc.

Os substantivos e adjectivos terminados em x no singular, formam o plural substituindo o x por ces. Exemplo – cálix, cálices; índex, índeces, etc.

Uso um cálix para tomar o vinho. Uso dói cálices para tomar o vinho branco e tinto.

Os substantivos e adjectivos que no singular terminam formam o plural de três formas diferentes:

a) Acrescenta-se um s: exemplo – irmão, irmãos, órfão, órfãos, grão, grãos, são, sãos, etc.

são excepções os substantivos alão, aldeão, anão, ancião e vilão, que podem formar o plural em; alãos, alões ou alães; aldeãos, aldeões ou aldeães; anãos ou anões; anciãos, anciães ou anciões; vilãos ou vilões;

b) Outros mudam o ão em ões: comilão, comilões; limão, limões; patrão, patrões, mandrião, mandriões, ladrão, ladrões, etc.

c) Os outros mudam o ão em ães: alemão, alemães, cão, cães, capitão, capitães, pão, pães, charlatão, charlatães, escrivão, escrivães, etc.

os nomes que no singular terminam em al, el, ol, ul, formam o plural mudando o l em is: casal, casais; leal, leais; papel, papeis, pastel, pasteis, álcool, álcoois, sol, sóis, caracol, caracóis, azul, azuis, taful, tafuis, etc.

São excepções a esta regra: mal, males; cônsul, cônsules.

Os nomes que no singular terminam em il formam o plural mudando o l em is: ardil, ardis, funil, funis; gentil, gentis, juvenil, juvenis, etc.

Os nomes que no singular terminam em il átono formam o plural mudando o il em eis: débil, débeis, fóssil, fósseis, inábil, inábeis, projéctil, projécteis, têxtil, têxteis; etc.

Há contudo, aqueles terminados em o, com a vogal tónica o fechado e que mudam esse o fechado em o aberto: almoço, almoços; caroço, caroços; coro, coros; osso, ossos; poço, poços; avô, avós; fogo, fogos; etc.

Geralmente, os substantivos abstractos, não se usam no plural como os nomes próprios, os nomes de metais, dos meses e dos ventos. Exemplo: António, Gaza, aço, ferro, vento Norte, vento Sul, etc.

a) Porém, alguns substantivos abstractos têm o singular e plural, como em afeição, alegria, amizade, cheiro, perfume, presença, satisfação, tristeza, virtude, etc.

b) Alguns substantivos abstractos normalmente só se empregam no singular, enquanto outros, só no plural, como: Alvíssaras, algures, fezes, ondas, calças, ceroulas, exéquias, núpcias, entranhas, subúrbios, viveres, etc.

A formação do grau do diminutivo e aumentativo do substantivo acrescenta-se afixos (diminutivos ou aumentativos) ao substantivo no grau normal.

Note bem: os graus aumentativos ou diminutivos não traduzem, necessariamente, a noção de grande ou pequeno, de maior ou pequeno. Muitas vezes utiliza-se o aumentativo com o valor depreciativo e o diminutivo, em determinados contextos, também podem ter este valor e noutros, valor afectivo.

Exemplo: vi o teu filhote a rebolar. Vi o teu filhito a rebolar alegremente.

Sufixos diminutivos e aumentativos usados parar formar o grau do substantivo: Sufixos diminutivos (inho/a; ito/a); sufixos aumentativo (ão, ões, ola, ote/a, ona).

Grau do adjectivo

Grau normal – o adjectivo pode qualificar simplesmente o substantivo ou exprime simplesmente uma qualidade ou um estado, sem indicar aumento ou diminuição.

Exemplo: Este rapaz é lindo.

Grau comparativo

O comparativo pode ser de superioridade, de inferioridade e de igualdade e são precedidos de dos advérbios mais, menos e tão, os quais exprimem a comparação da qualidade de uma coisa com outra coisa, ou da qualidade de uma pessoa com a outra pessoa.

a) Comparativo de superioridade – se exprime uma qualidade em maior grau.

Alberto é mais aplicado do que Manuel. Mais aplicado do que – é o adjectivo no grau comparativo de superioridade

b) de inferioridade – se exprime uma qualidade de grau inferior.

Manuel é menos aplicado do que Alberto. menos aplicado do que – é o adjectivo no grau comparativo de inferioridade

  1. c) de igualdade – se exprime uma qualidade de igual grau.

Alberto é tão aplicado como o Manuel. Tão aplicado como – é o adjectivo no grau comparativo de igualdade.

Grau Superlativo

Superlativo absoluto

a) Sintético – forma-se acrescentando ao adjectivo o sufixo (íssimo), quando o adjectivo exprime uma qualidade elevada ao grau máximo.

Exemplo: José Augusto é aplicadíssimo nos estudos.

b) Analítico – o adjectivo é antecedido dos advérbios (mui ou muito). Exprime uma qualidade elevada ao grau máximo. Exemplo: José Augusto é mui (ou muito) aplicado nos estudos.

Grau Superlativo relativo

a) De superioridade – o superlativo relativo pode indicar o mais alto grau, o mais, em relação ao todo.

Exemplo:

O Tomé é o mais aplicado. O mais aplicado está no grau superlativo relativo de superioridade.

b) de inferioridade – Se dissermos o mais baixo grau, em relação ao todo. O menos.

Exemplo:

O Inácio é o menos aplicado. Então, o menos aplicado está no superlativo relativo de inferioridade.

Os substantivos e adjectivos que variam em género, isto é, apresentam uma forma para o masculino e outra forma para feminino), são biformes quanto ao género. Os que não mudam de género, são uniformes quanto ao género.

Os substantivos e adjectivos que variam em número (singular e plural), são biformes quanto ao número. Os que não mudam de número são uniformes quanto ao número.

Há, no entanto, substantivos e adjectivos uniformes, quanto ao género e número