Por: Daniel Ngovene

Os recursos naturais tornam impossíveis a vida dos moçambicanos

Foi no passado que o homem conheceu a pior desgraça da humanidade, por causa dos recursos naturais, isto é, em nome do desenvolvimento da raça humana e da tecnologia, os homens se aniquilaram entre-se num estado, em que os filósofos chamaram de contratual onde não fazia sentido haver guerra de todos contra todos, porque tinham leis que pudesse reservar os direitos dos homem, foi em nome dessas leis que se negaram a humanidade de alguns homem, contrariando a famosa frase de Aristóteles que afirma  todo o homem é racional, neste caso a favor da superioridade de uma determinada raça. Rousseau denunciou esses problemas alegando que o direito á propriedade privado traria a escravidão, enquanto Locke defende o direito a propriedade privada que permite que cada homem tenha o gozo da sua liberdade.

Os recursos naturais por se só não  traz riqueza para uma nação, dizia Samora Machel énecessário homens que seja capaz de transformar os recursos naturais em riqueza de um país, se fomos a ver a a riqueza que se acumulou no ocidente ou na Europa foi graças aos recursos naturais. Todavia, se fomos a analisar o caso de áfrica em particular a riqueza trouxe desgraça para o povo africano.

A guerra de Cabo Delgado

Podemos analisar o caso de africa do sul que parece ter se sucedido bem em áfrica. Ora, quando Mandela conseguiu a independência na africa do sul soube aproveitar o que nenhum país africano soube aproveitar, isto é, ele descobriu que a africa do sul não tinha condições suficiente para aproveitar dos seus recursos naturais, razão pela qual colocou os brancos a gerir os seus recursos, neste caso, colocou os recursos protegidos porque deixou a economia do país para os próprios brancos, de modo que os outros não viesse aproveitar. Moçambique fez o mesmo, pode-se observar na cláusula 7 da transferência do poder do estado português para a FRELIMO, no dia 7 de 1974, que permitia que os dois países se prevenisse de qualquer evasão, porém o erro foi ter feito  acordos com um país falido economicamente, se aperceberam depois do erro enquanto estado português já tinha aproveitado o possível, para garantir a sua estabilidade econômica. A favor do capitalismo os moçambicanos foram enganado pelos os EUA,  eles trouxeram as famosas leis universais do direito do homem, enquanto por detrás trazia a desgraça para os moçambicanos.

Senhores a guerra de Cabo Delgado é resultado dos acordos mal feitos no passado, e nós estamos a sofrer consequência disso, há necessidade de se rever a nossa história de modo a ultrapassar a guerra de cabo delgado, é hora de os nossos historiadores e advogados rever a nossa história. Ora, o ex-presidente Guebuza deve ter descoberto algo tão importante para que no seu último mandato não querer deixar a presidência da FRELIMO, pode ter cometido os seus erros como homem, mas é preciso reconhecer que fez muito por este país. Os recursos descobertos torna a vida de muitos cidadãos nossos impossíveis, num estado onde temos leis e serviços secretos que funciona não é possível que por mais de 3 anos não se tenha conhecido os autores dos actos bárbaros que acontece no norte de Moçambique, se for verdade o nosso estado, não esta seguro há necessidade de se reformular as instituições públicas.

Os velhotes enquanto eram jovens, recém civilizados se emocionaram com as bolsas que eram oferecidos para os seus filhos a favor de contractos, que nem tinha o domínio da cláusulas, e mais tarde se aperceberam, mais lembraram-se das lições que tiveram nas melhores universidades do mundo, que o que esta assinado não pode ser anulado, sem que haja o entendimento entre ambas as partes, porém, com a idade os velhotes se esqueceram da boa educação que tiveram na Europa, foram anulando alguns contractos sem o consentimento das partes envolvidas, isso é segredo do estado não me pergunte, não irei responder. Velhotes pedimos para acertar as contas, somos nós os vossos netos que estamos a passar mal, em Cabo Delgado e vocês sentado na capital.