A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, estimulam as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias. A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo). Três pares de glândulas salivares lançam sua secreção na cavidade bucal: parótida, submandibular e sublingual:
Glândula parótida – Com massa variando entre 14 e 28 g, é a maior das três; situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da orelha;
Glândula submandibular – É arredondada, mais ou menos do tamanho de uma noz;
Glândula sublingual – É a menor das três; fica abaixo da mucosa do assoalho da boca.
O sais da saliva neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH neutro (7,0) a levemente ácido (6,7), ideal para a ação da ptialina. O alimento, que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelas ondas peristálticas (como mostra a figura do lado esquerdo), levando entre 5 e 10 segundos para percorrer o esôfago. Através dos peristaltismo, você pode ficar de cabeça para baixo e, mesmo assim, seu alimento chegará ao intestino. Entra em ação um mecanismo para fechar a laringe, evitando que o alimento penetre nas vias respiratórias.
Funções das glândulas salvares
A saliva possui uma importante função de actuar na dissolução dos alimentos, possibilitando que estes possam ser degustados. A saliva também dá início ao processo de digestão dos alimentos. Uma das enzimas presentes na saliva é a amilase salivar, que é responsável por começar o processo de digestão dos carboidratos na boca (Liberar saliva).
A saliva ainda apresenta outras funções importantes como possibilitar a umidificação dos lábios e da língua enquanto o indivíduo fala