O interesse para a formação de uma aliança entre a Alemanha e o Japão começou quando o diplomata japonês Hiroshi Oshima visitou o ministro das Relações Exteriores alemão Joachim von Ribbentrop em Berlim, 1935. Oshima informou von Ribbentrop sobre o interesse do Japão em formar uma aliança germano-japonesa contra a União Soviética. Von Ribbentrop acatou a proposta de Oshima e defendeu que a aliança deveria basear-se em um contexto político para opor-se à Comentar. O pacto proposto foi recebido com reações divididas no Japão. Uma facção de ultranacionalistas dentro do governo apoiou, enquanto a marinha japonesa e o Ministério das Relações Exteriores fizeram firme oposição ao pacto.

As “Potências do Eixo” aderiram ao nome formalmente após a assinatura do Pacto Tripartite, assinado pela Alemanha, Itália e Japão em 27 de Setembro de 1940 na cidade de Berlim. Posteriormente juntaram-se também a Hungria (20 de Novembro de 1940), Romênia (23 de Novembro de 1940), Eslováquia (24 de Novembro de 1940) e Bulgária (1 de Março de 1941).

Recursos económicos

A população total das nações da Aliança do Eixo era de 258,9 milhões em 1938, enquanto a dos Aliados (sem contar a União Soviética e os Estados Unidos que entraram depois) era de 689,7 milhões. Sendo assim, os Aliados tinham uma vantagem em termos populacionais de 2,7 para 1. Os líderes do Eixo tinham os seguintes números populacionais: Alemanha 75,5 milhões (incluindo os 6,8 milhões da Áustria que foi anexada), Japão 71,9 milhões (sem contar as colônias) e Itália 43,4 milhões (sem contar as colônias). Enquanto isso, a Grã-Bretanha possuía 47,5 milhões de habitantes e a França 42 milhões, sem contar suas respectivas colônias.

Principais nações constituintes da aliança do Eixo

Alemanha

Justificativas para a guerra – O Führer Adolf Hitler declararam em 1941 que a eclosão da Segunda Guerra Mundial foi resultado da intervenção indevida das potências ocidentais durante a guerra entre Alemanha e Polônia. Hitler negava as acusações dos Aliados de que queria uma guerra em nível mundial e alegou que a guerra era desejada e foi provocada por políticos judeus ou associados aos interesses judeus.

Polônia e Inglaterra

Sobre a guerra contra a Polônia, que provocou a intervenção dos Aliados contra a Alemanha, os alemães alegaram que tinham procurado resolver sua disputa com os poloneses a respeito das minorias alemãs presentes no chamado “Corredor Polonês” por meio de um acordo feito em 1934 no qual a Polônia supostamente se comprometeria em acabar com sua politica assimilacionista em relação à população alemã naquele país.

Países Baixos e região

Em maio de 1940, a Alemanha invadiu os Países Baixos da Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos sob a justificativa de que os britânicos e franceses poderiam usar a região como ponto estratégico para invadir a zona industrial de Ruhr. Em meados de 1939, quando a guerra entre Alemanha, Inglaterra e França parecia cada vez mais próxima, Hitler declarou: “As bases aéreas holandesas e belgas devem ser ocupadas! Todas as declarações de neutralidade devem ser ignoradas.

União Soviética

A Alemanha invadiu a União Soviética em 1941 por questões relacionadas ao Lebensraum e anticomunismo. Em seus primeiros anos como líder nazista, Hitler disse que aceitaria manter relações amistosas com os soviéticos sob a condição de que a Rússia recuasse suas fronteiras de acordo com o Tratado de Brest-Litovski, assinado em 1918 por Vladimir Lenin a respeito da República Socialista Federativa Soviética da Rússia, que dava grandes territórios até então detidos pela Rússia aos alemães em troca de paz durante a Primeira Guerra.

Estados Unidos

Depois do ataque japonês a Pearl Harbor e a eclosão subsequente da guerra entre Japão e Estados Unidos, a Alemanha apoiou os seus aliados e também declarou guerra contra os americanos. Durante os conflitos, a Alemanha denunciou a Carta do Atlântico e o Lend- Lease, políticas que teriam beneficiado Inglaterra e França antes mesmo da entrada dos EUA na aliança contra a Alemanha, como manobras imperialistas dirigidas para dominar e explorar países fora das Américas. Hitler criticou ainda o termo “liberdade” usado pelo presidente Roosevelt para descrever os objetivos dos EUA na guerra.

Japão

Justificativas para a guerra – O governo japonês justificou suas ações sob o argumento de que estaria tentando unir a Ásia por meio de uma Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental, liderada pelo Japão. Ainda segundo o governo, isso ajudaria o país a livrar-se do imperialismo ocidental, em especial o imperialismo americano. Os japoneses resgatavam temas do pan-asiatismo e difundiam a ideia de que o povo asiático precisava se livrar completamente de qualquer influência anglo-americana.

Itália

Justificativas param a guerra – Em junho de 1940, o Duce Benito Mussolini comentou a declaração de guerra contra os Aliados da seguinte maneira: “Nós estamos indo para a guerra contra as democracias plutocráticas e reacionárias do Ocidente que invariavelmente impediram o progresso e muitas vezes ameaçaram a existência do povo italiano.” A Itália condenou as sanções ocidentais de 1935 decretadas em resposta às ações italianas na Segunda Guerra Ítalo-Etíope. Mussolini justificou a guerra contra a Etiópia apoiando-se no episódio conhecido como Incidente de Walwal, situação em que uma guarnição de somalis sob o comando italiano e uma tropa etíope se desentenderam e atacaram-se na Eritreia Italiana.