O bloqueio continental que Napoleão impôs sobre a Grã-Bretanha foi uma retaliação ao bloqueio naval da Inglaterra. Ao formular vários planos para invadir a Grã-Bretanha, não colocou nenhum deles em prática tendo em vista que a Inglaterra era a senhora dos mares.

 Napoleão impôs o bloqueio continental à Grã – Bretanha. O Bloqueio decretou que a Europa continental, controlada por Napoleão, fecharia todos os portos aos ingleses e seus produtos e desta forma arruinaria com a economia Inglesa, deixando aquele país vulnerável às invasões francesas.

Mas para que o bloqueio desse certo era necessário que sua aplicação fosse com rigor em todo o continente sem nenhuma brecha, mas mesmo assim Portugal insistia em manter ligação com a Inglaterra.

O grande império

Bem organizado e com grandes conquistas territoriais, o império chega em 1811 dominando boa parte da Europa, que ia da península Ibérica até a Fronteira da Rússia. O Império francês era controlado por um poderoso Exército que ganhou a fama de invencível, graças às inovações em suas estratégias de guerra nas quais foram demonstradas no segundo capitulo deste trabalho.

Além disso, a França consegue fazer uma rede alianças, deixando a Inglaterra com a sensação que estava completamente isolada. Nessa rede de alianças, faziam parte Rússia, Dinamarca, Suécia e, até mesmo, a Áustria. “a Áustria, resultado de uma operação diplomática através da qual Napoleão se divorcia de sua primeira mulher, Josefina, casando-se em seguida com a filha do imperador austríaco, Maria Luiza”.

A campanha da Rússia, um grande exército

Em alguns países ocupados surgem movimentos de resistência contra os exércitos franceses, como as forças progressistas inspiradas nos ideais de nação, liberdade e igualdade, em buscavam uma constituição livre da influência francesa. A revolta popular contra os soldados franceses foi responsável pela maior derrota imposta ao Grande Exército desde o início das Guerras Napoleónicas.”

Dez mil soldados foram cercados por 40 mil espanhóis, esse episódio que fez cair por terra a insensibilidade francesa e vários movimentos de resistência nacional, a em 1809 o bloqueio continental perde sua força.

Volta o comércio nos mares Báltico e do Norte, e a Inglaterra retorna com um forte comércio; desta vez com as colónias da América espanhola e portuguesa, (Brasil). A capitulação de Bailén pelos espanhóis muda o sentido do jogo da guerra.

Napoleão achava-se imbatível e capaz de em muito pouco tempo derrotar a “aliada” Rússia e a inimiga visceral Inglaterra, conturbada em função de grave crise de natureza socioeconômica que se agravava.

A queda

A partir da derrota de Napoleão na Rússia, o império francês e o poder de Bonaparte entram em declínio, ele teve de concentrar naquele instante na tentativa de golpe de estado encabeçado pelo General Malet, e nesse processo teve também que se organizar contra a Inglaterra, pois  estava novamente fazendo uma nova aliança com a  Prússia, Rússia e Áustria outra coalizão antinapoleônica. Novamente ocorre uma grande guerra conhecida como a batalha de Leipzig.

E, mais uma vez, dois gigantescos exércitos entram em choque nos arredores de Leipzig, entre 16 e 18 de Outubro. Na “Batalha das Nações”, 320 mil soldados da Sexta Coalizão derrotam 160 mil franceses, passando directamente à ofensiva sobre o território francês. (ID, IBID)

Cansados de guerras e de um imperador tirano, os franceses não se mobilizaram a defender a nação. Em 1813 começa a campanha da França que termina com a capitulação de Paris e, “não restava a Napoleão outra coisa a fazer que não abdicar. Em 06 de Abril, a Europa estava temporariamente livre da Águia, enviada pelos aliados para ilha de Elba”, mas mesmo assim ele planejava seu retorno.