Revolta dos Mau-Mau foi um movimento ocorrido durante o processo de descolonização do Quénia (1952), iniciado pelo grupo intitulado Mau-Mau, uma organização clandestina que surgiu entre os Kikuyus, grupo étnico do Quénia.

Objetivo

O principal objectivo era de libertar o seu país do colonizador europeu (1952-1963).

Antecedentes

Os europeus entraram em território queniano em meados do século XIX. Para facilitar uma economia baseada em grandes fazendas, os britânicos expulsaram os kikuyus das terras férteis. Destituídos dos direitos civis, os quenianos exigiam uma reforma no sistema.

Era uma situação política que só teve mudado a sua táctica quando o líder político dos kikuyus, John Kenyatta, formado pela “Escola de Economia de Londres”, voltou da Inglaterra para assumir a presidência da recém-criada “União Africana do Quénia” que, em 1960, passou a integrar a União Nacional Africana do Quénia. Kenyatta transformou a organização em um partido nacionalista de massas. Quando a revolta explodiu, em 1952, ele foi preso e condenado por liderar os Mau-Mau. Kenyatta ficou na prisão até 1961.

A independência do Quénia concretizou-se em 1963. Um ano depois, o país foi reconhecido pela Comunidade Britânica das Nações, sob a presidência de John Kenyatta, o líder nacionalista que, em 1963, ocupara o cargo de primeiro premie do Quénia livre. Nos quinze anos seguintes, até a sua morte em 1978, Kenyatta presidiu a transformação da nação em um moderno Estado capitalista relativamente estável.

Consequências da revolta Mau-Mau

A guerra faz perto de 100.000 mortos do lado africano e 320.000 prisioneiros (civis e rebeldes). Vários milhares de prisioneiros foram torturados e cerca de 1000 foram executadas