A montagem dos sistemas de administração colonial em África é consequência do fração das resistências e da partilha da África pelos regimes coloniais europeus. Estes sistemas iniciaram nos finais do século XIX( 1880) e terminaram com as independências africanas(1960/70) e afirmaram-se em duas categorias distintas: centralizados e descentralizados.

A política colonial de administração não foi aplicada da mesma forma por todas as potências colonizadoras, pois era de acordo com as condições de cada território conquistado. Esta política assumiu, de um modo geral, um aspecto que ficou conhecido por ” política Indígena” que consistia no envolvimento dos africanos nos diferentes sistemas de administração e nas instituições como auxiliares na gestão dos sistemas produtivos e da administração das unidades básicas das populações locais.

Características gerais colonialismo

  • Adopção da política Indígena como garante para uma eficaz exploração colonial;
  • Utilização dos chefes africanos como apêndices do sistema de administração colonial para o controlo das populações das comunidades locais, no que diz respeito à cobrança de impostos e à exploração da mão-de-obra;

A criação de instituições de apoio à administração colonial ( postos administrativos, tribunais indígenas, escolas para indígenas, hospitais, etc).

A nível social

Assimilados: com os mesmos direitos políticos com os europeus, sabiam ler  e escrever nas línguas europeias e tinham adquirido outros valores acidentais.

A nível económico

  • O imposto de palhotas era uma das principais fontes de rendimento, pois obrigavam os africanos a fornecerem seus produtos a preços baixos e a sua mão- de- obra barata à económico colonial.