Origem

A origem da companhia de Moçambique foi criado pelo Andrade por volta de 1888 quando o governo português concedeu direitos mineiros na bacia de Búzi e do Púngué. No contexto da formação da companhia de Moçambique, a companhia tinha como objectivo imediato lucrar com o arrendamento de subconcessões, e Manica era considerado o bem mais valioso.

Em 1891, a companhia de Moçambique foi atribuída poderes majestáticas.

A partir deste ano a companhia foi autorizada por sucessivos decretos que atribuíram poder majestáticos e administrativos. E foram incluidas os decreto que sao.

  • O monopólio do comércio;
  • O exclusivo das concessões mineiras e de passear ao longo da costa;
  • Privilégio bancário e postais;
  • Direito de transferência de terras a pessoas individuais colectivas;
  • O direito de construir e explorar portos e vias de comunicação;
  • O monopólio do comércio;

Sistema tributário da Companhia de Moçambique

A tributação foi de institucionalização de regimes de impostos no território que  marcou nova fase no processo de transformação da economia camponesa em economia virada para o mercado. A fonte direita de receitas para a companhia era o imposto de palhota e de mussoco, no norte do Pungue.

Principais formas de exploração da Companhia de Moçambique

No entanto as plantações de monocultura em grande escala exigiam muito capital que as farms embora dependendo de mão-de-obra barata (trabalho forçado), foram desenvolvidas pela companhia, por algumas subconcessionárias e por alguns colonos nas margens do Zambeze, do Búzi, do Save e no litoral, tendo como principais culturas: o coqueiro, algodão, cana-de-açúcar e borracha.

 

Bibliografia

NEWITT, Malyn. História de Moçambique. Mem-Martins, Publicações Europa-América, 1997.

PÉLISSIER, René. História de Moçambique: formação e oposição, 1854-1918, 3ªed, Lisboa. Editorial Estampa. Vol II.