Estudiosos liberais do Imperialismo

John  Hobson  –  foi o  primeiro estudo  sistemático  de Imperialismo  que surgiu em  1902, para  quem o  fenómeno  se devia a acumulação de capital excedente que devia ser exportado. Seriam  motivações importantes do expansionismo a busca de novas fontes de  matéria-prima e de mercados.

Joseph Schumpeter  –  este economista  mostra as suas ideias em relação ao  imperialismo na  sua obra  Capitalism,  Socialismand Democracy, 1942.

Estudiosos do Imperialismo por parte de Marxismo

Vlademir Lenine, na sua obra clássica  intitulado  Imperialismo, etapa superior do capitalismo, explica a Primeira Guerra Mundial como consequência  do  carácter  expansionista do capitalismo monopolista. Do ponto de vista  teórico, Lenine encara o Imperialismo como a culminação  necessária  do capitalismo. O investimento estrangeiro desempenha papel fundamental na teoria leninista do Imperialismo.

A concepção de Imperialismo foi perpetrada por economistas alemães e ingleses no inicio do  século  XX, este conceito constituiu-se em duas características  fundamentais, o investimento de capital externo e a propriedade económica monopolista.

Principais países imperialistas

No decorrer do  século XIX muitos países  Europeus e Não-Europeus ataram a pratica do imperialismo, tais como: Reino Unido, França,  Bélgica, Holanda,  Itália, Alemanha, Portugal,

Espanha,  Países  Baixos, Japão,  Rússia, Estados Unidos,  Império Otomano.

Alguns exemplos do Imperialismo Britânico

África  do Sul e a Guerra Anglo-Boer, 1899-1902.  A actual  África  do Sul era uma região dominada por holandeses que eram os africânderes ou boers, que significa  camponês. Com a descoberta de minas de diamantes na região, a Inglaterra queria dominar e explorar esse território, dando incido a Guerra dos Boers pela dominação dele.

O Historiador  Brasil  Davidson, sublinha que os  Africândereschamaram a esta  guerra  a sua Guerra de Libertação, como  também  foi uma guerra que apenas envolveu brancos, a guerra dos brancos.No entanto, a Inglaterra ganhou a  guerra  e consequentemente o domínio  efectivo do mesmo, dando origem à União Sul-Africana em 1910.

A  Índia  foi mais  uns pais  afectado pelo Imperialismo  Britânico, que impôs  através  da formalidade o  domínio  militar e cultural  através  da justificativa do Darwinismo Social e do Eurocentrismo.Com o fim de acabar com o imperialismo  britânico  na  Índia  a população fez a Revolta dos  Capados, em que nacionalistas indianos apoiados pela população local e pelo exército  da Índia  reivindicavam o direito indiano à liberdade. Mas a revolta foi sufocada pela Inglaterra.

Expansão Imperialista

A segunda metade do séc. XIX, intensificou-se o processo de expansão imperialista que se estenderia ate o inicio do  século  XX. Começando por  países  europeus industrializados, principalmente a Inglaterra, esse processo levou à partilha dos  continentes africanos  e  asiático. Na mesma  época,  também  Estados Unidos e Japão exerceram actividades imperialistas em suas regiões influentes.

O colonialismo do  século  XIX diferiu bastante do  século  XVI, que se restringiu ao capitalismo comercial, cuja meta era a obtenção de especiarias, produtos tropicais e metais preciosos, e concentrou-se no continente  americano.  Nesse  período, o Estado impulsionou a expansão, segundo moldes mercantilistas.

O neocolonialismo ou imperialismo  contemporâneo, por sua vez necessitava  de mercados consumidores de  manufacturados  e fornecedores de  matéria-prima,  além  de as grandes potencias buscarem colónias  para a colocação de seu excedente populacional e novas  áreasde investimentos de  capital sua  intervenção deu-se principalmente na África e na Ásia, motivada pelo capitalismo industrial e financeiro.

No final do  século  XIX o capitalismo industrial transformou-se em capitalismo financeiro ou monopolista, e surgiram grandes conglomerados  económicos  que usaram os poderes para explorar áreas coloniais. Este facto originou rivalidades entre as  potências  pela divisão de mercados que culminariam na Primeira Guerra Mundial, em 1914.

O neocolonialismo além da necessidade de novas fontes de  matéria-prima, como ferro, cobre, petróleo, trigo, algodão e mais produtos, e de outros mercados consumidores para crescente produção industrial, as principais causas da expansão e  contradições  imperialistas explicam-se

no seguinte, a necessidade de aplicação dos capitais excedentes da economia industrial e a obtenção de bases  estratégicas  visando segurança do comércio marítimo nacional.