A palavra pagã vem do latim “paganus“, que quer dizer: “aquele que vive no campo”, ou “aquele que vive do campo”. Nesse coso, eram chamados povos pagãos, aqueles que na antiguidade tinham nos campos e plantações, seus sustentos.

O paganismo não é uma religião, mas sim um sistema espiritual que engloba diversas religiões e espiritualidades denominadas “pagãs” ou “neopagãs”. A palavra pagã tem origem latina e significa “pessoa do lugar”, “morador do campo”. Esse termo começou a se popularizar com a expansão do cristianismo na Europa, que passou a denominar de pagãos os que resistiam a dominação cristã e permaneciam com suas crenças e práticas politeístas.

Actualmente o termo “paganismo” é usado para definir várias vertentes religiosas que apresentam traços semelhantes entre si. Esses traços são:

1) Culto politeísta (crença e adoração a mais de uma representação divina);

2) Origem ou raízes pré-cristãs;

3) Centrada no culto à natureza e seus ciclos (honra aos deuses em festivais, rituais e manifestações representativas dessas forças).

4) Os Deuses estão em todas as coisas. Acreditamos na imanência divina.

5) Valorizamos nossos ancestrais, dando continuidade e lutando pelo resgate das tradições.

Religiões e vertentes pagãs

Na actualidade, podem ser encontradas algumas vertentes pagãs que se tornaram mais conhecidas e populares devido ao fenómeno da globalização. Algumas dessas vertentes são o Asatrú (chamado de paganismo nórdico), o Cultus Deorum (paganismo romano), o Kemetismo (paganismo egípcio), o Druidismo (com raízes celtas) e o Piaganismo (Paganismo Piauiense).

Os membros de grande parte das vertentes pagãs conhecidas actualmente também se auto denominam “bruxos”, palavra cuja etimologia é desconhecida, mas suspeita-se que deriva dos termos celtas brixtã (feitiço), bixto (fórmula mágica) ou brixtu (magia).