Dando início ao período de ocupação de Moçambique são instaladas feitorias em Sofala, Ilha de Moçambique e assim inicia-se uma exploração através de contactos efetuados por Lourenço Marques e António Caldeira.

Tendo em conta que Portugal era uma potencia imperialista economiccanente fragil, em 1880, foi criada, em Portugal, uma legislação que permitiu a formação de sociedade de acções as companhias e o estado português transferiu para as companhias a responsabilidade de parte de território de Moçambique com o objectivo de aliar os privados e minimizar as dispensas, e consequentemente ganhar uma parte dos recursos explorados pelos arrendadores, encontramos como forma de exploração direccta para a zona sul, e indirecta através das companhias pra a zona centro e norte de Moçambique.

Em Moçambique, existiram dois tipos de companhias:

Companhias Majestáticas

Funcionavam com autêntico estado, realizando vários tarefas da competência de um estado como a cobrança do imposto, a manutenção da defesa no território e desenvolvimento da actividade económico.

Companhias arrendatarias

Tinha um campo de acção mas restrito, estando limitadas a esfera económica. Por caso de Moçambique, estas companhias, a pedido das autoridades coloniais, também se desenvolveram algumas actividades administrativas, nomeadamente a cobrança do imposto.

Essas companhias, tinham o dever de pagar tributo/imposto ao governo Português devido a exploração dos recursos, tanto humanos, assim com naturais numa colonia Portuguesa (Moçambique neste caso).

Bibliografia  

ANDRE, Eusébio e VANICELA, Romeu Pinheiro. Introdução ao estudo de história U.C.M. Beira, CED-U.C.M 2007;

NEWITT, Malyn. História de Moçambique. Mem-Martins, Publicações Europa-América, 1997.