Após a crise do século XIV, a Europa necessitava eliminar as barreiras feudais para desenvolver o comércio através da conquista de novos mercados. Entretanto, alguns obstáculos se interpunham sobre tais interesses, como por exemplo, o monopólio árabe-veneziano sobre o comércio de produtos orientais, sobretudo, das especiarias.
Em vista de tal situação, se apresentou em Portugal a possibilidade de encontrar um caminho alternativo para se chegar ao Oriente e, desse modo, comprar diretamente os produtos orientais e assim aumentar os lucros, contornando a África pelo Atlântico e, conseqüentemente, evitando o Mediterrâneo. O ambicioso objetivo exigiria uma ampla mobilização de recursos, pois implicaria em altos investimentos. Para isso era preciso uma acumulação prévia de capital e uma liberdade em aplicá-lo que só seria possível através da centralização do poder político.
Pioneirismo Português
Foi o primeiro país europeu a se lançar as grandes navegações. Inúmeras razões concorreram para que isso ocorresse, entre elas a pouca quantidade de metais preciosos para a cunhagem de moeda, a falta de produtos agrícolas e de mão-de-obra, o desejo de expandir a fé cristã e a necessidade de conseguir novos mercados.
Além disso, Portugal era um país privilegiado em relação aos demais países europeus, pois contava com fatores que possibilitaram sua primazia nas grandes navegações: Posição geográfica estratégica ;Burguesia ávida de lucros; Paz Interna Avançada arte Náutica.
Referencias
https://policiamilitar.mg.gov.br/conteudoportal/uploadFCK/ctpmbarbacena/29062017140028788.pdf;
http://www.cursoexpoente.com.br/wp-content/uploads/2018/04/EXPANS%C3%83O-MAR%C3%8DTIMA.pdf.