Conceitos

”Para se saber se o bolo de chocolate está bom, basta comer uma fatia”

Esta é a ideia essencial da amostragem: obter informação sobre o todo, examinando apenas uma parte.

Amostragem “é uma técnica e/ou conjunto de procedimentos necessários para descrever e selecionar as amostras, de maneira aleatória ou não, e quando bem utilizado é um factor responsável pela determinação da representatividade da amostra.”

Quando se deseja colher informações sobre um ou mais aspectos de um grupo grande ou numeroso, verifica-se, muitas vezes, ser praticamente impossível fazer um levantamento do todo. Daí a necessidade de investigar apenas uma parte da população ou universo. O problema da amostragem é, portanto, escolher uma parte (ou amostra), de tal forma que ela seja a mais representativa possível do todo e, a partir dos resultados obtidos, relativos a essa parte, pode inferir, o mais legitimamente possível, os resultados da população total, se esta fosse verificada (pesquisa censitária).

 Os termos básicos usados em amostragem são:

População – Uma população é um conjunto de elementos com determinados atributos que se pretende estudar.

 Para um só  atributo em estudo, a população representa-se por uma v. a. X.

Exemplo: O conjunto de eleitores nas eleições presidenciais de 2014.

Amostra –  Uma amostra é um subconjunto finito da população.

Exemplo: Os primeiros 10 alunos inscritos na licenciatura em Gestão de Recursos Humanos da UCM.

POR QUE SE USAM AMOSTRAS?

As razões que levam os pesquisadores a trabalhar com amostras e não com toda a população – são poucas, mas absolutamente relevantes.

  • Custo e demora dos censos
  • Populações muito grandes
  • Impossibilidade física de examinar toda a população
  • Comprovado valor científico das informações coletadas por meio de amostras

A primeira razão para estudar uma amostra, em lugar de toda a população, é a questão do custo e da demora dos censos. Outra razão para estudar amostras é o fato de existirem populações tão grandes que estudá-las por inteiro seria impossível. Por exemplo, quantos peixes tem o mar?

Esse número é, em determinado momento, matematicamente finito, mas tão grande que pode ser considerado infinito para qualquer finalidade prática. Então, quem faz pesquisas sobre peixes do mar trabalha, necessariamente, com amostras. Outras vezes é impossível estudar toda a população porque o estudo destrói as unidades. Uma empresa que fabrica fósforos e queira testar a qualidade do produto que fabrica não pode acender todos os fósforos que fabricou – mas apenas alguns deles.

O uso de amostras tem, ainda, outra razão: o estudo cuidadoso de uma amostra tem maior valor científico do que o estudo sumário de toda a população. Imagine, como exemplo, que um pesquisador queira estudar os hábitos de consumo de bebidas alcoólicas entre adolescentes de uma grande cidade. É melhor que o pesquisador faça a avaliação criteriosa de uma amostra – do que a avaliação sumária de toda a população de adolescentes da cidade.