Em 1912, Alfred Wegener concebeu uma hipótese desenvolvida a partir de 1960, e actualmente relativa ao movimento dos continentes.

Nos seus estudos, Wegener percebeu-se de que a posição que os continentes ocupam entre si nunca tinha sido aquela e que eles estavam sempre.

A teoria de translação defendido por este Alemão, com base em estudo sobre o magnetismo das rochas que se encontram no interior da terra, diz que as massas continentais ocupam diversas posições ao longo dos tempos.

Muitos cientistas admitiram já há muito tempo que os actuas continentes são originado de um continente. Os cientistas ao observarem a evolução dos continentes, tiveram as seguintes conclusões relativas a cada posição, a saber:

Há 200 milhões de anos o planeta terra tinha apenas um único continente chamado Pangeia, rodeado apena por um oceano cujo nome era pintalasse.

Entre a Eurásia (Europa e asia) e africa havia uma área preenchida por agua denominada mar de Tetis hoje mar Mediterrâneo.

Acerca de 180 de milhões de anos o grande continente desmembrou-se: é formada o bloco norte a Laurásia constituída pela actual América do norte europa, asia e o sul chamado Gondwana, que abrande as actual América do sul África austrália, Índia e Antárctida.

Com o tempo, a Gondwana também se dividiu em: africa América do sul, Índia e Antárctida/Austrália. Começou a surgir entre os blocos os novos oceanos.

Há 135 milhões de anos começou a forma-se o oceano atlântico-sul e, portanto, a América do sul, a India continuou a deslocando-se para o norte. A Eurásia, começou a fechar a sua extremidade Este do mar de Tetis, inicia-se a formação do mar Mediterrâneo.

Há 65 milhões de anos, o Madagáscar distanciou-se da Africa, a Índia, fica a preste a entrar em contacto com o sudoeste da Eurásia, o mar Mediterrâneo já existia de facto, o Atlântico alargou-se cada vez mais, apenas a Austrália continuaria ligado à Antárctida.

Actualmente pode-se verificar que a Austrália separou-se da Antárctida. A América do norte ‟desligou-seˮ completamente da Eurásia deixando a Gronelândia no meio a amarica do sul junta-se à Ásia.

Veja! Migração dos continentes

Argumentos do Alfred Wegener em defesa da sua teoria:

 Um encaixe perfeito entre: as costas ocidentais da África ocidental e da América do sul, a costa oriental de Moçambique e a costa ocidental de Madagáscar;

Existência de uma ilha em regiões frias onde somente a floresta teria existido o que significa que havia um clima húmido;

A hulha na ilha de Spitzeberg, a uma latitude de 78° provem das florestas tropicais da mesma era;

As fosseis existente no Cabo (África do sul) e sudoeste africano são idênticos aos encontrado no Brasil e Uruguai;

Existência de rocha cristalina nos planaltos das Guianas e Brasil iguais da Sera-leoa, Angola.

As investigações feitas na década 60, que resultam na teoria tectónica confirmam a autenticidade da teoria de Wegener.

A teoria das placas tectónicas

Defende que por vezes entre dois cratões ou mesmo por cima deles localiza-se uma fosse onde são depositados os sedimentos eruditos nas áreas vizinhas. O peso dos sedimentos ao longo dos anos vai aumentando de tal ordem que a fosse começa a fundar-se sobre uma superfície móvel.

A sua extensão é variável: geralmente estreita, atinge centena de quilómetros de comprimento e dezena de quilómetros de largura. É desta forma que se formam os geossinclinais.

Existem dois tipos de geossinclinais que são: os mimeogeossiclinais e os eurgeossinclinais.

O mimeogeossinclina é uma fosse correspondente as zonas marginais menos subsidientes dum geossinclinais, surgindo como depressões secundárias paralelas.

A teoria da tectónica das placas admite que a superfície terrestre é composta por sete placas rígidas, deslocando-se constantemente umas em relação as outras estando este movimento relacionando com a expansão dos fundos dos oceanos, a espessura dos blocos varia entre 100 a 150km. O movimento das placas pode incluir tanto a parte oceânica como a continental.

Os principais tipos de placas tectónicas

Placa africana, Placa norte Americana, Placa Euro-asiática, Placa Antárctida, Placa pacífica, Placa Indo-Australiana.

 

Referência bibliográfica

NONJOLO, Luís & ABDUL, Ismael, A Terra  processo e fenómeno geografia dinene, Editora, 11ª. Maputo, 2003.