Falar dos grandes vazios humanos é falar das regiões que apresentam pouca ou ínfima população. Assim destacam se as seguintes regiões:
Regiões polares e subpolares:
- a precipitação é escassa e a temperatura média anual é muito baixa;
- o inverno é longo e durante um certo período do ano, não há iluminação solar;
- os solos permanecem gelados durante quase todo o ano, o que dificulta o crescimento da vegetação.
Os desertos quentes:
- a precipitação é rara, pelo que existe uma enorme escassez de água;
- a temperatura média anual é elevada e registem-se grandes amplitudes térmicas diunas;
- predominam as dunas de areia e os solos pedregosos, com afloramentos de rocha nua.
As florestas equatoriais:
- a precipitação é muito abundante e as temperaturas são elevadas durante todo o ano, o que permite o desenvolvimento de uma vegetação muito densa;
- junto ao solo, há uma grande falta de luz e também de espaço pela enorme quantidade de espécies dos estratos inferiores;
- o ambiente quente e húmido favorece a proliferação de insectos e bactérias responsáveis pela transmissão de doenças inoficiosas, como a malária e a febre amarela;
- os solos , quando perdem a cobertura vegetal, são rapidamente arrastadas pelas chuvas intensas destas regiões.
As cordilheiras montanhosas:
- o clima rigoroso, com baixas temperaturas e queda de neve frequente;
- a escassez de oxigénio, devido à rarefação do ar com a altitude;
- os grandes desníveis e a acentuada inclinação das vertentes ;
- os solos pobres e demasiado pedregosos.