Niels Bohr cientista dinamarquês, no seu modelo da estrutura atómica, de entre vários aspectos, procurou explicar a disposição dos electrões (maneira como os electrões estão colocados ou arrumados) na electrosfera. Assim, Bohr formulou os seguintes princípios:
O átomo apresenta um núcleo positivo e está rodeado de electrões (negativos).
- A electrosfera está dividida em regiões denominadas camadas, que são orbitas ou linhas bem definidas. O electrão na electrosfera encontra-se sempre numa determinada camada.
- A cada camada ou orbita corresponde um valor de energia bem definido para o sistema núcleo-electrão.
Bohr designou as camadas pelas letras K, L, M, N, O, P, Q, respectivamente, a contar do núcleo para a electrosfera. As camadas correspondem aos níveis de energia “n” que assumem valores numéricos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, contados a partir do mais próximo do núcleo ao mais afastado.
Significa que os electrões dispõem-se, primeiro, no primeiro nível (n = 1) e quando este nível estiver preenchido, passa-se a preencher o segundo nível (n = 2), assim sucessivamente.
Experiências realizadas revelam que existe um número máximo de electrões permitido em cada nível de energia ou camada. De acordo com o estabelecido por Stoner:
- 1ª Regra: o número máximo de electrões por nível de energia é calculado com base na fórmula N = 2n2 onde n representa o número de níveis de energia.
- 2ª Regra: o número máximo de electrões permitido no último nível de energia é 8, com exceção do 1º nível, que só pode conter no máximo dois electrões.
Por exemplo: para o átomo de sódio (11Na) temos a respectiva distribuição electrónica e sua localização: K = 2e–; L = 8e–; M = 1e–.
- Grupo: I A, possui um electrão na última camada.
- Período: 3º, possui três camadas na distribuição electrónica.