Questão de partida: o que conhecemos são os próprios objetos ou as representações em nós dos mesmos? Algumas teorias explicam a questão supracitada:

Realismo

Realismo defende que, nós conhecemos as coisas e não as ideias sobre elas. O que o homem conhece são as coisas, quer na forma universal (as coisas em si, transcendente em relação aos particulares – como, para Platão, os universais ante rem, isto é, a universidade perante as coisas quer na forma imanente, encontrado nas formas individuais (como, para Aristóteles, a universidade in ré, isto é, a universidade nas coisas). A universal é uma entidade geral, um conceito, uma ideia que é comum a todos os seres particulares. Portanto, para os realista, universais é o ente que predica todas as coisas, ou seja, constitui o sustentáculo do todo existente.

Idealismo

Para o idealista inglês George, a única existência dos objectos é a ideia que se tem deles; existir é ser percebido. As coisas so existem como objecto da consciência. A existência do mundo como realidade coerente e regular estaria garantida por deus. , Mente suprema e que tudo se produz e ordena.

O valor de conhecimento

Este debate é travado por duas correntes. Uma dela é o absolutismo, que não só afirma a objectividade do conhecimento, como também lhe confere um valor absoluto. Do outro lado, temos relativismo. Este atribui um valor relativo ao conhecimento, quer em função cognoscente quer em função objecto de conhecimento.

O relativismo

O relativismo tem várias subdivisões

Relativismo sensorial – segundo Protágoras (século V a.C.) o homem na medida de todas as coisas (homo mensura) o que quer dizer que todo o conhecimento é relativo, isto é, depende do sujeito cognoscente (por exemplo, a mesma a mesma agua pode parecer fria e um individuo e quente a outro.

O relativismo positivista – para Augusto Conte, pai do positivismo, nenhum conhecimento que ultrapassa a experiencia é possível por conseguinte, tão pouco poderá ser valido ou certo; tanta se de um relativismo objectivo.

Relativismo pragmático – para wiliam james (1843-1910), a validade de uma ideia só pode ser verificado pelo resultado prático, isto é, pela utilidade. Para pragmatismo, o homem foi feito para acção. Assim sendo, verdade só pode ser definida em função dessa mesma acção.