Em meados do século XV, a Europa entra em contacto directo por mar com o mundo essencialmente com o mundo tropical húmido. Foram estabelecidas assim, rotas e redes mundiais de relações marítimas intercontinentais.

Estes contactos internacionais geraram modificações profundas no campo das actividades agrícolas, pelo resultado de cruzamento de plantas, expansão de culturas para áreas onde anteriormente não existiam, selecção de plantas mais rentáveis entre outros aspectos, as quais podem, ser chamados por uma revolução biológica.

Esta revolução resultou do intercâmbio de plantas e animais de um local para outro, como de regiões temperadas para as tropicais e vice-versa. Por exemplo, a América, rica em património de culturas agrícolas difundiu rapidamente os seus produtos para várias regiões do mundo, destacando os seguintes produtos: milho, feijão, abóbora, tomate, mandioca, tabaco, entre outros.

Como consequência da revolução biológica, ocorreu no mundo uma revolução demográfica. A outra foi a facilidade com que as plantações, animais e vegetais se efectuaram bem como as grandes mutações económicas e sociais.

 

Bibliografia

HESPANHOL, António Nivaldo. Modernização da Agricultura e Desenvolvimento Territorial. São Paulo. UNESP. 2008.

MAZOYER Marcel e ROUDART Laurence. História da agricultura do Mundo Neolítico a crise contemporânea. Brasil, editora UNESP 2008.