Enquadramento taxonómico

O Pimento é do género Capsicum, que inclui actualmente 25 espécies, das quais foram domesticadas. A principal espécie é C. Anunuum, que inclui pimentos doces e pungentes, seguida de C.frutescens, nome científico do piripiri. Existem 3 espécies de menor importância global que são cultivadas em régios tropicais: C. baccatum, C.chinense e C.pubescens. O género Capsicum pertence a mesma tribo que os géneros Solanum e Lycopersicon, embora não seja monofiletico com estes.

Classificação botânica do pimento

As pimentas constituem um grupo de espécies botânicas com características próprias, que produzem frutos geralmente com sabor picante, embora também existam pimentas doces. As espécies de pimenta do género Capsicum, do qual faz parte o pimentão, pimenta malagueta, pertencem à família das solanáceas, a mesma do tomate, da beringela e da batata O nome científico do género deriva segundo alguns autores do “kapso” (picar) e outros“Kapsakes” (cápsula). No género Capsicumo número de espécies varia entre os autores, sendo cerca de 25 espécie.

De acordo com FIGUEIRA (2000), são cinco as principais espécies botânicas cultivadas no centro-sul, identificadas por pesquisadores brasileiros, seguindo-se os respectivos nomes populares: malagueta (C. frutescens), dedo-de-moça, chifre-se-veado, cambuci e sertãozinho (C.baccatum), bode, cheiro e murici (C. chinense), passarinho e cumari (C. praetermissum), cv.Agronômico 11 (C. annuum). A maioria das pimenteiras produz frutos com sabor ardido característico, devido à presença do alcalóide capsaicina na placenta, destacando-se a pimenta malagueta, pelo teor mais elevado. Constituem excepção as chamadas “pimentas doces”, como as cultivares Agronómico 11 e Cambuci. Aplantas de C. frutescenstêm um crescimento compacto e sua altura varia entre 0,30 m e 1,20 m em função das condições climáticas e de cultivo. Seu desenvolvimento é muito mais consequente em regiões quentes. As folhas são lisas e medem 6 cm de comprimento. Suas flores se caracterizam por uma corola esverdeada sem manchas de cor e com anteras violetas. Os frutos são erigidos e medem entre 0,6 cm e 4 cm de comprimento. Eles são de cor verde ou amarelo no estado imaturo e de cor vermelho no estado maduro.

Família Solanaceae
Subfamilia Solanoideae
Tribo Solanaeae
Género Capsicum
Secção Capsicum
Espécies Capsicum annuum L.

 

Capsicum frutescensL.

Tabela: 1 Classificação botânica do pimento

Origem e história da cultura

Segundo ALMEIDA (2014) afirma que as espécies de Capsicum são nativas das regiões tropicais e temperadas da América. O centro de origem C. annuum situa se na região de Peru­­­˗Bolivia, onde era cultivado a mais de 7 000 anos, e donde se expandiu para América central, de tal forma que o centro de diversidade se localiza no México. A espécie C. annuum foi introduzida na Espanha por Colombo em 1493, deu onde se dispersou pelo velho mundo. Admite se que a Ásia, o Sul da Europa, a África e América do Sul sejam sempre diversidade secundário e terciário de espécie.

Utilização e composição

ALMEIDA (2014) considera que o pimento é cultivado pelos seus frutos, que são objectos de múltipla utilizações, os frutos são consumidos em fresco ou cozinhado, verdes ou maduros. A cultura horto-industrial do pimento destina-se ao fabrico de produtos congelados ou desidratados. O alimento também e utilizado como matéria-prima para a extracção de corantes alimentares e oleorrisinas.

As massas do pimento ou produtos desidratados é convertido em pó (colorau) serve como corante e aromatizante na culinária na indústria alimentar. O pó do pimento e um ingrediente indispensável do caril, oleorresina rica em capsanoides, e utilizadas nas indústrias alimentares farmacêuticas. Para além da utilização alimentar, deíctica e medicinal, alguns pimentos são cultivadas como plantas ornamentais.

A Geografia das preferências do consumo do pimento esta relacionada com clima. Nas regiões temperadas predomina o consumo de pimentos doces, enquanto nas regiões de climas quentes e preferência pelos tipos pungentes. O pimento e rico em vitamina C, também uma fonte de vitaminas B1e B2, nos frutos maduros A e E. Os pigmentos (Carotenos, xantofilas e luteinas) presentes nos frutos vermelhos possuem propriedades antioxidantes.

A capsaicína responsável pela pungência dos pimentos, actua sobre o mecanismo da percepção da dor e reduz sintomas de Psoriase e artrite. Aplicando externamente. São de rubefascientes e carminativos com efeito analgésico. Os pimentos possuem efeitos benéficos na circulação sanguínea.

Material VegetalMorfologia

A planta é herbácea, embora a base do caule se torne lenhosa com a idade, perene, mas cultivada como anual nas regiões do clima temperado. O sistema radicular e aprumado; como geralmente acontece, as plantas transplantadas tem o sistema radicular mais ramificado e menos aprofundastes do que plantas produzidas a partir da sementeira directa. Nas cultivares actuais o sistema radicular e relativamente pouco reduzido representando cerca de 10% da massa total da planta, e atinge cerca de 30-60cm de profundidade. O crescimento é do tipo indeterminado. As plantas tem um porte erecto, podendo atingir cerca de 1,5m de altura embora a morfologia das cultivares utilizadas em estufa ou ao ar livre apresenta diferenças. Nos primeiros 8-10 nós a ramificação lateral, após o aparecimento da primeira flor, a ramificação torna se dicotôma, produzindo uma ou mais flores em cada nó. As folhas, de inserção alterna, são inteiras, peninervias, ovadas ou lanceoladas e glabras.

As flores são completas, normalmente solitárias, hermafroditas, de corola simpetela rodada, com 5-7 pétalas, geralmente brancas em C.annuum. A polinização é predominante autogâmica (> 90%). Ao contrário do Solanum, as flores do género Capsicum são nectaríferas. O fruto e uma baga de cor vermelha ou amarela quando madura, com forma e tamanho muito variável.

A cor vermelha dos pimentos é conferida por pigmentos carotenoides diferentes dos do tomate. Os pigmentos predominantes nos pimentos são a capsatina, capsorubina e a criptoxantina. Nos frutos amarelos predominam o B-caroteno e a violaxantina. Ao contrário do tomate, o fruto é oco, devido ao facto de o pericarpo crescer muito mais do que a placenta. O tecido da placenta e seco e não envolve as sementes. As sementestemforma característica de solanâceas, são achatadas, ovóides com 3-5mm de comprimento.

Classificação dos cultivares

Segundo ALMEIDA (2014), as cultivares de C. annuum pertencem a dois grupos hortícolas:

  • Grupo Grossum, que inclui os tipos designados por pimento, pimentão e paprica
  • Grupo Longum, que inclui as malaguetas (sin.jidungo no pimenta de Caiena)
  • Ė útil a partir de uma classificação de hortícola dos pimentos com base no tipo fruto. Podem considerar se entre 50-77 tipos de frutos no género Capsicum, dos quais se destacam os seguintes:
  • Bell.Este grupo e o mais importante economicamente e o contem o maior numero de cultivares.
  • Pimento-Fruto cordiforne, a cor muda de verde para vermelho durante o amadurecimento, de sabor doce.
  • Jalapeno-Frutos cónicos, de pericarpo espesso de cor verde quando imaturos e vermelho quando maduros e muito pungentes.
  • Caiena-Fruto comprido 15-25cm, vermelho quando maduro enrugamento característico. Forma curva ou irregular. Muito pungente.
  • Habanero (C.chinense) – Fruto em forma de lanterna, cor de laranja ou vermelho quando maduro, muito pungente.
  • Tabasco (frutescens) – Piripiri.

Desenvolvimento e Exigências ambientais

Sementes e Germinação

Tal como nas restantes Solanaceas, a semente de pimento e endoderme de germinação epigea. Nas cultivares híbridas do pimento doce, um grama contem 120-150 sementes. Os tratamentos as sementes são recomendados e especialmente importantes sempre que as condições ambientais não sejam propicias com uma germinação, emergência no crescimento rápido da cultura e favorece a morchidao das plantulas. As sementes podem ser tratadas com fungicidade homologado. O tratamento das sementes com hipoclorito de sódio dos bons resultados em relação a fungos e bactérias veiculadas pelas sementes. O tratamento das sementes com água quente durante 25minnutos a 90˚C e eficaz no combate a Xanthomonas.

Características Agronómicas Botânicas da semente de pimento

Número de semente por grama 120-200
Peso de 1 000 semente (g) 5-8,3
Pureza física mínima (% em massa) 97
Faculdade germinativa (%) 97
Mínima 65
Híbridos 90
Duração da faculdade germinativa (anos) 3-4
Localização das reservas Endosperma
Tipo de germinação Epigea

Tabela: 2 Características Agronómicas Botânicas da semente de pimento

A germinação das sementes de pimento e lenta em comparação de outras culturas hortícolas. O pimento é um endosperma, nãotegumentos que constituem a barreira a germinação.A aplicação de giberelinas (GA4+7) acelera a germinação, promovendosíntese do endo-ß-mananases que degradam o endosperma. A emergência ocorre se quando acumulam 182ᴼC (T0=10,9ᴼC.

No pimento, o condicionamento ósmotico das sementes acelera a germinação mas nãoaumenta a faculdade germinativa.

Clima e época de plantio

As pimenteiras são plantas originárias de regiões latino americanas de clima tipicamente tropical, sendo mais exigentes que o pimentão, em calor. A época de semeadura fica então condicionada às peculiaridades climáticas locais. Em regiões serranas de temperatura amena, o cultivo de pimenta pode ser feito de Agosto a Fevereiro. Entretanto, a época mais conveniente para a semeadura da pimenta ocorre nos meses de Setembro a Novembro em razão da sua maior exigência em calor. Em regiões de inverno quente, pode-se plantar o ano todo (FILGUEIRA, 1982)

Solo, Calagem e Adubação

Segundo CORREA (1997) , a cultura se desenvolve bem em solo areno-argiloso, contudo, a análise química do solo é importante, a fim de avaliar o nível de fertilidade e indicar a adubação correcta, de acordo com as características do solo e da planta. A calagem prévia do solo, quando ácido, é ponto de partida e condição indispensável para se o sucesso da cultura. As melhores produções são obtidas em solos com pH na faixa de 5,5 a 6,5. Como o ciclo cultural da pimenta é mais longo do que o ciclodo pimentão, recomenda-se uma adubação mais farta, na base de 200-300g da fórmula 4-16-8 por planta, o que propicia um maior período de colheita. São necessárias coberturas nitrogenadas, feitas a cada 20-25 dias, geralmente 5 vezes, dependendo do vigor e da longevidade da cultura. A utilização de formulações com 16-00-12 em alternância com sulfato de amónio, 20-25g por planta, pode ser vantajosa devido ao fornecimento não só do nitrogénio mastambém do potássio.

Propagação

Actualmente, o método de semeadura em bandejas de isopor (método mais moderno e mais prático) tem sido o mais usado por apresentar as seguintes vantagens: permite menor gasto de semente, selecção de mudas, menor danos às raízes por ocasião do transplante, melhor pegamento das mudas no campo, maior controlo fitossanitário e permitir o transplante a qualquer hora do dia. Tal processo, porém, requer infra-estrutura apropriada como a construção de uma estufa com cobertura de plástico, onde são colocadas as bandejas de 128 células sobre cavaletes, de modo que fiquem suspensas. Uma estufa de 32m2 tem capacidade para produção de 11.264 mudas (suficientes para o plantio de 1 ha. Como substrato para enchimento das bandejas,encontram-se no comércio produtos elaborados à base de vermiculita expandida, compostos orgânicos, macro e micronutrientes. Entretanto, é recomendável que o olericultor prepare o seu próprio substrato utilizando partes iguais de vermiculita expandida ou casca de arroz carbonizada e composto orgânico. Para cada 20 litros da mistura, acrescentar 500 gramas da fórmula 4-14-8. As irrigações das bandejas devem ser frequentes e brandas, a fim de evitar a lixiviação dos nutrientes. Outro processo utilizado na formação de mudas consiste na semeadura em sementeiras com posterior transplante para o local definitivo. O leito da sementeira deve ser poroso, fértil, com boa capacidade de retenção de água e bem destorroado. O canteiro para sementeira deve ter a dimensão de 80-100cm de largura (facilita tratos culturais), comprimento variável de acordo com o número de mudas que se deseja produzir, porém, nunca superior a 10 metros e altura de 15 a 20 cm. Para composição do leito da sementeira, colocar duas partes de terra para uma de esterco de curral bem curtido. Para adubação de plantio, usar de 200-300g/m2 da formulação 4-14-8, incorporada ao solo com antecedência de, no mínimo, 5 dias da semeadura. Copinho de jornal também pode ser utilizado para a produção das mudas. Para sua confecção, corta-se uma página de papel-jornal de tamanho padrão, no sentido transversal em quatro tiras. Uma garrafa de refrigerante com diâmetro de 6cm, fornece a forma, nela assinala uma altura de 10cm com uma tira de esparadrapo. Enrola-se a tira de papel para dentro, formando-se o fundo sem utilização de cola. Após a dobragem, bate-se com o fundo da garrafa sobre a mesa, de modo a moldar bem o fundo do copinho. Retirados do seu molde, os copinhos apresentam a forma de um cilindro de 10 x 6cm.

Plantio e tratamento culturais

O transplante geralmente é feito quando as mudasapresentam de seis a oito folhas definitivas, cerca de 10 a 15cm de altura, o que acontece aproximadamente num período de 50 a 60 dias, na maioria das espécies de pimenta. Mudas produzidas em copinhos de jornal ou em bandejas podem ser transplantadas mais jovens, desde que sejam intensificados os cuidados para se ter boa percentagem de pigmento. O terreno definitivo deve ser arado, gradeado, sulcado e adubado. Na véspera do transplante, faz-se uma irrigação. As mudas são colocadas em covas ou em sulcos a uma profundidade tal que possam ser cobertas com terra apenas até a uma altura do colo da planta, tendo o cuidado de não utilizar profundidade superior àquela que a muda estava no leito da sementeira ou viveiro, pois, além de não haver emissão de raízes adventícias, como ocorre com o tomateiro, mudas plantadas muito profundas podem permitir condições para que a podridão do colo se manifeste mais intensamente.

Logo após o transplante, irriga-se abundantemente. O espaçamento adequado depende das condições de clima, da cultivar e dos tratos culturais a serem empregados. Quando é esperado um maior crescimento da planta, espaçamentos maiores devem ser adoptados.

Durante o período inicial da cultura e até início de florescimento, as irrigações poderão ser mais espaçadas, visando estimular o desenvolvimento radicular de modo a tornar a cultura mais eficiente na extracção de água e nutrientes do solo, na fase de florescimento e frutificação. Recomenda-se irrigação com 20- 25mm, aplicada a cada 5 dias, preferencialmente pelo sistema de infiltração, embora o sistema de aspersão possa ser usado com restrição em virtude do agravamento de problemas fitossanitários (doenças). Actualmente, a irrigação por gotejamento, método que consiste em suprir de água as plantas em pontos localizados, tem sido amplamente utilizada pelos produtores graças à facilidade de operação do sistema, baixo consumo de mão-de-obrae grande eficiência na aplicação de água às plantas. Entretanto, é desejável que o dimensionamento e a instalação do sistema sejam feitos por técnicos especializados.

Quanto ao controle de plantas invasoras, o espaçamento usado para o estabelecimento das culturas no campo permite o uso de cultivadores mecanizados ou de tracção animal entre as linhas e o complemento manual com enxada entre as plantas.Por isso, o uso de herbicida ainda é pequeno. A pimenteira, é exemplo das outras solanáceas, extremamente susceptível a doenças fúngicas, bacterianas e a pragas, portanto, deve-se observar constantemente as plantas, visando identificar doenças e insectos que possam estar atacando a cultura. O sucesso do empreendimento exige que um bom controlo de pragas e doenças seja efectuado.

Necessidades de água e rega

O pimento e particularmentesensível tanto ao excesso como ao défice de agua no solo, pelo que a condição da rega deve ser criteriosa. O excesso de águafavorece o aparecimento de doenças radiculares (Phytophthora) e leve-a morte das plantas, se as condições da saturação prevalecerem durante um período superior a 24h. Regas excessivas durante a floração provocam o abortamento das flores e irregularidades acentuadas no teor em água do solo favorecem a incidência de necrose apical nos frutos (ALMEIDA, 2014).

O sistema de régua mais actualmente é por gota-gota, que permite a cobertura do solo e afertilização. A rega por aspersão pode facilitar a propagação de doenças como o míldio.

Em situações de regadio pouco controladas, recomenda se as regas necessárias para o estabelecimento da cultura, seguidas de uma paragem ou redução da rega até a formação da segunda bifurcação dos ramos, para favorecer o desenvolvimento do sistema radicular e evitar a abcisão das primeiras flores devido a um excesso de água. As plantulas resultantes de sementeira directa ou no viveiro, devido ao seu crescimento lento, tem necessidades de águarelativamente reduzidas, de cerca de 20% da evapotranspiração de referência. As exigênciasem água na regiãomediterrânea estimam-se em cerca de 400 a800 mm durante o ciclo cultural.

Principais pragas do pimento e produtos registados para o controle

Pragas Controle
Produto Dosagem Observação
Lagarta Rosca (Agrotins ípsilon

 

Vaquinha (Epcauta atomaria)

Trips (Frankliniela Sp)

Broca pequena do fruto

(Neoleucinoides elegantalis)

Carbamato (Sevin) 100-150g  por

 

100L água

Pulverizar junto ao colo da planta
Pulgão (Myzus persicaes) Pirmircarb

 

(PIRIMOR)

100g por 100L água  

Tabela 3: Principais pragas do pimento e produtos registados para o controle

Combate as infestantes

O combate as infestantes na cultura de pimento é importante, pois a cultura possui um crescimento inicial lento que a torna pouco competitiva. O combate a infestantes na cultura de pimento para indústria deve ser feito de forma integrada, considerado a inserção da cultura na rotação (os cereais são bom procedentes do ponto de vista de combate as infestantes) e as mobilizações do preparo do solo. Os métodosmecânicos de combate as infestantes, por meio de sachas, devem ter atenção em superficialidade do raizame activo. O lenque de herbicidas homologados para a luta químicacontra infestantes na cultura de pimento é restrito e ineficaz contra infestantes vivazes e algumas infestantes da família das Solananceas.

A competição das infestantes é mais grave na cultura instalada por sementeira directa, que exige um maiorperíodocrítico livre de infestantes desde a sementeira do que na cultura transplatada (ALMEIDA, 2014).

Colheita

Os índices de maturação para a colheita do pimento destinado ao consumo em fresco são o tamanho, a firmeza do pericarpo, a cor e o brilho dos frutos. Os frutos podem ser colhidos verdes, desde que tenham atingido o seu tamanho final (cerca de 30 dias após a antese), ou maduro(50 dias após antese) com a coloraçãocaracterísticado cultivar. Os frutos coloridos (amarelos, laranja ou vermelhos) devem ser colhidos com mais de 50% da superfície da cor.

A colheita é manual. Os frutos sao susceptíveis de sofrer danos mecanicos pelo que a colheita e posterior manuseamento devem derem feitos de forma adequada. Para poderem ser comercializados, os pimentos tem de ser colhidos com o pedúnculo aderente. A colheita faz-se de forma escalonada, normalmente uma vez por semana.

 

Referências bibliográficas

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