O desenvolvimento do Pensamento Pedagógico e da Educação desta época estava estreitamente ligado a história da religião, o cristianismo, que substituiu a concepção liberal e individualista dos gregos e um conceito de Educação prática e social dos romanos. O cristianismo passou a dar maior importância ao aspecto moral que se baseou na ideia de caridade cristã.

Nesta época surge um novo ideal educacional que se concentra no aspecto moral da pessoa humana, baseava-se na ideia de caridade cristã ou amor. Conforme esta premissa, a função principal da Educação consistia em dominar o corpo e pacificar o espírito.

Os recém-convertidos, antes de serem admitidos como membros efectivos da igreja, eram chamados de catecúmenos, e essas escolas, de catecumenatos. Mais tarde estas escolas vieram a ser organizadas pelos bispos com o intuito de preparar o clero para as igrejas que estavam sob sua direcção, e passaram a ser denominadas escolas das catedrais.

A escolástica medieval exerceu forte influência na escola e pedagogia da Europa Ocidental. O termo, escolástica, inicialmente, significou o conjunto do saber, mais tarde se deu o mesmo nome aos que escolarmente se dedicavam à filosofia e à teologia. Foi um movimento intelectual que se preocupou em demonstrar e ensinar a relação entre a razão e a fé pelo método da análise lógica.

Entre os seguidores da igreja naquele tempo, e que deram contribuição no campo educacional, haviam indivíduos cultos, filósofos e escritores onde se destacaram Santo Agostinho (354-430) e São Tomas de Aquino (1225-1274) que afirmavam que Deus é o verdadeiro mestre que ensina dentro de nossa alma embora sublinhem a necessidade de uma ajuda exterior.

O clero, na primeira metade da idade média, foi muito importante pois foi nos mosteiros que se criaram bibliotecas e escolas.