As visitas de estudo promovem o “desenvolvimento das relações interpessoais, consubstanciando-se numa melhoria das relações professor/aluno…; desenvolvimento de valores e atitudes de sociabilidade, cooperação, respeito e preservação do património histórico, cultural e natural e, desenvolvimento da capacidade de observação, pesquisa e análise, potenciam a assimilação dos conhecimentos e desenvolvem um conjunto de competências que vão para além dos conteúdos curriculares da disciplina. É trabalhado um conjunto de valores que faz parte da cidadania, aspecto que deve ser valorizado em qualquer área da educação.

As Visitas de Estudo são consideradas, tanto pela investigação, como pelo como Currículo Nacional do Ensino Básico, como recursos dotados de inúmeras potencialidades educativas. De facto, a reestruturação dos currículos tem evoluído atribuindo uma maior relevância à aplicação dos conteúdos à complexidade do mundo envolvente. Para o Departamento do Ensino Básico (2001) despertar o interesse pela realidade envolvente permite aos alunos uma visão geral e alargada das ideias importantes e das estruturas explicativas das diversas disciplinas, bem como dos procedimentos de investigação científica, reforçando o papel de uma cidadania activa, atenta e consciencializada.

A visita de estudo tem múltiplas potencialidades pedagógicas e formativas; de entre elas destacam-se as que decorrem da relação de proximidade entre professores e alunos. Num outro registo, num outro contexto de trabalho, o clima interpessoal melhora. E, muitas vezes, mais importante que os conhecimentos que se adquirem, são as descobertas mútuas que se proporcionam.