PARADOXO ESPIRITUAL 


I

Já faz tempo que insisto em segurar as minhas lagrimas, de tudo que fiz e  passei ao longo desses anos longe da luz da verdade. Vivia como um vadio  vagando nas sombras do desespero, uma vida cheio de desejos, prazeres, e por cima disso, ansiava um mundo de paz que em mim mesmo reprovava.

Cada dia passava por muitas coisas sujas, que dentro de mim cheiravam  podre de pecados, mas o meu espirito gostava, e por isso, a minha alma estava distante da luz, porque estava acorrentada no prazer mundano. Já faz tempo que eu insisto em segurar a mim mesmo por falta de amor a Deus, a minha descrença e desobediência, a irreligião e irreligiosidade, a minha falta de compaixão, desumanidade, malignidade e a perversidade que a mim mesmo criava e influenciava os outros perto de mim. 

Lembro-me das travessuras pecaminosas e catastróficas que comete por não ter servido a ti senhor. Os crimes noturnos nas esquinas do bairro, submerso nas bebedeiras e nos cigarros, nos roubos e jogos de azar, nas sabotagens e provocações, na formicação e na pornografia. Eram essas coisas que deleitavam-me.
Prazeres mundanos suculentavão meu ser, as vezes sentia que era um  caminho sujo, mas não conseguia parar. Eu sabia que estava submetendo-me a incredulidade mas eu queria mais, a minha vida estava num caos, todavia era nesse caos que sentia os altos níveis de prazer, o orgasmo da vida disfarçado de alegria e divertimento. Tive a sorte porque você a mim escolheu, e eu em ti achei um propósito e um fim. 

Eu ainda lembro dos prazeres mundanos que senti, lugares que eu me mete, amizades que eu fiz, todo esse tempo o que da minha vida eu fiz? Portanto, minha alma estava fora, alias longe de mim. Por isso, arrependo-me das injustiças que cometi, prazeres mundanos que incansavelmente eu investi, insultos que eu proferi, e caminhos desonrados que eu me meti, desconhecendo tudo que vem de ti. Hoje arrependo-me de todo tempo que passei sem oração estabelecida, caridades não retribuída, preces não firmadas. Eu estava desorientado.

II


Antes de me entregar a Deus tudo era escuro não via nada decerto e de bom  além de meu ego, por isso, vagava nas ruas procurando lugares puros. Para minha miséria, nada encontrava, porque decerto não estava preparado e procurava nos 
lugares errados. 

Eu estava obcecado com que o mundo me fornecia e esquecia a verdade  diante de mim, tinha destreza de estragar tudo que estabelecia o bem, por consequência atrais para o meu lado um escuro hemisfério. Um hemisfério cheio de maldade e infortúnio, as blasfémias e incerteza criavam em mim fluidez. Os prazeres efémeros contingentes traziam mais insensatez. Toda realidade para mim era aparente, nenhum culto por mais místico e misterioso fosse nada adiantava.

Nada fora de mim tocava e nem mexia-me, minha alma estava seca e oca.  Eu só tinha vontades do que é ilícito. Assuntos ligados ao transcendente não  tinham efeitos em mim, não sentia comoção e nem medo, porque já estava submerso na perdição e eu amava aquele estado. Alem do mais, o mundo para mim só existia. Eu era o mais importante, não tinha um pingo de optimismo de que tudo que existe, fora criado por um sumo ser misericordioso e omnipotente. Ou as causas e efeito dos fenómenos são provocado um SER superior, que gera e não é gerado, que inicia e não tem inicio e que termina e não tem fim.

Os prazeres eram agravantes, mas saborosos, entre muitos, os mais  célebres são: adultérios, formicação, furtos na casa dos vizinhos. Tudo que eu passava meio de que gostava, em mim nada repercutia nem a presença de Deus importava só era eu e minha vida que me importava. Todas merces de Allah eu negligenciava. O mensageiro de Allah eu negava. A salvação a mim não importava. Portanto, tinha uma razão não muito justificável, eu desconhecia de tudo.

III

Antes da minha submissão em Allah eu caminhava nas profundezas do terror, Por Allah, nem ousava questionar-me e nem queria o seu esplendor, nos primórdios da minha vida não me interessava saber sobre qual era minha direção e nem a minha rebelde alma desejava a eterna salvação. Ademais, eu estava submisso nas profundezas do oceano da descrença conspirando para a minha própria alma, a desgraça, a ruina, a minha danação.

Quando deparei-me com as palavras de Allah, livraram-me da capa das máculas, da depressão e da ansiedade, da tristeza e de dor, purificaram-me e encheram meu coração de amor. Ensinaram-me que só devia confiar em ALLAH, o meu senhor, meu coração já estava a sentir novos feitos, milagrosamente novas cosmovisão e novos interesses, eu esta sob mudanças abruptas.

Quando ALLAH Jurou pelo tempo que a humanidade esta na perdição, e aquele que se interdita a pratica da boa acção, cair-se-á na suma destruição, Salvos aqueles que praticam o bem ganhão eterna salvação e que fazem os esforço de recomendar a perseverança mútua para boa direção E uma voz dentro de mim dirigia palavras para mim crê em Allah, te afastará de toda calamidade, vida e convivência depurados sem nenhuma enfermidade. Uma alma, espírito imaculados cheios de sagacidade. Falece internamente e renasce como um outro homem contra as hostes do santanas o tentador. Decide lutar de valor em valor para alcançar o bem do iluminador.

 

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