Portugal esteve, no decurso dos Séculos XIX e XX, na condição de Estado não-imperialista
mas interessado na questão colonial. A política observada por este Estado, entre 1890-1930, para
manter os seus vastos domínios coloniais em África, baseou-se na estratégia de :
A. Nacionalismo económico, evidenciado pela oposição a interesses de capitais não-portugueses;
B. Promoção do povoamento dos domínios territoriais por colonos, que se responsabilizaram pelo
desenvolvimento da economia de plantações, construção e prestação de serviços ferroportuários às Colónias vizinhas.
C. Formação de uma vasta elite indígena como parceira no desenvolvimento da economia
colonial;
D. Abertura a investimentos estrangeiros, possibilitando-se, por um lado, a formação de
companhias majestáticas, com direitos administrativos, económicos e fiscais sobre as suas
concessões territoriais, e, por outro, de companhias arrendatárias. Estas entidades foram responsáveis pelo desenvolvimento da economia de plantações, construção de portos, ferrovias e estradas e serviços de processamento de matérias-primas;