Moçambique: Nampula na rota das drogas


Por Nampula entra muita droga em Moçambique. Traficantes aproveitam-se das fragilidades nas fronteiras marítimas e aéreas para fazer passar os narcóticos. Falta meios à polícia para um combate eficaz ao tráfico.
A província de Nampula serve de corredor para o tráfico de drogas. Mas há falta de meios para combater os traficantes. Segundo Germano Joaquim, diretor do Gabinete Provincial de Prevenção e Combate à Droga, Nampula tem uma larga costa marítima, muito difícil de vigiar com os recursos existentes.

"Se as condições de trabalho fossem mais eficientes, podíamos sobrevoar com helicópteros em todas as zonas; podíamos entrar nos vagões dos comboios, mas não se consegue lá chegar por causa dos problemas financeiros. Podíamos constituir diversas brigadas e espalhar em quase toda a província, mas onde estão os carros e respetivos combustíveis? Então, a problemática financeira passa a ser limitante."

Segundo os últimos dados oficiais disponíveis, no ano passado, as autoridades apreenderam 359 kg de canábis e 4 kg de heroína em Nampula.


Germano Joaquim
Nampula lidera as apreensões

Este ano, a província tem liderado as apreensões no país. Em janeiro, a polícia deteve três cidadãos na posse de mais 50 kg de canábis, sete pontas de marfim e notas de dólar falsificadas. Na semana passada, foram apreendidos pelo menos 32 kg de heroína na posse de dois moçambicanos provenientes do distrito de Nacala, onde fica o maior porto de águas profundas da África Austral.

A origem da droga é desconhecida, mas sabe-se que tinha como destino a capital, Maputo. Foi o que anunciou Zacarias Nacute, porta-voz da polícia moçambicana em Nampula.

"Já estamos a fazer um trabalho com vista a identificar os proprietários desta droga para posteriormente encaminharmos às nossas subunidades para a sua responsabilização por comercialização de produtos proibidos no nosso território nacional."

"Barão da droga" em Moçambique

Maputo é tido como um dos maiores centros de circulação de drogas no país. Em 2010, o Departamento norte-americano do Tesouro acusou um dos empresários da capital, Mohamed Bachir Suleman, de ser um "barão da droga" em Moçambique, com uma rede "que contribui para a tendência crescente de tráfico de narcóticos […] na África Austral". Mas a Procuradoria-Geral da República disse que investigou o caso e não encontrou provas das acusações.

Especialistas dizem que Moçambique é um dos principais corredores do tráfico de heroína do Afeganistão para a Europa. Mas não só. As autoridades estão também preocupadas com a produção de algumas drogas no país. É o que diz Germano Joaquim, do Gabinete Provincial de Prevenção e Combate à Droga de Nampula.

‘‘A nossa província tem 23 distritos, destes há os têm municípios António Sete, cidades e vilas, e existe a zona rural, daí que a problemática da droga é toda ela diferenciada; há aqueles que se destacam no consumo, que é o caso das cidades, e temos a preocupação daqueles que enveredam pela produção no caso das zonas rurais'', disse.

Para ajudar a combater o fenómeno, o gabinete provincial, em parceria com o setor da saúde, formou, no ano passado, mais de 700 jovens sobre esta problemática. Este ano, o gabinete pretende reativar os núcleos antidrogas nas escolas.

Fonte:https://www.google.com/amp/s/amp.dw.com/pt-002/mo%25C3%25A7ambique-nampula-na-rota-das-drogas/a-47741476

Moçambique: Nampula na rota das drogas Por Nampula entra muita droga em Moçambique. Traficantes aproveitam-se das fragilidades nas fronteiras marítimas e aéreas para fazer passar os narcóticos. Falta meios à polícia para um combate eficaz ao tráfico. A província de Nampula serve de corredor para o tráfico de drogas. Mas há falta de meios para combater os traficantes. Segundo Germano Joaquim, diretor do Gabinete Provincial de Prevenção e Combate à Droga, Nampula tem uma larga costa marítima, muito difícil de vigiar com os recursos existentes. "Se as condições de trabalho fossem mais eficientes, podíamos sobrevoar com helicópteros em todas as zonas; podíamos entrar nos vagões dos comboios, mas não se consegue lá chegar por causa dos problemas financeiros. Podíamos constituir diversas brigadas e espalhar em quase toda a província, mas onde estão os carros e respetivos combustíveis? Então, a problemática financeira passa a ser limitante." Segundo os últimos dados oficiais disponíveis, no ano passado, as autoridades apreenderam 359 kg de canábis e 4 kg de heroína em Nampula. Germano Joaquim Nampula lidera as apreensões Este ano, a província tem liderado as apreensões no país. Em janeiro, a polícia deteve três cidadãos na posse de mais 50 kg de canábis, sete pontas de marfim e notas de dólar falsificadas. Na semana passada, foram apreendidos pelo menos 32 kg de heroína na posse de dois moçambicanos provenientes do distrito de Nacala, onde fica o maior porto de águas profundas da África Austral. A origem da droga é desconhecida, mas sabe-se que tinha como destino a capital, Maputo. Foi o que anunciou Zacarias Nacute, porta-voz da polícia moçambicana em Nampula. "Já estamos a fazer um trabalho com vista a identificar os proprietários desta droga para posteriormente encaminharmos às nossas subunidades para a sua responsabilização por comercialização de produtos proibidos no nosso território nacional." "Barão da droga" em Moçambique Maputo é tido como um dos maiores centros de circulação de drogas no país. Em 2010, o Departamento norte-americano do Tesouro acusou um dos empresários da capital, Mohamed Bachir Suleman, de ser um "barão da droga" em Moçambique, com uma rede "que contribui para a tendência crescente de tráfico de narcóticos […] na África Austral". Mas a Procuradoria-Geral da República disse que investigou o caso e não encontrou provas das acusações. Especialistas dizem que Moçambique é um dos principais corredores do tráfico de heroína do Afeganistão para a Europa. Mas não só. As autoridades estão também preocupadas com a produção de algumas drogas no país. É o que diz Germano Joaquim, do Gabinete Provincial de Prevenção e Combate à Droga de Nampula. ‘‘A nossa província tem 23 distritos, destes há os têm municípios [sete], cidades e vilas, e existe a zona rural, daí que a problemática da droga é toda ela diferenciada; há aqueles que se destacam no consumo, que é o caso das cidades, e temos a preocupação daqueles que enveredam pela produção no caso das zonas rurais'', disse. Para ajudar a combater o fenómeno, o gabinete provincial, em parceria com o setor da saúde, formou, no ano passado, mais de 700 jovens sobre esta problemática. Este ano, o gabinete pretende reativar os núcleos antidrogas nas escolas. Fonte:https://www.google.com/amp/s/amp.dw.com/pt-002/mo%25C3%25A7ambique-nampula-na-rota-das-drogas/a-47741476
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Moçambique: Nampula na rota das drogas | DW | 01.03.2019
Por Nampula entra muita droga em Moçambique. Traficantes aproveitam-se das fragilidades nas fronteiras marítimas e aéreas para fazer passar os narcóticos. Falta meios à polícia para um combate eficaz ao tráfico.
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