4. O Casamento: Macungudzo

O casamento tradicional do povo sena realiza-se da seguinte maneira:
Chegado o tempo de escolher mulher para casar, o “ sena”, dirige-se a um amigo, o vulgo “ Nhacuvunzira” e encarrega-o de procurar a rapariga escolhida e de a informar sobre as suas pretensões. A escolha recai numa rapariga que seja da sua raça mas de família diferente Mututo. Estes factos são ainda reminiscências do totemismo e a escolha endoganismo.

Iniciando os primeiros passos, o noivo trata de arranjar o “m¢pepe ”- dinheiro para entregar os pais da noiva como prova dos seus intentos. Os pais da noiva fazem o mesmo, os de noivo.
Feito isso, o noivo arranja uma galinha que mata e vai entregar a mulher que escolheu para madrinha,- para que dela faça presente aos futuros sogros e que significa pedir serviço -mulenga Tana” que consiste o noivo antes de casar, servir os sogros por alguns anos. Em continuação das negociações arranja-se “saguate”- dativa mais substancial e valiosa o <<M¢Tonilo>>- o dinheiro ou gado com significado de pedir a noiva em casamento.

No sul do vale de Zambeze predomina o”levatia” - o noivo constrói a sua própria palhota com ajuda dos parentes, situado deste modo próximo da casa dos futuros sogros.
Algum tempo depois findo acto sexual o marido sai da palhota, a tia e outra mulheres vão verifica se consumou o acto e a noiva estava ou não virgem. Apoderam-se do despojo e saem da palhota em algazarra, mostrando o pano que ela era pura.
No dia seguinte, os noivos vão banhar-se devendo a madrinha dar banho o noivo e padrinho à noiva ou vice- versa. Esta cerimónia chama-se kussambiça. Do momento que engravidarem não deixa a mulher de manter relações sexuais que só já em estado avançado da gravidez o deixa de fazer. MARQUES (1960, pp, 17).
4. O Casamento: Macungudzo O casamento tradicional do povo sena realiza-se da seguinte maneira: Chegado o tempo de escolher mulher para casar, o “ sena”, dirige-se a um amigo, o vulgo “ Nhacuvunzira” e encarrega-o de procurar a rapariga escolhida e de a informar sobre as suas pretensões. A escolha recai numa rapariga que seja da sua raça mas de família diferente Mututo. Estes factos são ainda reminiscências do totemismo e a escolha endoganismo. Iniciando os primeiros passos, o noivo trata de arranjar o “m¢pepe ”- dinheiro para entregar os pais da noiva como prova dos seus intentos. Os pais da noiva fazem o mesmo, os de noivo. Feito isso, o noivo arranja uma galinha que mata e vai entregar a mulher que escolheu para madrinha,- para que dela faça presente aos futuros sogros e que significa pedir serviço -mulenga Tana” que consiste o noivo antes de casar, servir os sogros por alguns anos. Em continuação das negociações arranja-se “saguate”- dativa mais substancial e valiosa o <<M¢Tonilo>>- o dinheiro ou gado com significado de pedir a noiva em casamento. No sul do vale de Zambeze predomina o”levatia” - o noivo constrói a sua própria palhota com ajuda dos parentes, situado deste modo próximo da casa dos futuros sogros. Algum tempo depois findo acto sexual o marido sai da palhota, a tia e outra mulheres vão verifica se consumou o acto e a noiva estava ou não virgem. Apoderam-se do despojo e saem da palhota em algazarra, mostrando o pano que ela era pura. No dia seguinte, os noivos vão banhar-se devendo a madrinha dar banho o noivo e padrinho à noiva ou vice- versa. Esta cerimónia chama-se kussambiça. Do momento que engravidarem não deixa a mulher de manter relações sexuais que só já em estado avançado da gravidez o deixa de fazer. MARQUES (1960, pp, 17).
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