Paralelo entre a morte de Sócrates e de Jesus Cristo:



Sócrates e Jesus eram ambos pessoas carismáticas e consideradas enigmáticas ainda em vida. Nenhum dos dois deixou qualquer escrito, e precisamos confiar na imagem e impressões que eles deixaram em seus discípulos e contemporâneos. Ambos eram mestres da retórica e tinham tanta autoconfiança no que falavam que podiam tanto arrebatar quanto irritar os seus ouvintes. Ambos acreditavam falar em nome de uma coisa que era maior que eles mesmos. Ambos desafiavam agudamente os que detinham o poder na sociedade, apontando sem piedade as hipocrisias e falsos fundamentos em que se assentavam para cometer toda a sorte de abusos e injustiças. Foi isto que no fim lhes custou a vida. Afinal, os que questionam são sempre perigosos para os poderosos e pseudo-sábios de todas as épocas. Tal como Cristo que era um revolucionário, que foi acusado e executado confirmando pela sua morte a verdade do seu ensinamento, Sócrates também morreu pela verdade pois o seu sentimento interior foi em contradição da crença religiosa e da constituição política do seu povo. Cristo era um homem como Sócrates, um Mestre cuja vida foi virtuosa e que tornou o homem consciente do que era a verdade em geral, do que deve formar o fundamento da consciência. Foram duas individualidades com destinos semelhantes.
Apesar da semelhança entre os destinos de Cristo e Sócrates, há diferenças na forma como ambos morreram. A morte de Cristo foi por um lado a morte de um homem, de um amigo que a violência fez morrer que se tornou a salvação dos homens. A morte de Jesus foi uma lenta e longa agonia que começou com a subida ao calvário. Jesus morreu no meio de tormentos e de injúria, com uma morte em comunhão na medida que estava rodeado doutros homens pregados na cruz. Comunicou na morte com aquele que agonizava perto de si. A sua morte foi tragicamente vivida, foi uma morte ensaguentada em que Jesus sofreu lentamente a dor dos pregos em suas mãos e da coroa de espinhos em sua cabeça. Jesus morreu solitário na cruz, no monte das oliveiras,em grande sofrimento e agonia gritando:

"Meu Deus porque me abandonaste?", ( in Jean Brun, página 99)
Paralelo entre a morte de Sócrates e de Jesus Cristo: Sócrates e Jesus eram ambos pessoas carismáticas e consideradas enigmáticas ainda em vida. Nenhum dos dois deixou qualquer escrito, e precisamos confiar na imagem e impressões que eles deixaram em seus discípulos e contemporâneos. Ambos eram mestres da retórica e tinham tanta autoconfiança no que falavam que podiam tanto arrebatar quanto irritar os seus ouvintes. Ambos acreditavam falar em nome de uma coisa que era maior que eles mesmos. Ambos desafiavam agudamente os que detinham o poder na sociedade, apontando sem piedade as hipocrisias e falsos fundamentos em que se assentavam para cometer toda a sorte de abusos e injustiças. Foi isto que no fim lhes custou a vida. Afinal, os que questionam são sempre perigosos para os poderosos e pseudo-sábios de todas as épocas. Tal como Cristo que era um revolucionário, que foi acusado e executado confirmando pela sua morte a verdade do seu ensinamento, Sócrates também morreu pela verdade pois o seu sentimento interior foi em contradição da crença religiosa e da constituição política do seu povo. Cristo era um homem como Sócrates, um Mestre cuja vida foi virtuosa e que tornou o homem consciente do que era a verdade em geral, do que deve formar o fundamento da consciência. Foram duas individualidades com destinos semelhantes. Apesar da semelhança entre os destinos de Cristo e Sócrates, há diferenças na forma como ambos morreram. A morte de Cristo foi por um lado a morte de um homem, de um amigo que a violência fez morrer que se tornou a salvação dos homens. A morte de Jesus foi uma lenta e longa agonia que começou com a subida ao calvário. Jesus morreu no meio de tormentos e de injúria, com uma morte em comunhão na medida que estava rodeado doutros homens pregados na cruz. Comunicou na morte com aquele que agonizava perto de si. A sua morte foi tragicamente vivida, foi uma morte ensaguentada em que Jesus sofreu lentamente a dor dos pregos em suas mãos e da coroa de espinhos em sua cabeça. Jesus morreu solitário na cruz, no monte das oliveiras,em grande sofrimento e agonia gritando: "Meu Deus porque me abandonaste?", ( in Jean Brun, página 99)
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