Por 2000 anos, a Índia e a China foram as áreas mais ricas do mundo. Não existem estatísticas da antiguidade, mas historiadores econômicos estimam que por longos períodos o PIB da China correspondeu a 30% do total do PIB mundial e o da Índia 25% do total.



Há 2.000 anos havia comércio entre estes países asiáticos e os europeus que admiravam suas belas mercadorias. Há 1.000 anos o comércio ligava a Ásia e o sul da África.



As coisas mudaram quando o imperialismo britânico se espalhou pelo mundo. Em 1757, a Companhia Britânica das Índias Orientais tomou o controle da rica região de Bengala.

Em poucos anos, as pessoas no local foram atingidas pela pobreza, visto que suas lavouras de algodão foram arrebatadas para a Inglaterra. Nos anos 1800, a Inglaterra promoveu Guerra à China e a forçou a abrir suas fronteiras às mercadorias estrangeiras como o ópio.

Em 1900, o PIB combinado da Índia e da China havia caído dos antes 55% do total mundial para apenas 15%, muito embora 40% da população mundial vivia nos dois países. A fome acometia a Índia e a China regularmente, com frequência ceifando a vida de milhões de pessoas.



Em 1947, a Índia obteve independência da Inglaterra e começou a construir uma economia nacional em cooperação com União Soviética. Isso significou a construção de uma indústria pesada e um controle cuidadoso das importações e das exportações.

Em 1949, o partido comunista chinês tomou o poder e começou a construir sua própria versão de uma economia socialista.

Ambas as nações permaneceram pobres por muitos anos, embora algum progresso pudesse ser registrado. Nos anos 1960 e 70, a Índia começou sua revolução verde. Novas variedades de lavouras, fertilizantes e irrigação foram introduzidas e a Índia se tornou capaz de alimentar sua população.

Durante o mesmo período, a China construiu muitas escolas e clínicas em áreas rurais e tentou diversificar sua produção e estabelecer uma autossuficiência local.



Durante os anos 1980, a China mudou suas políticas econômicas e introduziu reformas econômicas de mercado, o que significou um sistema econômico capitalista. Desde então, o PIB da China tem crescido a um ritmo acelerado e a nação é hoje a segunda maior economia do mundo e o maior produtor mundial de bens industriais.

A Índia iniciou os mesmos tipos de reformas nos anos 1990, com as quais ela migrou sua economia de mercado altamente controlada em direção ao modelo neoliberal de privatização das indústrias estatais, além de modificar as leis para que os grandes conglomerados tivessem mais facilidade de atuação. Seu PIB agora está crescendo rapidamente para a grande alegria dos grandes conglomerados e dos investidores internacionais.



Ambos os países possuem programas espaciais e missões planejadas para a Lua. Ambos os países possuem bombas nucleares e investem em seus programas militares. Ambos os países possuem um crescente numero de bilionários. A maioria em ambos os países ainda é formada por pobres da zona rural.



Na China, entretanto, a pobreza absoluta e a fome tem sido reduzida gradativamente, enquanto que a Índia ainda possui o maior grupo de pessoas desesperadamente pobres e desnutridas do mundo.



No cenário global, ambos os países tem ganhado influência. Eles comerciam e cooperam com países na África, na América Latina e na Europa, bem como com seus países vizinhos. Empresas chinesas e indianas estão construindo fábricas e minas em outros continentes e sua influência política está crescendo com seu novo poder econômico.



A Índia e a China desejam que o século XXI seja um século asiático onde o centro do poder mundial seja novamente a Ásia e não a Europa ou a América do Norte. Nesta luta, eles estão equilibrando sua relação com os EUA que possuem bases militares ao redor das fronteiras do Japão, Coréia, Ásia Central, Afeganistão, Paquistão e nas ilhas nos oceanos Índico e Pacífico
Por 2000 anos, a Índia e a China foram as áreas mais ricas do mundo. Não existem estatísticas da antiguidade, mas historiadores econômicos estimam que por longos períodos o PIB da China correspondeu a 30% do total do PIB mundial e o da Índia 25% do total. Há 2.000 anos havia comércio entre estes países asiáticos e os europeus que admiravam suas belas mercadorias. Há 1.000 anos o comércio ligava a Ásia e o sul da África. As coisas mudaram quando o imperialismo britânico se espalhou pelo mundo. Em 1757, a Companhia Britânica das Índias Orientais tomou o controle da rica região de Bengala. Em poucos anos, as pessoas no local foram atingidas pela pobreza, visto que suas lavouras de algodão foram arrebatadas para a Inglaterra. Nos anos 1800, a Inglaterra promoveu Guerra à China e a forçou a abrir suas fronteiras às mercadorias estrangeiras como o ópio. Em 1900, o PIB combinado da Índia e da China havia caído dos antes 55% do total mundial para apenas 15%, muito embora 40% da população mundial vivia nos dois países. A fome acometia a Índia e a China regularmente, com frequência ceifando a vida de milhões de pessoas. Em 1947, a Índia obteve independência da Inglaterra e começou a construir uma economia nacional em cooperação com União Soviética. Isso significou a construção de uma indústria pesada e um controle cuidadoso das importações e das exportações. Em 1949, o partido comunista chinês tomou o poder e começou a construir sua própria versão de uma economia socialista. Ambas as nações permaneceram pobres por muitos anos, embora algum progresso pudesse ser registrado. Nos anos 1960 e 70, a Índia começou sua revolução verde. Novas variedades de lavouras, fertilizantes e irrigação foram introduzidas e a Índia se tornou capaz de alimentar sua população. Durante o mesmo período, a China construiu muitas escolas e clínicas em áreas rurais e tentou diversificar sua produção e estabelecer uma autossuficiência local. Durante os anos 1980, a China mudou suas políticas econômicas e introduziu reformas econômicas de mercado, o que significou um sistema econômico capitalista. Desde então, o PIB da China tem crescido a um ritmo acelerado e a nação é hoje a segunda maior economia do mundo e o maior produtor mundial de bens industriais. A Índia iniciou os mesmos tipos de reformas nos anos 1990, com as quais ela migrou sua economia de mercado altamente controlada em direção ao modelo neoliberal de privatização das indústrias estatais, além de modificar as leis para que os grandes conglomerados tivessem mais facilidade de atuação. Seu PIB agora está crescendo rapidamente para a grande alegria dos grandes conglomerados e dos investidores internacionais. Ambos os países possuem programas espaciais e missões planejadas para a Lua. Ambos os países possuem bombas nucleares e investem em seus programas militares. Ambos os países possuem um crescente numero de bilionários. A maioria em ambos os países ainda é formada por pobres da zona rural. Na China, entretanto, a pobreza absoluta e a fome tem sido reduzida gradativamente, enquanto que a Índia ainda possui o maior grupo de pessoas desesperadamente pobres e desnutridas do mundo. No cenário global, ambos os países tem ganhado influência. Eles comerciam e cooperam com países na África, na América Latina e na Europa, bem como com seus países vizinhos. Empresas chinesas e indianas estão construindo fábricas e minas em outros continentes e sua influência política está crescendo com seu novo poder econômico. A Índia e a China desejam que o século XXI seja um século asiático onde o centro do poder mundial seja novamente a Ásia e não a Europa ou a América do Norte. Nesta luta, eles estão equilibrando sua relação com os EUA que possuem bases militares ao redor das fronteiras do Japão, Coréia, Ásia Central, Afeganistão, Paquistão e nas ilhas nos oceanos Índico e Pacífico
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