A busca de si é ao mesmo tempo busca do verdadeiro saber e da melhor maneira de viver: por outras palavras, é simultaneamente investigação do saber e da virtude. Saber e virtude, em Sócrates, identificam-se. O homem não pode ter certeza senão para saber aquilo que deve fazer ou aquilo  que deve ser; e tal saber é a própria virtude. Este é o princípio fundamental da ética socrática. 

Para ser virtuoso , não é necessário que renuncie ao prazer. A virtude não é a negação da vida humana, mas vida humana perfeita; engloba o prazer e é acima de tudo o prazer máximo. A diferença entre o homem virtuoso e o hhomh que não é, está em que o primeiro sabe avaliar os prazeres e escolher o maior e o segundo não sabe fazer essa avaliação e entregá-las ao prazer do momento. 

Portanto, segundo SovratSó, a virtude e a ciência, primeiro que tudo porque não se pode ser virtuoso conformando-se simplesmente com as opiniões correntes e com as regras de vida já conhecidas. É ciência porque é investigação , investigação autónoma dos valores em que a vida se deve fundar.