É frequente tratarmos as doenças na base de medicamentos químicos (antibióticos, analgésicos,
etc), mas não podemos nos esquecer que os medicamentos químicos têm duas faces: 1.Aliviam 
alguns males e 2.causam outros piores. Estudos mostram que um dos piores efeitos dos 
medicamentos químicos é a perda da resistência imunológica, facto que se associa ao hábito
notável no nosso meio de pessoas altamente dependentes de medicamentos químicos que para 
aliviar uma ligeira dor de cabeça ou uma simples indisposição recorrem a “comprimidos”. Está
claro que a desvantagem e o risco dos medicamentos químicos são muito maiores que as 
vantagens.
Não quero com isso dizer que as pessoas abandonem a fé que têm nos medicamentos químicos, 
mas sugiro a busca de alternativas terapêuticas mais significativas, dai que nesta matéria reservo 
uma abordagem sintética em torno do tema URINOTERAPIA pois considero ser uma terapia 
significativa.
O QUE É URINOTERAPIA?
Segundo VASCONCELOS (2013), A urinoterapia é um tipo de terapia alternativa em que a 
pessoa bebe ou passa no corpo o próprio xixi (urina) para prevenir ou curar doenças e fortalecer 
o organismo. Por estranho que pareça, muita gente segue o tratamento, temos de entre vários o 
Por: Adelino José Chipangura
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exemplos: O lutador brasileiro Lyoto Machida, campeão dos meios-pesados do Ultimate 
Fighting Championship (UFC), é um dos adeptos da urinoterapia.
A urinoterapia não é assunto de hoje, factos mostram que é uma das medicinas mais antigas e as 
pessoas da antiguidade sabiam que a urina é uma coisa boa como remédio e serve para curar 
quase todas as doenças sem provocar nenhum dano. Por exemplo:
Na Índia se usava e se usa a urina para tratar os tumores até malignos e a artrite. Neste país as 
pessoas se banham e massageiam com a própria urina, como se conhece o caso do Sr. Pasain exprimeiro ministro da Índia que tomava, banhava e se massageava com sua própria uria, bem 
como usava-a como shampoo no cabelo e dizem que nunca ficou doente apesar dos seus 95 anos 
de idade.
No Japão se usava e se usa a urina para tratar gonorreias e Sifilis;
Nos países Árabes se usava e se usa a urina para a encefalite e a piorreia;
Na Nicaragua para tratar conjuntivite, inflamações, verminose, câncer e outras doenças;
Na América central por exemplo e El Salvador existe amplamente a tradição de combater 
enfermidades como: picadas de cobra, feridas, queimaduras e sinusites utilizando a urina.
O abandono desta prática resulta do desenvolvimento da medicina com a produção de milhares 
de medicamentos químicos passando-se a ver a urina como algo anti-higiênico. A pergunta de 
reflexão que se coloca hoje é: esse milhares de medicamentos químicos resolveram os problemas
de saúde das populações?
Se reflectirmos seriamente, notaremos que cada vez que se controla uma espécie de vírus
maligno pelo descobrimento de vacinas, nasce outro tipo de vírus mais resistente e fecundo, 
temos o exemplo da Lepra, Gripes, Febres, HIV-Sida, Ébola…etc. É possível que algum dia se 
controle o HIV-Sida, no entanto será certo que aparecera outro tipo de enfermidade pior que o 
HIV-Sida.