Tipos de ética

Cada tipo de ética se diferencia a partir daquilo que é a base para a ação moral. Ética racionalista Muito utilizada e estudada pelos gregos antigos, a ética racionalista explica que o indivíduo consegue submeter sua vontade e determinar suas condutas através da sua razão. Neste caso, o pensamento racional é capaz de compreender o que é o bem, guiando as atitudes, definir o que é bom ou mau, certo ou errado, seja para a vida individual ou em sociedade.

Ética teleológica

É o tipo de ética que analisa e reflete as consequências possíveis de uma ação. O comportamento ético está fundamentado em seu objetivo, em sua finalidade.

Ética teológica ou cristã Diferente da ética racionalista, a ética teológica não acredita na razão como um aspecto que controla as vontades ou atitudes do ser humano. Neste caso, a ética está fundamentada na fé. Assim, os princípios éticos e a orientação para as ações encontram-se explicados na Bíblia, o livro sagrado do cristianismo. A pessoa ética é aquela que se aproxima de Deus, seguindo os seus mandamentos e ensinamentos. Nesse caso a ação contrária a ética é identificada também como pecado. Saiba mais sobre ética cristã.

Ética deontológica

A ética desenvolvida pelo filósofo Immanuel Kant toma como base a ideia do dever (em grego, deon).

Nela, compreende-se o indivíduo como plenamente capaz de saber como se deve agir, e assim podendo agir conforme o dever. Kant explica que o dever vem antes do conceito do bem ou mal, do que é certo ou errado. Sendo assim, o indivíduo deve agir de forma ética independente do que ele pode receber de consequências quanto ao seu comportamento. O dever é um juízo a priori, independente da experiência.

A ética deontológica está ligada a ética profissional, se relacionando aos conjuntos de ações que um profissional deve realizar no exercício da sua profissão. Saiba mais sobre a ética profissional.

Ética utilitarista

É o tipo de ética que se baseia na utilidade da ação moral, por exemplo, proporcionar o bem para o maior número de pessoas. John Stuart Mill, filósofo defensor da ética utilitarista, defendia que a boa ação era aquela capaz de produzir o máximo de felicidade possível para um maior número de pessoas.

Neste caso, a ética está voltada para atitudes práticas onde o individuo deve avaliar a situação antes de efetivamente agir, pensando em quantas pessoas vão se beneficiar através de sua ação.