Lúcia Raúl Muchanga

A obra de Hans Jonas [19031993] exerceu grande influência no pensamento ambientalista, particularmente no que diz respeito às suas bases filosóficas e futuros desdobramentos na esfera política. No livro “O Princípio Responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização tecnológica”, publicado em 1979, Jonas denuncia o abuso do domínio humano sobre a natureza, o que poderia causar sua destruição. Para tanto, valeu como exemplo do choque causado pelo terrível poder destruidor das bombas atómicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki.

A possibilidade de utilização de tecnologias com tal potencial destruidor edevastador, como é o caso da energia nuclear, estaria evidenciando a necessidade deestruturação de uma nova ética, agora capaz de impor limites à evolução tecnológica acelerada e descontrolada. Já nas primeiras linhas do prólogo do Princípio Responsabilidade, Hans Jonas alertou para o fato de que a ciência e a técnica actuais,impulsionadas incessantemente pela actividade económica, estariam movimentando forças nunca antes conhecidas, cujos efeitos destrutivos, remotos e cumulativos de sua intervenção sobre a natureza, passariam a exigir uma nova reflexão no campo da ética.

Jonas considerou que a humanidade, de posse de um poder até então inexistente,o das avançadas tecnologias, necessitaria de uma ética que norteasse seus actos, não apenas no plano individual, mas, sobretudo, no colectivo e político, pois são acções que produzem efeitos e possuem abrangência espaço temporal de tal ordem que, em épocas anteriores, não poderiam ter sido cogitado devido à inexistência, ainda, de tais condições.

O domínio da natureza pela técnica veio acompanhado de inúmeros resultados inesperados, cujas consequências imprevisíveis muitas vezes fogem de controlo e administração. Actualmente, o próprio ser humano está sujeito à acção da technétransformadora, pois as modernas tecnologias, particularmente as biotecnologias, são capazes de introduzir elementos completamente novos e fazer das pessoas o objecto do seu agir.

 Nas palavras de Jonas (2006: 57), o próprio homem passou a figurar entre os objectos da técnica. O Homo Faber aplica sua arte sobre si mesmo e se habilita apre fabricar inventivamente o inventor e o confeccionador de todo o resto. O prolongamento da vida, o controle do comportamento humano e a manipulação genética testemunham de forma contundente esse salto qualitativo no agir humano.

 

O princípio responsabilidade de Hans Jonas: A condição de existência da humanidade

Como afirmado anteriormente, sobressai no pensamento de Hans Jonas a busca de um novo imperativo para balizar a acção do homem, que supere o modelo construído pela Ética tradicional, centrada no indivíduo singular e na simetria das relações intersubjectivas, chamada, pelo filósofo,de ética da simultaneidade. A ênfase de Jonas é pela remodelação de um novo imperativo, ultrapassando o formulado por Kant, e capaz de dar contado aspecto vital da condição humana. Ou seja, Jonas intenta alcançar uma fundamentação ontológica e ética para os desafios com os quais se defrontao homem moderno, herdeiro de um legado tecnológico de potencial destrutivo.

É, portanto, através da nova Ética delineada por Jonas, diversa da Ética tradicional, que será possível compreender a relação homem natureza, privilegiando os elementos essenciais do antropocentrismo clássico, mas observando também os componentes da biosfera e da biologia.

Cuida-se, assim, de um novo olhar que irá pensar a ideia de vida inserta na própria formulação do imperativo ético. Donde a afirmação anteriormente feita de que a fundamentação alcançada reside no carácter ontológico e ética da vida. Jonas erige o novo imperativo da seguinte forma:Um imperativo adequado ao novo tipo de agir humano e voltado para o novo tipo de sujeito actuante deveria ser mais ou menos assim: Aja de modo a que os efeitos da tua acção selam compatíveis com a permanência de uma autêntica vida humana sobre a Terra; ou expresso negativamente: Aja de modo a que os efeitos da tua acção não sejam destrutivos para a possibilidade futura de uma tal vida; ou, simplesmente: Não ponha em perigo as condições necessárias para a conservação indefinida da humanidade sobre a Terra; ou, em uso novamente positivo: Inclua na tua escolha presente a futura integridade do homem como um dos objectos do teu querer.

Considerando que o ponto nuclear da discussão referente à filosofia moral consiste em estabelecer os pressupostos racionais para justificar a acção do homem e de suas decisões perante os problemas que surgem, os imperativos formulados por Jonas evidenciam que uma nova Ética mais alargada e colectiva é necessária para enfrentar a crise de um mundo ameaçado pelo poder desmedido da técnica. Sublinhe-se a fundamentação ontológica alicerçada na própria vida, ou nas palavras de Ricoeur, “esse ser, é o vivente e, nele, a própria vida [...]”, conditio sinequa non para a organização do homem na esfera vital e política.

Éticas tradicionais e centradas no sujeito: principais características

 

Na senda de Hans Jonas passaremos a expor os elementos mais importantes presentes nas concepções das chamadas “éticas tradicionais”, e que gravitam em torno dos seguintes elementos: todo o domínio das relações com o mundo extra-humano, toda a dimensão da techne (habilidade), com excepção da medicina, era considerado eticamenteneutro. O lócus específico da ética estava directamente ligado à polis. Assim,o tear do homem estava estritamente dirigido para essa finalidade. Outro elemento importante diz respeito ao carácter antropocêntrico da ética tradicional.

A significação ética estava stricto sensu relacionada directamente ao homem com o homem. Visto dessa forma, a relação com as coisa se com os seres naturais em geral, é no fundo, mediata entre pessoas.Aprofundando um pouco mais a reflexão sobre as características das éticas tradicionais temos o agir humano se preocupando com as relações imediatas, jamais requerendo um panejamento para médio ou longo prazo. Os efeitos remotos ou consequências distantes da acção não eram levados em conta, e sim considerados obras do acaso.

 Pois, o universo moral consiste nos contemporâneos e o seu horizonte futuro limita-sena compreensão do percurso do mundo, ainda assim é possível agir em conformidade com a lei moral. “Portanto, a ética tradicional se definefundamentalmente por ser uma ética da simultaneidade e das imediatas” (ibidem.36). Concluindo o viés interpretativo, referindo-se ao autor da moral dos costumes, Jonas arremata declarando que “nenhum outro teórico da ética foi tão longe na diminuição do lado cognitivo do agir moral”.

 

Ética da responsabilidade: uma nova Ética

Jonas diz claramente que as novas capacidades de acção exigem uma nova ética, e isso está explicitamente anunciado em sua obra mais importante O Princípio Responsabilidade 1979.

De acordo com JONAS (2006). Na senda da renovação da ética podemos afirmar que á humanidade vive um tempo absolutamente novo, ímpar, sem parâmetros anteriores.

A técnica moderna se especializou tanto e assumiu dimensões jamais imaginadas com uma exequibilidade fascinante e arrebatadora, com uma eficácia pragmática de alta grandeza, tudo isso com novos objectos e consequências que os regulativos das éticas tradicionais se tornaram obsoletos, ineficazes.

Importa notar que os expedientes da tecnociência impuseram ao homem contemporâneo uma nova forma de agir, tanto frente aos seus semelhantes, quanto ao próprio mundo extra-humano. O Princípio Responsabilidade de Jonas deixa muito evidente esse tipo de abordagem. Nas pesquisas de Neves (1999), e remetendo a um texto de Jonas datado também de 1979, encontrasse a afirmação que já em Toward a Philosophy of Technology (Para uma Filosofia da Tecnologia) o nosso filósofo desenvolveu e sistematizou essa problemática.

Assim, a tecnologia do passado é vista como da “posse”(possession) e do “estado” (state), isso em virtude de la ser exercida tradicionalmente pela posse de instrumentos em vista de um estado de equilíbrio entre meios, necessidades e objectivos. Tudo era tido como“um conjunto de empreendimentos e capacidades”. Todavia, a tecnologiacontemporânea, objecto das análises de Jonas, é caracterizada como uma“empresa” (enterprise) e um “processo” (process), não aparecendo mais o elemento de satisfação de necessidades de forma isolada, ele acontececomo um agregado numa relação circular entre meios e fins, em que cada ciclo de sucesso é “passport” para um novo desenvolvimento futuro, pois a realidade se apresenta como um “impulso dinâmico”.

Hans Jonas analisa que a era tecnológica moderna avança deforma exponencial e sua “auto-procriação cumulativa” se reverte em“auto-proliferação”; trata também que a capacidade do homem esgotaos recursos em vista de favorecer a um maior consumo de progresso tecnológico é qualquer coisa de avassalador, tudo isso em vista de um auto-justificado consumo de bens. Na visão de Jonas esse processo auto justificador se imbrica numa rede que também se auto-alimentade forma sincronizada.

 

Denuncia então que, o Homo Faber se colocou acima do homo sapiens, visto que, “o triunfo do homo Faber sobre o seu objecto externo significou, ao mesmo tempo, o seu triunfo na constituição interna de homo sapiens, da qual outrora ele costumava ser uma parte servil”. Jonas faz uma advertência directamente ao âmbito da “filosofia da tecnologia” e diz que entrou em jogo agora a problemática dos fins da humanidade. (JONAS: 2006, 43)

 

Essa denúncia é grave e isso será a substância fundamental de todo o seu tear ético-filosófico. Sendo assim,a intervenção tecnológica acopla ao seu conteúdo a mais fundamental dimensão da vida humana, ou seja, a sua finalidade. Naturalmente que aqui se manifesta e se materializa cabalmente o ideal baconiano, para oqual o único obstáculo é a exequibilidade, e“tudo o que é possível deve serrealizado, isso desconhecendo todos e quaisquer limites que não sejam o da exiguidade”[1].Daí Jonas conclui que a divisão entre saber teórico e prático desapareceu, o que deu origem a uma nova forma de saber preditiva que incide sobre as implicações futuras das acções presentes”. Ainda na mesma perspectiva, Jonas insiste que atendendo à dimensão escatológica da tecnologia, o saber preditivo é indispensável eobrigatório para uma acção responsável definindo, desta sorte, o novo desempenho do conhecimento no domínio moral (suprimindo a separação radical kantiana entre moral e conhecimento).

A fronteira entre o que é fruto da natureza e o que é produto do homem diluiu-se sobremaneira e o artificial tomou conta da totalidade do real.

Desse modo, a “transformação da essência do agir humano” é apontadapor Jonas como uma alteração qualitativa que a tecnologia moderna operou sobre todas as formas de vida.

 

Fundamentos da ética da responsabilidade

Para que a ética da responsabilidade adquira status próprio, ou seja, para que ela garanta validade universal, a exigência precípua é que passe por uma fundamentação de cunho filosófico. Para tanto, os seus enunciados teóricos (exigência de racionalidade) são necessários, porém, insuficientes porque existem também exigências de ordem prática a satisfazer. Jonas dirá que a primeira questão diz respeito “à doutrinados princípios da moral; e a segunda, à doutrina de sua aplicação”.Ele elege a responsabilidade como princípio fundamental para dirigirão e fundamentar uma ética para a era tecnológica.

Para efectiva resta empreitada Jonas vai se defrontar com muitas teorias e que, em vez de obstaculizar o caminho, antes ao contrário, elas farão com que as aparentes dificuldades se revertam em oportunidades a mais para expor o seu tratado. Seguindo esse raciocínio, O Princípio Esperança de Ernest Bloch é um desses desafios a ser superado, o que para o autorda “nova ética” não passa de um exercício para apontar os equívocos desse princípio. Pensar a ética da responsabilidade e decidir agir deacordo com a compreensão que dela se procura ter caracterizam umaoposição ao utopismo de Bloch, “fato quepermite abrir espaço necessário para a construção de uma das colunasde sustentação da ética do futuro”. (NEVES: 1999, 602). Assim, Jonas contrapõe O Princípio Esperança ao Medo, fruto da precaução, da prudência; nisto consiste a superação e afirma que Jonas empreende na sua teoria da responsabilidade.

Iniciaremos propriamente a fundamentação da “nova ética” não pelo carácter comum da responsabilidade, mas exactamente pondo em relevo as características singulares que tal noção assumeno pensamento Jonasiano.

É da natureza do pensamento de Jonas deixar evidente que ele não está falando de um medo paralisador do agir, egoísta, que só receia por si, um “medo patológico” tratado por (HOBBES: 72), mas ao contrário, o que está em jogo é um medo que implica numa desresponsabilização do sujeito. Quanto ao termo“heurística”, esse evoca a “noção” de descoberta, de poder, cabe ser traduzido também como a atitude de pôr boas questões suscitadas pelo receio, pela possibilidade de vulnerabilizar algo ou alguém. Com base nessa hermenêutica é que Jonas toma-o como suporte para a sua teoria. Eis a razão porque o que aparentemente parecia fraqueza agora se constitui numa forma de ponderar (empowerment),força para agir, coragem para assumir receios, mas também “estímulopara a investigação ou procura de conhecimento, senão dos efeitos,pelo menos das possibilidades dos efeitos” (NEVES:1999, 603).

Importa dizer que o medo não se instala automaticamente, a exemplo de uma reacção abrupta, algo parecido com uma atitude instintiva dedefesa, o medo Jonasiano é anterior ao desejo e actua bem cedo como motivação psicológica, subjectiva da filosofia moral.

 

Ética e Tecnologia

Parece óbvio que as questões concernentes à tecnologia moderna devem fazer parte do campo de alcance da ética. Porém, quando se adestra essa área, percebe-se que são poucos os estudos efectivamente focados no tema, e que a própria questão tecnológica aparece diluída em meio a vários outros assuntos, não merecendo a necessária atenção especial.

Os próprios conceitos de tecnoética ou ética para a tecnologia, não estão bem definidos e nem são encontrados com facilidade nos principais dicionários de filosofia disponíveis para consulta. Mario Bunge é um dos poucos autores que apresenta uma definição para a tecnoética. 

Segundo ele, a tecnoética é o ramo da ética que investiga os problemas morais levantados pela tecnologia. Trata, entre outras, das questões que envolvem os impactos ambientais e sociais dos megas projectos tecnológicos, da utilização de máquinas e dispositivos poupadores de trabalho, do uso de recursos da alta tecnologia (high-tech) para objectivos “bárbaros” e a justificação moral de políticas e planos sociais no campo de aplicação das tecnologias.

A necessidade de uma ética para a tecnologia ganhou força após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), pois, a partir daquele evento, cresceu o número de pessoas, incluindo cientistas e filósofos, que passaram a se preocupar com os efeitos, nem sempre favoráveis, do uso das modernas tecnologias. Começou-se a perceber que as crescentes práticas capitalistas estavam se apossando completamente dos destinos da tecnologia, desvinculando-a de qualquer preocupação de ordem metafísica, ontológica ou religiosa, orientando-a única e exclusivamente para a criação de valor económico. As consequências dessa autonomia da moderna tecnologia, em relação aos valores éticos e morais, teriam sido, entre outras, o aumento da concentração de renda, a exclusão social e o perigo da destruição do habito humano.

Evidenciava-se, dessa forma, um conflito entre a suposta racionalidade das coisas,pressuposto da ciência tal como o racionalismo clássico a concebia, e a visão de um mundo desequilibrado, marcado pela irracionalidade e ameaçado pela barbárie.

Sabe-se que um dos princípios que regem a modernidade tecnológica são a razão instrumenta, o agir para determinados fins, e que a tecnologia moderna se estrutura a partir de acções, práticas e instituições orientadas para a obtenção desses fins, via de regra atrelado a interesses económicos industriais. Por outro lado, também é conhecido o fato de que amaioria das decisões associadas às tecnologias e seus usos têm um forte impacto social ouambiental, muitos com resultados negativos imprevisíveis.

Pode-se assim chegar a dois pontos de extrema relevância:

 

  1.  Os interesses do desenvolvimento tecnológico muitas vezes estão emoposição aos da sociedade e do meio ambiente;
  2. Em muitos casos, não se tem como prever os danos (resultados nãointencionais) que os desenvolvimentos tecnológicos podem causar.

 

Conclusão

As reflexões que levantámos circunscrevemJonas considerou que a humanidade, de posse de um poder até então inexistente,o das avançadas tecnologias, necessitaria de uma ética que norteasse seus actos, não apenas no plano individual, mas, sobretudo, no colectivo e político, pois são acções que produzem efeitos e possuem abrangência espaço temporal de tal ordem que, em épocas anteriores, não poderiam ter sido cogitado devido à inexistência, ainda, de tais condições.

O próprio homem passou a figurar entre os objectos da técnica. O Homo Faber aplica sua arte sobre si mesmo e se habilita aprefabricar inventivamente o inventor e o confeccionador de todo o resto. O prolongamento da vida, o controle do comportamento humano e a manipulação genética testemunham de forma contundente esse salto qualitativo no agir humano.

Importa notar que os expedientes da tecnociência impuseram ao homem contemporâneo uma nova forma de agir, tanto frente aos seus semelhantes, quanto  ao mundo extra-humano.

Hans Jonas analisa que a era tecnológica moderna avança de forma exponencial e sua “auto procriação cumulativa” se reverte em“auto-proliferação”; trata também que a capacidade do homem esgotaos recursos em vista de favorecer a um maior consumo de progresso tecnológico é qualquer coisa de avassalador, tudo isso em vista de um auto-justificado consumo de bens. Na visão de Jonas esse processo autojustificador se imbrica numa rede que também se auto-alimentade forma sincronizada.

A fronteira entre o que é fruto da natureza e o que é produto do homem diluiu-se sobremaneira e o artificial tomou conta da totalidade do real.

Desse modo, a “transformação da essência do agir humano” é apontada por Jonas como uma alteração qualitativa que a tecnologia moderna operou sobre todas as formas de vida.

 

Bibliografia

JONAS, Hans. 2006. O princípio responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Rio de Janeiro,Contraponto.

  ______. 1998. Pour une éthique du futur. Paris, Payot & Rivages.

  ______. 2013.Técnica, medicina e ética: sobre a prática do princípio responsabilidade. São Paulo, Paulus.

  KANT, Immanuel. 1984.Fundamentação da metafísica dos costumes. In: Os pensadores. 2. ed. São Paulo,Abril Cultural.

  NEVES, M. do C. P. 199. 9Éticas tradicionais e ética do futuro: contributos einsuficiências do pensamento de Hans Jonas. In:______. Da naturezae do sagradoHomenagem a Francisco Vieira Jordão. Porto. Edição.

 ______. 2000. Uma ética para a civilização tecnológicaArquipélago/ Série Filosofia. Ponta Delgada: Universidade dos Açores.

  RICOEUR, P. 2000.The concept of responsibility: an essay in semantic analysis. Chicago, The University of Chicago Press.

  WEBER, Max. 1994. Economia e sociedade. Brasília, Editora da UnB.



[1](NEVES:1999, 593)

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