É unânime considerar que a Historiografia do século XVIII foi um dos marcos significativos da História. Foi a era do início das revoluções industriais marcadamente pela correlação de forças do sistema católico-feudal com o sistema capitalista ou melhor a correlação de forças entre a aristocracia feudal e a burguesia defensora do capitalismo. Temos que considerar que a historiografia do Iluminismo, teve o domínio da natureza através do trabalho, centrou-se no conhecimento realidade através da experiência.

Além da dialéctica do pensamento iluminista (Tevas-Luz), ela teve as seguintes características:

– Admissão da existência dum sentido na História;

– Admissão duma só História;

– Alargamento do Objecto da História. Ao invés de apenas retratar histórias dos reis e outras figuras importantes, o objecto da História é alargado a todos os aspectos da sociedade: á economia, os costumes, as instituições, etc.

Na historiografia do iluminismo destacaram-se entre vários os seguintes pensadores: Voltaire, Montesquieu, Francis Bacon, René Descartes, Mably, Condoreet, Bayle, Diderot, Buffon, Quesnay, Turgeau, Holbach, Jean Jeaque Rosseau. Este último procura defender a teoria da soberania popular, como fonte de legitimidade do poder, o amor, a liberdade e a independência, a igualdade entre os homens, o amor fraternal e universal, o amor a natureza e a vida simples e espontânea, o casamento por amor.