A FRASE E SEUS CONSTITUINTES

 

Uma frase é uma unidade linguística composta por constituintes que se combinam para transmitir uma ideia completa. Os constituintes de uma frase podem incluir palavras, frases menores, cláusulas ou outros elementos gramaticais. Esses constituintes são organizados de acordo com as regras gramaticais da língua para formar uma estrutura coerente.

Para RAPOSO et al. (2013: 302 - 336), a frase é uma sequência de palavras organizadas numa estrutura hierárquica (também designada estrutura de constituintes por formar diferentes tipos de grupos de palavras), obedecendo aos princípios e regras gramaticais de uma língua, ou seja, deve possuir conteúdo proposicional e núcleo verbal. Assim, com base no posicionamento desses autores, podemos assumir que são as gramáticas a descreverem as regras e os princípios gramaticais para estruturar e interpretar as frases. Assumimos também que a frase é uma sequência de palavras que obedece a determinados parâmetros de uma dada língua. Assumimos finalmente que as palavras, ao se combinarem, vão formando diferentes tipos de grupos de palavras (inferiores ou superiores).

A introdução de uma frase geralmente inclui um constituinte chamado sujeito, que é o elemento da frase que realiza ou sofre a acção expressa pelo verbo. O sujeito pode ser um substantivo, pronome ou frase nominal. Além disso, a introdução da frase também pode conter um constituinte chamado predicado, que é o elemento que expressa a acção realizada pelo sujeito.

 Os grupos classificam-se em função da classe de palavras a que pertence o núcleo do grupo. Na estrutura da frase, existe a organização estrutural da frase (ou selecção estrutural, quando se pretende falar da classe sintagmática ou subcategorização), organização funcional da frase (ou selecção funcional, quando se fala da função gramatical) e a organização semântica da frase (ou selecção semântica, quando se pretende identificar o papel temático do predicador), em todas estas estruturas as palavras se combinam para formar grupos de palavras articulados entre si, obedecendo a uma estrutura hierárquica (idem: 336, 383-388).

Por exemplo, considere a seguinte frase: "O gato está dormindo." Nesta frase, o sujeito é "o gato", que é um substantivo acompanhado pelo artigo definido "o". O predicado é "está dormindo", que é composto pelo verbo "está" e o verbo no particípio "dormindo". Juntos, esses constituintes formam uma frase completa que transmite a ideia de que o gato está em estado de sono.

No entanto, é importante ressaltar que as constituições e estruturas das frases podem variar de acordo com a língua e o contexto. A introdução da frase pode ser mais complexa e conter outros constituintes, como adjuntos, complementos, advérbios, entre outros.

A compreensão dos constituintes que compõem uma frase é essencial para a comunicação eficaz na linguagem. Através do uso adequado desses elementos, podemos construir frases coerentes e transmitir nossas ideias de forma clara. Ao explorar o tema "A frase e seus constituintes", pudemos compreender como esses elementos se organizam e desempenham papéis específicos na estrutura da frase. Portanto, ao aprimorar nossa compreensão desses constituintes, podemos melhorar nossa habilidade de expressão verbal e escrita.

Uma frase é uma unidade linguística composta por um ou mais constituintes que se combinam para transmitir um significado completo. Os principais constituintes de uma frase são: Sujeito: é o constituinte que realiza ou sofre a acção expressa pelo verbo na frase. Ele pode ser uma pessoa, animal, objecto ou uma entidade abstracta. Geralmente, o sujeito é um substantivo, pronome ou expressão nominal. Por exemplo, na frase "O gato pulou na mesa", o sujeito é "o gato".

Verbo: é o constituinte que expressa a acção ou estado descrito na frase. Ele indica o que o sujeito está fazendo ou como ele se encontra. O verbo pode ser uma única palavra (como "correr", "dormir") ou uma expressão verbal (como "estava falando", "deveria ter feito"). Na frase de exemplo, o verbo é "pulou".

Objecto: é o constituinte que recebe a acção do verbo. Ele pode ser directo, quando recebe a acção directamente, ou indirecto, quando recebe a acção através de uma preposição. Por exemplo, na frase "O gato pulou na mesa", "na mesa" é o objecto indirecto.

Complemento: é um constituinte que completa o sentido do verbo ou de outro elemento da frase. Ele pode ser obrigatório ou facultativo, dependendo do verbo utilizado. Por exemplo, na frase "Eu gosto de chocolate", o complemento é "de chocolate".

Adjunto: é um constituinte opcional que adiciona informações extras à frase. Pode ser de diversos tipos, como adjunto adverbial (indica circunstâncias de tempo, lugar, modo, etc.), adjunto adnominal (modifica um substantivo) ou adjunto adverbial (modifica um adjectivo). Por exemplo, na frase "Ele correu rapidamente na pista", "rapidamente" é um adjunto adverbial.

Predicado: é o conjunto formado pelo verbo e seus complementos e adjuntos. Ele expresso a acção ou estado descrito na frase. Na frase "O gato pulou na mesa", o predicado é "pulou na mesa".

Uma predicação é a forma de organizar a informação expressa por uma proposição. Na predicação existem dois termos articulados: uma entidade sobre a qual se diz qualquer coisa (sujeito) 6 e um comentário (predicado), o que se exprime sobre essa entidade, Raposo et al. (2013: 352).

Advérbio: é um constituinte que modifica o verbo, o adjectivo ou outro advérbio. Ele geralmente indica circunstâncias de tempo, lugar, modo, intensidade, entre outros. Por exemplo, na frase "Ela falou gentilmente", "gentilmente" é um advérbio que modifica o verbo "falou".

Adjectivo: é um constituinte que modifica um substantivo, atribuindo-lhe uma qualidade ou característica. Ele descreve ou qualifica o substantivo. Por exemplo, na frase "A casa é grande", "grande" é um adjectivo que modifica o substantivo "casa".

Segundo CUNHA & CINTRA (2002: 162–167) afirmam que nas línguas românicas, como o português, predomina a ordem directa (SU+V+OD+OI ou SU+V+OD), estrutura seguida em frases declarativas. Entretanto, existem outras estruturas que podem ser de natureza estilística ou gramatical. Na inversão de natureza estilística, dos factores que concorrem para a alteração da posição dos constituintes na frase destaca-se a ênfase3; na inversão de natureza gramatical (em outras palavras de natureza sintáctica), os autores fizeram um estudo considerando apenas a posição do verbo relativamente ao sujeito (V+SU) e ao predicativo (Predicativo+V).

Frase nominal: é uma frase que tem um substantivo ou uma expressão nominal como seu constituinte principal. Ela pode conter outros elementos, como adjectivos, artigos e pronomes, para complementar ou modificar o substantivo. Por exemplo, na frase "O carro vermelho é novo", "O carro vermelho" é uma frase nominal.

 

Frase verbal: é uma frase que tem um verbo como seu constituinte principal. Ela pode conter outros elementos, como sujeito, objecto, complementos e adjuntos, para complementar ou modificar o verbo. Por exemplo, na frase "Eles estão estudando para a prova", "estão estudando para a prova" é uma frase verbal.

Artigo: é um constituinte que antecede um substantivo e indica o seu número (singular ou plural) e a sua especificidade (definido ou indefinido). Em inglês, os artigos são "a", "o" e "os". Por exemplo, na frase "Eu comprei um livro", o artigo "um" antecede o substantivo "livro".

Pronome: é um constituinte utilizado no lugar de um substantivo para evitar repetições. Eles podem ser pessoais (eu, você, ele), possessivos (meu, seu, dele), demonstrativos (este, aquele, isso), entre outros. Por exemplo, na frase "Ela me disse que está ocupada", o pronome "ela" substitui um substantivo anteriormente mencionado.

Conjunção: é um constituinte que liga palavras, frases ou orações, estabelecendo relações entre elas. Existem diferentes tipos de conjunções, como coordenativas (e, mas, ou), subordinativas (que, se, porque) e correlativas (tanto...quanto, nem...nem). Por exemplo, na frase "Eu gosto de chocolate e sorvete", a conjunção "e" liga os substantivos "chocolate" e "sorvete".

Interjeição: é um constituinte utilizado para expressar emoções, sentimentos ou reacções. Elas não possuem uma relação sintáctica directa com o restante da frase, mas contribuem para a expressividade do discurso. Por exemplo, na frase "Ai, que susto!", a interjeição "Ai" expressa surpresa ou susto.

Partícula: é um constituinte que desempenha uma função gramatical específica na frase. Em algumas línguas, como o japonês, as partículas têm um papel fundamental na estruturação da sentença, indicando casos gramaticais, funções sintáticas ou relações entre os termos. Por exemplo, na frase "Watashi wa Nihongo o benkyō shimasu" (Eu estudo japonês), as partículas "wa" e "o" marcam, respectivamente, o sujeito e o objeto da ação verbal.

CONCEITO DE FRASE

O conceito de frase é fundamental na linguística e na gramática, representando uma unidade de significado completa. Geralmente, uma frase consiste em um grupo de palavras organizadas de acordo com as regras gramaticais e sintácticas de uma determinada língua. Ela pode expressar uma ideia, uma declaração, uma pergunta, um comando ou qualquer outra forma de comunicação.

Embora não haja uma única definição universalmente aceita de frase, muitos estudiosos forneceram suas próprias descrições e análises sobre o assunto. Aqui estão algumas citações e referências relevantes sobre o conceito de frase:

"A frase é a unidade mínima de comunicação que possui um sentido completo e é constituída por uma ou mais palavras." – LYONS (1995).

"Uma frase é uma sequência de palavras gramaticalmente estruturada que expressa um pensamento completo." – RADFORD (2004).

"A frase é uma construção linguística que contém uma estrutura sintáctica coerente e uma mensagem semântica completa." - CHOMSK (1965).

 

II.      CONSTITUINTES MEDIATOS E IMEDIATOS DA FRASE

Os constituintes imediatos e mediato são conceitos linguísticos relacionados à análise sintáctica das frases. Eles são usados para identificar e analisar a estrutura interna das frases em termos de seus elementos constituintes. (GLEASON,1955: 141 – 142) descreve constituinte como “qualquer palavra ou construção (ou morfema) que entre numa construção maior. Um constituinte imediato (geralmente, em abreviatura, CI) é um dos dois (ou vários) constituintes que formam directamente qualquer construção dada”.

Os constituintes imediatos são: unidades estruturais que compõem directamente uma frase. Eles são os elementos que não podem ser mais subdivididos sem perder sua função gramatical. Por exemplo, considere a frase "O gato preto está dormindo." Os constituintes imediatos dessa frase são:

"O gato preto" - um sintagma nominal que funciona como sujeito da frase.

"está dormindo" - um sintagma verbal que funciona como predicado da frase.

Esses constituintes imediatos não podem ser divididos em unidades menores sem perder sua função gramatical.

Já os constituintes mediatos são: compostos pelos constituintes imediatos e qualquer outro elemento que os acompanhe na estrutura sintáctica da frase. Eles são unidades maiores que incluem os constituintes imediatos e os elementos que se relacionam com eles. No exemplo acima, o constituinte mediato da frase seria a própria frase completa: "O gato preto está dormindo."

A análise dos constituintes imediatos e mediato é útil para compreender a estrutura interna das frases, identificar os diferentes papéis que os elementos desempenham e estudar as relações sintácticas entre eles. Esses conceitos são amplamente utilizados na gramática tradicional e na linguística moderna para analisar e descrever as construções linguísticas.

III.   DISCREPÂNCIAS ENTRE FRASE SIMPLES E COMPOSTA

Para RAPOSO et al. (2013: 352).Existem algumas diferenças fundamentais entre frases simples e frases compostas em termos de estrutura e significado. Aqui estão algumas das principais discrepâncias entre esses dois tipos de frases: Uma predicação é a forma de organizar a informação expressa por uma proposição. Na predicação existem dois termos articulados: uma entidade sobre a qual se diz qualquer coisa (sujeito) 6 e um comentário (predicado), o que se exprime sobre essa entidade

Estrutura: Uma frase simples consiste em uma única cláusula, ou seja, possui apenas um sujeito e um predicado. Por exemplo: "Eu estudo inglês." Já uma frase composta é formada por duas ou mais cláusulas independentes que estão ligadas por meio de conectores ou pontuação. Por exemplo: "Eu estudo inglês e meu irmão estuda francês."

Coordenação: Nas frases compostas, as cláusulas independentes podem estar coordenadas entre si, o que significa que elas têm igual importância e contribuem para o significado geral da frase. Essas cláusulas podem estar conectadas por conjunções coordenativas, como "e", "ou" e "mas", ou por vírgulas. Por exemplo: "Eu gosto de praia e meu amigo prefere montanhas."

Subordinação: Em contraste, as frases simples não possuem cláusulas subordinadas, ou seja, não há uma cláusula que dependa de outra para completar seu significado. Nas frases compostas, no entanto, pode haver cláusulas subordinadas que estão ligadas a uma cláusula principal, geralmente por meio de conjunções subordinativas. Por exemplo: "Eu vou ao cinema porque gosto de filmes."

Complexidade: As frases compostas tendem a ser mais complexas do que as frases simples, uma vez que envolvem a combinação de múltiplas cláusulas independentes. Isso permite a expressão de relações mais elaboradas entre ideias e informações. As frases simples, por outro lado, são mais directas e concisas, focando em uma única ideia ou informação.

Significado: As frases compostas podem expressar diferentes tipos de relações semânticas, como adição, contraste, alternância, causa e consequência, entre outras. As frases simples geralmente expressam uma única ideia de forma mais direta. No entanto, é importante notar que nem todas as frases compostas têm um significado mais complexo, algumas podem simplesmente combinar cláusulas independentes sem uma relação semântica explícita.

IV.   CONCEITO DE ORAÇÃO

O conceito de oração é fundamental na análise sintáctica e gramatical. Em termos gerais, uma oração é uma unidade linguística que contém um sujeito e um predicado e expressa um pensamento completo. Ela é uma construção gramaticalmente independente e pode ser uma sentença completa por si só.

A oração é composta por dois elementos principais:

Sujeito: O sujeito é a parte da oração que realiza ou é afectada pela acção expressa pelo predicado. Ele geralmente consiste em um substantivo, pronome ou frase substantiva. Por exemplo, na oração "O gato dorme", o sujeito é "o gato".

O termo “sujeito” é usado em diferentes contextos, podendo se identificar o sujeito da predicação (sujeito semântico) e o sujeito gramatical, (RAPOSO ET al. 2013: 353-354).

O nosso foco é o sujeito gramatical, todavia achamos conveniente retractar distinguindo as duas formas do sujeito. Quando o sujeito da predicação funciona como tema representa o SN que introduz a entidade sobre a qual se diz algo; o sujeito gramatical designa o SN que concorda na pessoa e número com o verbo da frase. Logo, numa frase como a pasta, eles recolheram-na, o sujeito da predicação seria a pasta e o sujeito gramatical seria eles.

 

“Na tradição gramatical portuguesa, os sujeitos que não se realizam foneticamente mas que podem ser identificados pela desinência verbal recebem o nome de sujeitos ocultos (determinados) ou subentendidos, CUNHA E CINTRA,1984:128)

Tomando como base o pensamento de Raposo et al. (2013), concluímos que os sujeitos nulos assumidos na língua portuguesa são justificados por esta língua possuir uma morfologia verbal muito rica, ou seja, cada forma verbal é identificável através de sufixos flexionais.

Predicado: O predicado é a parte da oração que expressa a acção, estado ou qualidade do sujeito. Ele geralmente consiste em um verbo e, em alguns casos, pode incluir outros elementos, como complementos verbais ou objectos directos/indirectos. No exemplo anterior, o predicado é "dorme".

De acordo com BECHARA (2009: 335–337), uma oração caracteriza-se por possuir um constituinte importante que é o verbo, reunindo muitas das vezes duas unidades significativas, entre as quais se estabelece a relação predicativa – o sujeito e o predicado.

Observa-se em a) que “o predicado é constituído pelo predicador verbal (=comeu) e pelo seu argumento interno (=uma banana); em b), o predicado inclui, para além do predicador verbal (=troçado) e do seu argumento interno (do irmão), o verbo auxiliar (=tinha), que introduz um valor temporal-aspectual. Em ambas as orações existe, portanto, um único domínio de predicação: a tradição gramatical portuguesa e brasileira denomina este tipo como predicado verbal”.

Além disso, uma oração pode ter outros elementos, como complementos, adjuntos, advérbios e modificadores, que enriquecem e especificam seu significado. Esses elementos fornecem informações adicionais sobre o sujeito e o predicado.

 Segundo MATEUS et al. (2003), “de um modo geral, uma oração coincide com uma frase simples e, neste caso, o predicado inclui pelo menos um elemento verbal; vejam-se os seguintes exemplos, em que o predicado está em itálico e o sujeito entre parêntesis rectos”:

  1. a) [O rapaz] comeu uma banana.
  2. b) [O rapaz] tinha troçado do irmão.

 

As orações podem ser classificadas de diferentes maneiras com base em suas características estruturais e funcionais. Alguns exemplos de classificações comuns incluem orações declarativas, interrogativas, imperativas e exclamativas, que diferem em termos de função comunicativa. Além disso, as orações também podem ser coordenadas, subordinadas ou independentes, dependendo de como estão relacionadas com outras orações em um contexto maior.

No estudo da gramática e da análise sintáctica, compreender o conceito de oração é essencial para analisar a estrutura das frases e entender as relações entre os diferentes elementos linguísticos.

V.      O LUGAR DAS ORAÇÕES NAS FRASES COMPLEXAS

As orações em frases complexas podem ocupar diferentes posições, dependendo da estrutura da frase e das relações entre as orações. Aqui estão algumas posições comuns que as orações podem assumir em frases complexas:

Orações Principais: Em frases complexas, pode haver uma oração principal que expressa a ideia central ou o pensamento principal da frase. As orações principais geralmente não são dependentes de outras orações e podem ocorrer no início, meio ou final da frase. Por exemplo:

  • No início: "Quando eu cheguei em casa, minha mãe já havia preparado o jantar."
  • No meio: "Eu acho que você deveria estudar mais se quiser passar no exame."
  • No final: "Eles foram à praia depois que terminaram o trabalho."

Orações Subordinadas: Em frases complexas, pode haver orações subordinadas que dependem da oração principal para completar seu significado. Essas orações desempenham um papel secundário e podem actuar como substantivas, adjectivas ou adverbiais. Geralmente, as orações subordinadas são introduzidas por conectores subordinativos, como conjunções ou pronomes relativos. Exemplos de diferentes posições de orações subordinadas incluem:

  • Substantivas: "Eu espero que você se sinta melhor."
  • Adjectivas: "O livro que comprei é muito interessante."
  • Adverbiais:
  • No início: "Quando terminar de comer, podemos sair."
  • No meio: "Eu irei ao cinema, se você quiser me acompanhar."
  • No final: "Vou estudar para a prova depois que terminar esse trabalho."

Orações Coordenadas: Em frases complexas, também é possível ter orações coordenadas, que são independentes entre si e estão em um nível de igualdade na estrutura da frase. As orações coordenadas podem ocorrer em diferentes posições na frase. Por exemplo:

  • No início: "Mas ele não concordou com a decisão."
  • No meio: "Eu gosto de praia, e meu amigo prefere montanhas."
  • No final: "Ele estudou muito para a prova e conseguiu bons resultados."

Na óptica de CUNHA & CINTRA (2013) importante observar que a ordem e a posição das orações em uma frase complexa podem variar de acordo com o estilo e ênfase pretendidos, além das regras gramaticais da língua em questão. A análise da estrutura das frases complexas envolve a compreensão dessas diferentes posições das orações e como elas se relacionam entre si para formar uma frase coesa e significativa.

 

 

 

 

VI.   CONCLUSÃO

A compreensão dos constituintes que compõem uma frase é essencial para a comunicação eficaz na linguagem. Através do uso adequado desses elementos, podemos construir frases coerentes e transmitir nossas ideias de forma clara. Ao explorar o tema "A frase e seus constituintes", pudemos compreender como esses elementos se organizam e desempenham papéis específicos na estrutura da frase. Portanto, ao aprimorar nossa compreensão desses constituintes, podemos melhorar nossa habilidade de expressão verbal e escrita.

 

VII.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

CUNHA, C., & CINTRA, L. F. L. (2002). Nova gramática do português contemporâneo. Lexikon.

BECHARA, E. (2009). Moderna Gramática Portuguesa. Lucerna.

MATEUS, M. H. M. et al. (2003). Gramática da Língua Portuguesa. 7.ª edição. Lisboa: Editorial Caminho.

GLEASON, H. A. (1955). Introdução à Linguística Descritiva. 2.ª edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

BAGNO, M. (2004). Gramática pedagógica do português brasileiro. Parábola Editorial.

GUEDES, E., & CARNEIRO, H. (2015). Lições de gramática para aprimoramento de texto. Contexto.

MATTOS E SILVA, R. V. (2015). Curso de linguística geral. Contexto.

ROCHA LIMA, C. H. (2013). Gramática normativa da língua portuguesa. José Olympio.

PERINI, M. A. (2006). Moderna gramática brasileira. Contexto.

NEVES, M. H. M. (2013). Gramática de usos do português. Editora Unesp.

PONTES, E. (2014). Manual de sintaxe. Contexto.

KOCH, I. G. V. (2013). O texto e a construção dos sentidos. Contexto.

RAPOSO, E. B. P. (1992). Teoria da Gramática. A Faculdade de Linguagem. Lisboa: Editorial Caminho.

 RAPOSO, E. B. P. et al. (2013). Gramática do Português. 1.ª edição. Fundação Calouste Gulbenkian: Coimbra, Vol. I e II.