Finda a guerra, os países vencedores reuniram-se numa conferência, em Paris, em Janeiro de 1919, para elaborar uma ordem de trabalhos que garantisse uma paz duradoura. Os países vencidos não foram convocados.

Entre 1919 e 1920 realizaram-se várias reuniões dos países vitoriosos, com o objectivo de estabelecerem as condições a impor aos derrotados e definirem o novo mapa da Europa, devido ao desmembramento dos impérios Austro-húngaro, Alemão e Otomano. Havia ainda que estabelecer as indemnizações a pagar pelos países vencidos.

Nesta conferência de paz, os países participantes manifestaram divergências. Enquanto alguns, como a Franca, eram mais exigentes quanto as condições de paz, a Inglaterra e os EUA (através do seu presidente, Wilson) defendiam, por seu turno, uma atitude mais moderada em relação aos vencidos.

Os «14 Pontos» do presidente norte-americano mostravam dois grandes princípios de orientação das negociações: a criação de um organismo internacional de protecção da independência e integridade territorial das nações e o direito dos povos a autodeterminação.
Estes princípios, porém, viriam a revelar-se impraticáveis, dada a política externa das potências signatárias e a multiplicidade de povos na Europa Central e Oriental, tornando difícil definir o espaço de cada povo.

Os trabalhos terminariam com a assinatura do Tratado de Versalhes, a criação da Sociedade das Nações (SDN) e a definição de novas fronteiras.