O homem passou de diferentes fases, e em cada fase vigorava uma certa cultura que justificava as suas necessidades. A cultura é um processo que passa de geração em geração, onde em cada geração que passa, deixa para os futuros descendentes, os documentos em que registam seu modo de vida e suas realizações, isso possibilitou a construção de diversas culturas e das civilizações que até hoje conhecemos, com inúmeras cidades, obras de arte, filosofias, religiões e ciências.

A evolução humana foi gradativa e acompanhada por diferentes culturas que ditava o seu modo de vida para a sua sobrevivência.

O modo de vida dos homens são estreitamente culturais impõem uma série de exigências para o seu funcionamento, para começar, aumenta muito a importância da proximidade e das relações sociais por um lado e da inteligência, por um outro.

Manifestações culturais

A evolução humana foi acompanhada por diferentes manifestações culturais e físicas, tais como: bipedismo (posição erecta); libertação das mãos; modificação funcional dos dentes; humanização da face; aumento progressivo do volume craniano.

A cultura do Homem determina-se durante à evolução biológica o que traz aos seus portadores a adaptar-se rapidamente às condições ambientais em constantes mudanças, mais do que seria possível no âmbito de uma evolução genética.

Sem dúvida, o homem se distingue dos demais seres vivos, pelo seu modo de vida cultural altamente especializado, caracterizado pela transmissão de informações de geração a geração via experiências, e pelo uso da linguagem e de outras representações simbólicas.

No contexto cultural permite uma acumulação de informações dentro do grupo, que se reflectem em crenças, prática dos rituais.

Os Austrolopithecus

Eram de vida semiarborícola e que depois passaram a vida no solo, com a locomoção bípede e postura erecta, constatadas pela anatomia da pélvis e das pernas, posição do crânio, da coluna vertebral e dos pés. Utilizava as mãos para manejar paus e pedras, vivia em grupo com as fêmeas a dedicarem maior atenção com as crias, não conheceu fogo, ele fabricava armas a partir de pedras, para diversos fins, não tinha a cultura de vestir, eram nómados.

A adaptação a vida semiarborícola permitiu ao homem a postura erecta. Uma consequência dessa postura é a modificação da orientação da cabeça que permite ao animal olhar bem para frente. A postura vertical foi sem dúvida uma pré-adaptação importante para a postura erecta do homem moderno.

A postura bípede permitiu o Austrolopithecus a locomover-se rapidamente, a procura do alimento para a sua sobrevivência.

Alimentava-se de carne e de vegetais. A alimentação intensiva da carne, em sua dieta, levou a caça colectiva e, em consequência ao desenvolvimento da cooperação, comunicação e inteligência.

Homo habilis

Viveu no leste África oriental no principio do pleistoceno, foi o primeiro a construir e utilizar instrumentos feitas de ossos, e a pedra lascada, era um comedor de carne e os instrumentos que fabricavam usavam para cortar e desossar do que para caçar. Morava em caverna, eles eram nómadas, caçava animais e pescava, colectava frutos e raízes. Fazia pinturas rupestres nas paredes das cavernas usando sangue de animais.

Os primeiros utensílios de pedra indicam uma mudança importante na capacidade dos hominídeos para manipular o ambiente em que viviam, embora nesta fase os utensílios fossem provavelmente utilizados tanto para processar alimentos vegetais e cortar madeira como para caçar e preparar carne.

Os dentes do Homo habilis eram como versões maiores dos nossos próprios dentes, talvez em resultado de uma primeira alimentação mais fundada na carne e menos à base de vegetais, em comparação com os australopitecos.

Homo erectus

Homo erectus viveu na África orientaldesenvolveu um importante regime alimentar carnívoro, foi um factor no desenvolvimento do novo modo de vida, que envolvia a caça a animais de grande porte e equipamento cultural mais evoluído. Foi nesta fase que surgiu agricultura como necessidade alimentar da comunidade e também como actividade que melhor se adaptava a sua própria organização.

O homo erectus aumentou o seu domínio sobre a natureza ao ser capaz de produzir o fogo ao seu uso para a cozedura dos alimentos, o que resultou a uma redução gradual dos maxilares e dos dentes molares.

Homo sapiens

 Foram os homens que preocupavam-se nas necessidades materiais e imediatas. Desenvolveram a capacidade de sepultura dos mortos o que prova que tinham cuidados deles, e também acreditavam na vida após a morte isto por enterrarem os mortos com objectos. Usava o fogo, para cozer a carne e outros alimentos, afugentava os animais selvagens, iluminava a noite e sua moradia. Também se destacam o desenvolvimento da agricultura e a domesticação dos animais. Com essas características ele tornou-se sedentário.

Faziam a divisão do trabalho por sexo nas comunidades, o homem era responsável pela protecção e busca de comida e a mulher criava os filhos e cuidava do lar donde surgiu a dona de casa.

O homem de Neandertal

Uma das evoluções culturais mais importantes destes seres foi o hábito de enterrar os seus mortos em cavernas, o que permitiu que fossem encontrados esqueletos quase completos, preservados que estavam dos danos causados pelo próprio clima. Os utensílios e armas mais trabalhados, furavam lascas de pedra para fazer machados, demonstram o sentimento religioso. Viviam em regiões de climas bem diferentes e sofreram o efeito das primeiras glaciações da terra e bruscas mudanças de temperatura.

O homem de Neandertal usava vestuário feito de peles de animais, caçavam em grupo, construíam abrigos e cabanas, aproveitavam as cavernas e eram predominantes nómados isto devido as suas características de caçador e recolhector.

O homem de Cro-Magnon

Homo sapiens sapiens

Os membros desta espécie têm um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades como o raciocínio abstracto, a linguagem, a introspecção e a resolução de problemas. A esta capacidade mental, associada a um corpo erecto possibilitaram o uso dos braços para manusear objectos, factor que permitiu aos humanos a criação e utilização de ferramentas para alterar o ambiente.

O homem actual aparece com novos hábitos culturais para justificar a sua civilização fabricando as armas, o uso do fogo, tecto para o seu abrigo, a alimentação artificial e das formas de cooperação entre eles. Fabricou mais de uma centena de objectos diferentes com as mais variadas utilidades inclusive ornamentais, polia pedra, esculpia madeira e osso. As armas traziam esculturas de animais, anzóis, lanças e agulhas de osso para costurar suas roupas de pele, praticava sepulturas colectivas, foi grande pescador e caçador.

O homem dessa fase passou a aperfeiçoar-se melhorando as suas técnicas de domínio sobre a natureza, desenvolvendo a sua cultura e se organizando em sociedade as quais foram as civilizações antigas. Capacidade mental, associada a um corpo erecto possibilitou o uso dos braços para a manipulação de objectos, facto que permite aos humanos a criação e a utilização de ferramentas para alterar o ambiente.

O surgimento da agricultura e a domesticação de animais resultou em assentamentos humanos estáveis.

As civilizações no homem actual continuam a desenvolver-se a grande passo em frente, preparando a revolução industrial. O Homem de hoje possui a estranha tecnologia para se destruir a si próprio e todas as outras formas de vida na terra.

As civilizações culturais actualmente são dependentes da cultura passada porque a cada fase os homens passam suas habilidades e conhecimentos para as próximas gerações.

A cultua moderna identifica-se de vários aspectos culturais como a linguagem, espiritualidade e religião, filosofia e a auto-reflexão, arte, musica, literatura, utilização de ferramentas e tecnologias