Origem da comunicação

A comunicação é um fato que historicamente sempre existiu: desde a Pré-história, com pinturas rupestres, até o estudo da retórica na Grécia Antiga. Pode-se dizer que é um fato essencialmente presente em qualquer sociedade. Contudo, a partir da segunda metade do século XIX, houve a implantação da sociedade de massa, na qual a Revolução Industrial concentrou enormes quantidades de pessoas em cidades ou regiões antes nada conhecidas, forçando a população a abandonar os seus hábitos tradicionais e reduzindo-as a condições de vida uniformizada.

Comunicação

A comunicação é um processo que transmite significado, informação e conhecimento a outros. Ocorre quando o emissor, o canal, e o receptor, são permeáveis pelas mensagens, que podem ser compostas de símbolos ou signos.

O ato de comunicar evoluiu a partir da conjugação entre signos e objectos para a elaboração de linguagens e o desenvolvimento de meios que permitam a divulgação de informações, reduzindo as limitações impostas pelo tempo e pela distância.

Meios de comunicação

Os Meios de Comunicação Social são os meios que permitem a difusão de informação ou de uma mesma mensagem a uma audiência vasta e heterogénea.

Entende-se como meios de comunicação social ao conjunto de processos e técnicas que permitem a disseminação de informações através de jornais, televisão, rádios, cinema e também pela Internet, os quais se reúnem em um sistema denominado mídia. A comunicação de massa tem a característica de chegar a uma grande quantidade de receptores ao mesmo tempo, partindo de um único emissor. As sociedades receptoras geralmente são urbanas e complexas e passam por processos múltiplos e dinâmicos em que há um grande poder da média sobre seus habitantes.

Primeira das mídia

Em seus primórdios, os estudos em Comunicação Social dedicaram-se principalmente ao papel e efeito social da rádio, uma vez que este veículo fora a primeira mídia a alcançar proporções e popularidade suficientes para ser caracterizado como meio de comunicação de massa. Além disso, seu alcance o levou a ser amplamente utilizado pelos estados totalitários que emergiram na Europa no período entre-guerras (1ª GM até a Guerra Fria).

Teoria Hipodérmica

Também conhecida como Teoria dos Efeitos Ilimitados, a Teoria Hipodérmica estudou o fenómeno da mídia a partir de premissas behavioristas. Seu modelo comunicativo é baseado no conceito de “estímulo/resposta”: quando há um estímulo (uma mensagem da mídia), esta convenceria o indivíduo sem encontrar resistências.

O conceito de “massa” é fundamental para se compreender a abordagem da teoria hipodérmica. Segundo os estudiosos desta corrente, a massa seria um conjunto de indivíduos isolados de suas referências sociais, agindo egoisticamente em nome de sua própria satisfação. Uma vez perdido na massa, a única referência que um indivíduo possui da realidade são as mensagens dos meios de comunicação. Dessa forma, a mensagem não encontra resistências por parte do indivíduo, que as assimila e se deixa manipular de forma passiva.

Teoria da Persuasão

Diferente da abordagem hipodérmica, a Teoria da Persuasão afirma que a mensagem da mídia não é prontamente assimilada pelo indivíduo, sendo submetida a vários filtros psicológicos individuais. Portanto, os efeitos da mídia não seriam de manipulação, mas de persuasão. O modelo comunicativo desta teoria é bastante semelhante ao behaviorista porém, acrescido de processos psicológicos que determinam a resposta. Tais processos psicológicos são relativos à audiência e à mensagem.

Assim, podemos concluir que a mensagem da mídia não é prontamente assimilada pelo indivíduo, os efeitos da mídia não seriam de manipulação, mas de persuasão uma vez que cada indivíduo seria visto como livre de acatar ou receber esta mensagem transmitida pela media livremente

Teoria Empírica de Campo (Teoria dos Efeitos Limitados)

A Teoria Empírica de Campo ou Teoria dos Efeitos Limitados (nome dado como resposta à Teoria dos Efeitos Ilimitados) baseia suas pesquisas na sociologia, concluindo que a mídia cumpre papel limitado no jogo de influência das relações comunitárias. Em outras palavras, a mídia é apenas mais um instrumento de persuasão na vida social, uma vez que é apenas parte desta.

Dessa forma, a Abordagem Empírica de Campo abandona a relação directa de causa e efeito entre a mensagem e o comportamento do indivíduo. Antes, enfatiza a influência indirecta que a media exerce sobre o público tal como faria qualquer outra força social (igreja, família, partido político etc). O alcance das mensagens mediáticas depende do contexto social em que estão inseridas, ficando sujeitos aos demais processos comunicativos que se encontram presentes na vida social.

Teoria Funcionalista

A Teoria Funcionalista estuda as funções exercidas pela mídia na sociedade, e não os seus efeitos. Em lugar de pesquisar o mero comportamento do indivíduo, estuda-se a sua acção social enquanto consumidor de valores e modelos que se adquire comunitariamente. Seus métodos de pesquisa distanciam-se dos métodos da teoria Hipodérmica, Empírico-Experimental e de Efeitos Limitados por não estudar a média em casos excepcionais, como campanhas políticas, mas em situações corriqueiras e quotidianas.

Teoria Crítica

A Teoria Crítica parte do pressuposto das teorias marxistas e investiga a produção mediática como típico produto da era capitalista. Desvendam assim a natureza industrial das informações contidas em obras como filmes e músicas: temas, símbolos e formatos são obtidos a partir de mecanismos de repetição e produção em massa, que tornam a arte adequada para produção e consumo em larga escala.

Assim, a mídia padroniza a arte como faria a um produto industrial qualquer. É o que foi denominado indústria cultural. Nesta, o aspecto artístico da obra é perdido. O imaginário popular é reduzido. O indivíduo consome os produtos de média passivamente. O esforço de reflectir e pensar sobre a obra é dispensado: a obra “pensaria” pelo indivíduo.

Teoria Culturológica

A teoria culturológica parte de uma análise à Teoria Crítica e desenvolve assim um pressuposto diferente das demais teorias. No lugar de pesquisar os efeitos ou as funções da mídia, procura definir a natureza da cultura das sociedades contemporâneas. Conclui assim que a cultura de massa não é autónoma, como pretende as demais teorias, mas parte integrante da cultura nacional, religiosa ou humanística. Ou seja, a cultura de massa não impõe a padronização dos símbolos, mas utiliza a padronização desenvolvida espontaneamente pelo imaginário popular.

A cultura de massa atende assim a uma demanda dupla. Por um lado, cumpre a padronização industrial exigida pela produção artística, por outro, corresponde à exigência por individualização por parte do espectador. É o que se define como sincretismo. Os produtos da mídia transitam entre o real e o imaginário, criando fantasias a partir de fatos reais e transmitindo fatos reais com formato de fantasia.

Segunda Fase

Teoria do Agendamento

A teoria do agendamento estuda o poder de agenda dos meios de comunicação, ou seja, a capacidade que estes possuem para evidenciar um determinado assunto. Para isso, investiga a importância da mídia como mediadora entre o indivíduo e uma realidade da qual este se encontra distante. O Agenda Setting é referido como uma “hipótese” devido às dificuldades metodológicas impostas por suas premissas e conclusões.

Gatekeeper

Os estudos sobre os gatekeepers (“guardiões do portão”) analisam o comportamento dos profissionais da comunicação, de forma a investigar que critérios são utilizados para se divulgar ou não uma notícia. Isso porque estes profissionais actuariam como guardiões que permitem ou não que a informação “passe pelo portão”, ou melhor, seja veiculada na media. A decisão de publicar algo ou não publicar depende principalmente dos acertos e pareceres entre os profissionais, que estão subordinados a uma cultura de trabalho ou uma política empresarial e ainda aos critérios de noticiabilidade. E que não raro exclui o contacto com o público.

Newsmaking

O conceito de newsmaking diz respeito ao profissional jornalista que dentro da empresa actua como editor. É aquele que é responsável pela configuração final da página (quando no jornal impresso) ou da sequência das notícias, bem como daquelas que serão manchetes. É um sujeito que fabrica a realidade porque, tendo incorporado os critérios universais de selecção daquilo que distingue fatos de acontecimento, vai seleccionar de acordo com a selecção já determinada pelas agências de notícias.

O editor – que é um gatekeeper ao seleccionar – fabrica o que vai ser notícia. O jornalismo de massa, ou o jornalismo produzido pela indústria cultural, é um jornalismo que serve aos interesses do capital e é produzido para reproduzir comportamentos e não para informar, no sentido que esperava-se do jornalismo. Isto porque quem mantém um jornal, geralmente está ligado a interesses comerciais de alguma empresa, grupo económico, ou também tem relações implícitas com o Estado ou representantes de elites económicas

Influência dos meios de comunicação social na sociedade

A esfera pública

O filósofo alemão Jurgen Habermas, está ligado a escola de “Frankfurt” do pensamento social. Ele analisa o desenvolvimento dos meios de comunicação social desde o princípio do século XVIII até o presente, traçando o percurso do que denomina como “esfera pública” desde o seu aparecimento até o seu declínio. A esfera pública é um espaço de debate público, onde se podem discutir questões de interesse geral e uma área na qual se podem formar opiniões.

A esfera pública segundo Habermas, desenvolveu-se primeiro nos salões e cafés de Londres e outras cidades europeias. As pessoas costumavam se encontrar nesses salões para discutir questões de momento usando, como meio para este debate, folhas de notícias e os jornais que estavam a surgir.

Os mídias e a sociedade moderna

Segundo Briggs (2006), Thompson inspirado nos ideais de Hab analisou a relação entre os meios de comunicação social e o desenvolvimento das sociedades industriais onde versa desde os primeiros tempos de impressão ate a comunicação electrónica, os meios de comunicação social desempenharam um papel central no desenvolvimento das instituições modernas. Ainda na opinião de Thopson os mais importantes fundadores da sociologia incluindo Marx, Weber Durkheim, prestaram pouca atenção ao papel dos meios de comunicação social como agentes capazes de moldar inclusive o início de desenvolvimento da sociedade moderna. Importa realçar que para Giddens os modernos meios de comunicação de massa, não impedem o nosso juízo crítico, de facto eles fornecem nos, muitas formas de informação, a que não tínhamos acesso no passado.

A teoria de Thopson sobre os meios de comunicação depende da distinção entre três tipos de interacção: a interacção face a face e interacção mediada; e a quase mediada.

A interacção face a face ocorre com a situação de pessoas a conversar numa festa e rica em pistas de que os indivíduos se servem para darem sentido ao que os outros dizem “interacção social e vida quotidiana.”

A interacção Mediada envolve a utilização de um meio de comunicação tecnológico e processa se de uma forma directa, entre os indivíduos, exemplos: duas pessoas a falarem ao telefone mas não existe a mesma variedade de pista como quando estão frente a frente.

A interacção quase mediada refere-se ao tipo de relações sociais criadas pelos meios de comunicação de massa. Estende-se através do tempo e do espaço mas não liga os indivíduos de forma directa dai o termo quase interacção.

Importância dos meios de comunicação de massa

A televisão tem um efeito preponderante na educação, como é o caso dos documentários, debates, etc, que desenvolvem uma cultura melhor, uma melhor argumentação, um aprofundamento de novas linguagens e uma visão do mundo que não está ao alcance de todos os indivíduos, podendo contribuir para mudanças de atitude e de respeito pela diversidade. A publicidade em ajudas humanitárias também tem uma grande importância, porque mostra às pessoas os problemas a que a humanidade está sujeita, como é o caso de doenças incuráveis como a SIDA ou o cancro, ou também problemas derivados à escassez de rendimentos por parte de algumas famílias, o que leva à fome ou a algumas limitações.

A televisão é muito utilizada para efeitos de marketing, influenciando o público a comprar determinados produtos. Na altura do Natal são imensas as publicidades feitas a todo o tipo de brinquedos, para que as crianças peçam aos seus pais aquela boneca que viram na televisão ou aquele carro e para não falar na quantidade de propaganda feita aos telemóveis. É um absurdo, leva a que as pessoas queiram comprar um outro topo de gama porque tem mais funcionalidades, ou porque é mais bonito, ou porque cabe no bolso ou até porque dá para vestir com umas calças mais apertadas.

Impacto dos meios de comunicação social

O papel dos meios de comunicação social enquanto elementos que produzem informação, também enquanto veículos de transmissão de conteúdos culturais tem sido um dos temas mais aflorados mas pouco esclarecidos do universo de várias ciências sociais. Nos dias de hoje, com o aparecimento de outros mídia aumentou exponencialmente o poder que estes têm em chegar ao maior número de pessoas das mais diversas formas.

Por outro lado, à medida que a concorrência se acentuou, os produtores do universo da comunicação de massas empreenderam uma luta pela audiência. informação é um produto cultural, sendo uma das suas características principais o facto de não se extinguir no acto de consumo.

A integração da cultura numa lógica de mercado tem, por um lado expandido o acesso e, por outro, plantado a homogeneização a partir dos grupos económicos com mais poder e que acabam por se assumir como os verdadeiros reguladores culturais da sociedade. A comunicação não é um produto, mas um processo de troca simbólica generalizada, processo de que se alimenta a sociabilidade, que gera os laços sociais que estabelecemos com os outros.

A cultura de massa é produzida de acordo com as normas massivas de fabricação industrial, difundida por técnicas de difusão maciça e que se dirigem a uma massa social alargada.

Manipulação através da comunicação de massa

Estamos acostumados a receber informações diariamente de tudo que se passa ao nosso redor e em todo mundo. Assistimos notícias, anúncios, filmes, detalhes de atores e celebridades, e assuntos gerais que ocupam o tempo e nos isolam da realidade. Toda essa comunicação nos impõe um padrão de vida e felicidade a ser alcançado, com objectivos e ideais muitas vezes impossíveis para todos, mas diante a televisão isso se torna possível.

A realidade dos telejornais é passada como algo distante e irreal, enquanto as novelas emocionam o país como se fossem problemas reais que afectam a todos ou seja esta inversão entre realidade e ficção é notável principalmente nas novelas assim a novela passa por um relato do real, enquanto o noticiário (que perdeu as referências temporais e espaciais) torna-se irreal. A prova disso são telespectadores que se comovem em demasia com a morte de uma personagem, enquanto um desastre real em algum lugar do mundo passa por ouvintes inertes e insensíveis ao fato.

Assim os indivíduos abdicam de sua liberdade pelos meios de comunicação e deixam-se ser controlados. Os principais responsáveis são, o governo e classes socioe-conómicas dominantes, tanto financeiramente como culturalmente, utilizando essas mídias de modo a manipular a sociedade.

A manipulação é notável pois, a maioria das pessoas deixam de fazer exercícios físicos, passear com amigos, praticar desportos, apreciar a natureza, para assistirem aquela novela comovente, ou preferem se relacionar pela internet do que pessoalmente.

Tudo que ouvimos e vemos referente a moda, faz com que tornemos modelo dela, porque vivemos de acordo com o que a media expõe e a sociedade por sua vez aceita por ser algo novo, ou muitas vezes agradável aos nossos olhos, mesmo que não seja de acordo com o bom senso de anos atrás. Tornando muitas vezes os indivíduos apáticos sem senso-crítico, aceitando tudo que os meios de comunicação os impõem, não incentivando a reflexão e consequentemente a discussão de diversos assuntos.

Os estudos culturais, baseados principalmente em leituras de Gramsci, e a economia política, que enfatiza os determinantes políticas e económicas na produção da mídia, apesar de terem significantes diferenças, percebem ambos a conexão entre os interesses económicos e a ideologia expressa. Nos dois casos, aponta-se que a Mídia serve mais aos interesses dominantes que aos socialmente universais.

O impacto da televisão

Muitas pesquisas têm sido feitas para tentar avaliar os efeitos dos programas de televisão para a socialização. Os dois tópicos de pesquisa mais comum são o do impacto da televisão na propensão para o crime e para violência e o da natureza das notícias televisivas. 

Tv. e Violência

A incidência da violência nos programas de televisão está documentada. O número e a frequência de actos e episódios violentos foram analisados em vários tipos de programas. A violência é definida, na pesquisa como ameaça de força física, ou o seu uso, contra o próprio indivíduo ou outros, em que estão envolvidos danos físicos ou apropria morte. Os dramas televisivos tinham um carácter altamente violento: os programas infantis exibiam níveis de violência ainda mais altos, embora as mortes fossem menos comuns. Os desenhos animados continham um número mais elevado de actos e episódios violentos do que qualquer outro tipo de programa.

Os estudos que Anderson analisou, sustentam que nos dramas de características violentas (em muitos desenhos animados para crianças), estão presente temas subjacentes de justiça e castigo. Um número maior de marginais do que nas investigações policiais na vida real são incriminados neste tipo de filme; nos desenhos animados, personagens perigosas e ameaçadoras recebem o que merecem.

Não há relação necessária entre o visionamento de cenas de violência a sua imitação por parte de telespectadores. Estes talvez sejam influenciados pelos temas morais subjacentes. Em geral os estudos sobre efeitos da televisão nas audiências têm tendências a tratar telespectadores adultos e crianças como tendo reacções passivas e não discriminatórias em relação ao que vêem.

Impacto positivo da Internet

As opiniões sobre os efeitos da internet na interacção social, dividem se em duas grande categorias: por um lado, encontram se aqueles que vê o mundo online como espaço de criação de novas formas de relacionamento electrónico que realçam ou complementam as interacções face a face existentes, por exemplo, enquanto viajam ou trabalham fora do pais os indivíduos podem utilizar a internet para comunicar regularmente com amigos e parentes em casa, a distancia e separação tornam se mais toleráveis.

Assim, na nossa opinião, a internet também permite a formação de novos tipos de relacionamento: utilizadores de online “anónimos” podem encontrar-se em salas de chat e discutir tópicos de interacção mútua.

Impacto Negativo da Internet

As pessoas despendem cada vez mais tempo a comunicar online e a realizar mais as suas actividades no ciberespaço e provável que passem menos tempo a interagir uns com outros no espaço físico. Alguns sociólogos receiam que a expansão da Internet conduza a um aumento de isolamento social e da atomização, argumentando que como efeito do acesso crescente a Internet nos lares, as pessoas despendem menos tempo de qualidade com as suas famílias e amigos.

A Interne usurpa a vida domestica já que são pouco claras as fronteiras entre o trabalho e a casa: muitos empregados continuam a trabalhar em casa a altas horas consultando o correio electrónico ou terminando tarefas que não conseguiram realizar durante o dia. O contacto humano reduz, os relacionamentos pessoais ressentem se, formas tradicionais de entretenimento, como o teatro ou livros são marginalizados e o tecido social vai se fragilizando.

Opinião Pública

A  opinião pública como o próprio nome indica é a opinião que o público tem, no entanto, cria alguma controvérsia porque a opinião sobre um tema não é a mesma para todos os indivíduos. Essa opinião vária consoante a sua educação ou a sua ética. A opinião é o consenso entre a observação do meio comparada com a ética individual. Jamais existirão dois indivíduos com a mesma ética.

Acontece que uma manifestação de um grupo, quando analisada pelo governo, não englobará o todo (a população em geral). A única forma de tornar esta manifestação numa dita opinião pública é recorrer aos medi, que é quem verdadeiramente exerce pressão e influência no governo e na opinião pública. No entanto, alguns mídias atendem a interesses dos grupos que as comandam, fazendo prevalecer a opinião do grupo económico-político que controla a comunicação e passando ao povo a versão que bem quer da opinião pública.