No século XVI as críticas ao Catolicismo se tornaram mais objetivas, o que acabou gerando um espaço para a separação da Igreja. Esse movimento ficou conhecido como Reforma Protestante e, foi empreendido por Martinho Lutero.

Fatores

Católicos e protestantes, assim como eram chamados aqueles que se opunham as doutrinas católicas entraram em conflito e as divergências religiosas serviram de pretexto para disputas pelo poder político em diversas regiões da Europa.

História

Em 1572, no dia 24 de agosto, aconteceu na França  um massacre que ficou conhecido como, A Noite de São Bartolomeu. Poucos dias antes, o ambiente era calmo e de celebração com o matrimônio real o que deveria encerrar as lutas religiosas entre católicos e huguenotes-. Os noivos eram Henrique, rei de Navarra e chefe da dinastia dos huguenotes, e Margarida Valois, princesa da França. Alguns milhares de huguenotes de todo o país foram convidados a participar das festas de casamento em Paris. Uma armadilha sangrenta, como se constataria mais tarde.

O casamento era parte de um plano preparado a longo prazo. Os católicos espalharam então o boato de que os huguenotes estavam planejando uma rebelião para vingar-se do atentado ao almirante Coligny- fato que ocorreu alguns dias após o casamento real-. A Casa Real, então, perdeu as rédeas da situação e deu-se início ao terrível extermínio de protestantes franceses. A data de 24 de agosto foi escolhida, por ser comemorado o dia de São Bartolomeu, uma das festividades mais significativas do catolicismo na França.

Consequências

Somente em Paris, três mil protestantes foram exterminados nessa noite. A violência estava espalhada por todo o país, o número de huguenotes mortos foi de dezenas de milhares.

Os conflitos duraram por quase três décadas, até que em abril de 1598 o rei Henrique IV assinou o Édito de Nantes, que permitiu a liberdade culto aos protestantes. Depois se expandiu para outras cidades francesas, vitimando entre 70 mil e 100 mil protestantes.