De maneira geral a sociedade espartana foi patriarcal, agrária ou rural, aristocrática, estratificada, eugénica e militarista. Os esparciatas formavam a aristocracia de Esparta, e monopolizavam as instituições políticas, militares e religiosas, eram os tradicionais descendentes dos dórios e os detentores de terras, também eram os únicos que tinham direito à cidadania.

Os periecos eram homens livres, não possuíam cidadania, e dedicavam-se principalmente ao comércio e ao artesanato, tarefas desprezadas pelos esparciatas, habitavam em arredores da cidade.

Os hilotas eram frequentemente definidos como escravos, na verdade, um conjunto de factores permite que eles sejam caracterizados mais como servos do que como escravos propriamente ditos, habitavam as terras conquistadas pelos dórios, e presos à terra, não podiam se transferir, eram propriedade do Estado e executavam as tarefas braçais nas terras distribuídas aos esparciatas, compunham a maioria da população de Esparta, eram mantidos sob rígida obediência pelo terror, destacadamente a Kriptia (ritual da maioridade, utilizado pelos espartanos em meados do século IV a.C., feito quando o jovem completava 16 anos, em seu treinamento militar, consistia na matança de hilotas