Em Atenas, acreditavam na necessidade de converter os jovens em homens cultos, corajosos, sensíveis ao belo e empenhados na vida política da cidade, até os 7 anos, as crianças eram educadas pela mãe no gineceu, a partir daí eram orientadas para os papéis que, mais tarde, deveriam assumir na sociedade, as moças ficavam em casa, onde aprendiam todas as tarefas que competiam à mulher, os rapazes iam à escola e preparavam-se para serem cidadãos. Portanto o Estado recomendava que aprendessem a nadar, a ler, a escrever e que praticassem exercícios físicos. O currículo baseava-se na aprendizagem da leitura, da escrita e da aritmética.

A educação intelectual era completada com a preparação física, exercitar o corpo era considerado tão necessário quanto exercitar a mente. O cidadão tinha um serviço militar a cumprir, e, por isso deveria estar pronto para defender a sua polis sempre que necessário, a preparação física continuava, a partir dos 15 anos, em escolas próprias, os ginásios, ensinavam-se também matemática e filosofia.

No decurso do século V. a.C. correspondendo às necessidades oratórias abertas pela democracia, surgiram os sofistas, professores itinerantes que andavam de cidade em cidade, fazendo conferências e dando aulas remuneradas.