Acrescenta-se a este período conturbado de guerras civis uma séria revolta de escravos, liderada por Espártaco (73-71 a C.). Distinguem-se nesse episódio: Crasso, que realmente liquida a revolta, e Pompeu, que reivindica para si o mérito dessa vitória.

Caio Júlio César (12.07.100 – 15.03.44 a C.) pertencia ao ramo pobre de uma das mais antigas famílias patrícias de Roma, a “gens Lulia”. Como patrício, ocupa vários cargos públicos e começa a ser notado por sua eficiência. Conseguiu reconciliar dois rivais poderosos, Crasso e Pompeu, que tinham em comum o descontentamento contra o Senado, e formou com eles um triunvirato.

 Em 59 a C.César é eleito cônsul. Ratificou as conquistas de Pompeu no Oriente e garantiu a Crasso vantagens na Ásia. Durante sua gestão no consulado tomou medidas populares que lhe aumentavam o prestígio. No fim de seu período de consulado, atribuiu-se o governo da Gália Cisalpina e da Ilíria. Conquistou a Gália (58-51 a C.), conseguindo a rendição do herói gaulês Vercingetórix (52 a C.)

Construiu um império que agora podia rivalizar com as conquistas de Pompeu no Oriente. Com a morte de Crasso o triunvirato é dissolvido e passa a haver uma rivalidade entre Pompeu e César. Pompeu aproxima-se do Senado contra as ambições de poder absoluto de Julio César, e acaba sendo designado cônsul único pelo Senado. Isto contrariava as leis de Roma e provocou o retorno de César, que fez com que Pompeu e o Senado abandonassem Roma.

César luta abertamente contra Pompeu. Este ultimo é morto em 48 a C., e seus partidários são derrotados em 46 e 45 a C. César retorna triunfante a Roma e aspira ao poder absoluto. Torna-se Ditador, promove mudanças na administração e reforma o calendário. César lançou as bases do Império Romano. No dia 15 de março de 44 a C., César tombou no Senado, vitima de uma conspiração articulada por Cássio e Bruto, este último um protegido de César. Seu assassinato desencadeia novo período de guerras civis, sobressaindo-se um sobrinho-neto de Julio César, Otávio. Este, juntamente com Marco Antonio e Lépido, formam um segundo triunvirato (43 a C.).

 Lépido foi preso por Otávio, Marco Antonio vai lutar no Oriente e é seduzido por Cleópatra, no Egito, passando a ter uma vida de tirano no Oriente. Indignados os romanos apóiam Otávio que move guerra contra Marco Antonio e Cleópatra, que se suicidam por ocasião da derrota de Ácio (31 a C.). Otávio retorna a Roma e torna-se príncipe e imperador. Findava a Republica Romana.