Este conflito, foi a primeira guerra dos norte-americanos contra uma nação europeia. A guerra contra a Espanha (1898) foi feita sob o pretexto de defender o povo cubano da feroz repressão espanhola. Mas, o prélio se deu por motivos de ordem económica e estratégica.

As causas deste combate tiveram como consequências a luta pela independência de Cuba, uma vez que, já era a terceira que Cuba travava contra a Espanha. Cuba era considerada a “usina açucareira do mundo”, já que ela produzia mais da metade da produção mundial. O principal produto cubano, era o açúcar, que embarcava para a Espanha (sua metrópole), onde depois era enviado para os Estados Unidos da América. Porém, os norte-americanos quebraram o pacto colonial existente entre Metrópole, ficando o açúcar vindo exclusivamente de Cuba. Antes do conflito, empresários norte-americanos tinham investido altíssimas somas em Cuba e não queria perder para os espanhóis o capital empregado na ilha.

Os norte-americanos tinham dois interesses: um económico, que era a produção açucareira, e o segundo era estratégicos, já que a Ilha de Cuba ficava próximo a entrada do Golfo do México, e, que juntamente com Porto Rico, resguardava os acessos ao Mar do Caribe. Em diversas ocasiões, os EUA tentaram comprar a Ilha aos espanhóis, mas não obteve sucesso.

De acordo com o Tratado assinado em Paris, os EUA fica com as Ilhas Filipinas, a Ilha de Porto Rico e a Ilha de Guam.

Nenhum conflito proporcionou aos Estados Unidos da América, tantos lucros e tão rápido, quanto a Guerra Hispano-Norte-Americana, o que lhe rendeu territórios no Caribe e no Oriente. Com a anexação das Filipinas, os EUA garantiram um posto avançado no Extremo Oriente, o que demonstrava seu interesse pela China.

A Ilha de Cuba torna-se um protectorado, isto é, uma colónia disfarçada, uma vez que, a Emenda Platt (1901) da Constituição norte-americana permitia intervenções dos EUA em Cuba, demonstrando, assim, a força do imperialismo yanque.

Com o interesse de conquistar a China, os EUA entra na Guerra da China e impõe a “Política de Portos Abertos”, onde todas as potências tinham o direito de está presente em território chinês, ou seja, estas potências queriam uma fatia desse imenso território. Isto é, assegurar mercados consumidores.

A política do big stick (“Grande Porrete”), foi uma das medidas criadas pelo Presidente norte-americano Theodore Roosevelt, aos países da América Central e Antilhas, empreendendo uma política imperialista, como foi o caso de Cuba. Já, a “Diplomacia do Dólar”, foi implanda no governo de William Taft, sucessor de Roosevelt. Esta medida foi para a América Latina, a dominação dos países latinos através dos empréstimos e concessões, o que produziu um efeito idêntico ao do Big Stick de Roosevelt.