A História da Grécia Antiga se estende do século XX a.C. até o século II a.C. quando a região foi conquistada pelos romanos. A evolução da Grécia enquanto civilização, pode ser divida historicamente em algumas fases:

  1. Período Pré-homérico (século XX – XII a.C.);
  2. Período Homérico (século XII – VIII a.C.);
  3. Período Arcaico (século VIII – VI a.C.);
  4. Período Clássico (século VI – IV a.C.);
  5. Período Helenístico (século IV –II a.C.).

Período Helenístico

A partir do ano 350 a.C., uma nova civilização começou a crescer politicamente e militarmente no Mundo Antigo. A Macedónia, sob o domínio do rei Felipe II, iniciou um processo de expansão territorial que rompeu com a hegemonia do mundo grego. Tal invasão só foi possível devido às constantes disputas internas que levaram a enfraquecer o poderio militar grego.

Seguindo os passos do pai, o rei Alexandre, o Grande, continuou a expandir os domínios macedónicos até a Ásia Menor, chegando até a Índia. Esse vasto domínio de territórios controlados por Alexandre foi responsável por formar o chamado mundo helenístico. Essa região não só definia os limites do império macedónico, mas também indicava um conjunto de hábitos e práticas culturais institucionalizadas pelo governo alexandrino.

Sendo educado pelo filósofo grego Aristóteles, Alexandre entrou em contacto com o conjunto de valores da cultura grega. Além disso, suas incursões pelo Oriente também o colocaram em contato com outras culturas. Simpático ao conhecimento dessas diferentes culturas, o imperador Alexandre agiu de forma a mesclar valores ocidentais e orientais. É desse intercâmbio que temos definida a cultura helenística. Uma das mais significativas acções tomadas nesse sentido foi a construção da cidade de Alexandria, no Egipto.

Dotada de complexas obras arquitectónicas, a cidade de Alexandria abrigava uma imensa biblioteca com um acervo superior a 500 mil obras. Outro hábito implementado pelo imperador era a promoção do casamento de seus oficiais e funcionários com mulheres de outras culturas. Com isso, Alexandre procurou singularizar o seu império transformando seu reinado em um campo de interpenetrações culturais.

Com sua morte, em 323 a.C., a unidade territorial do império foi perdida. Não deixando um sucessor directo ao trono, as conquistas deixadas por Alexandre foram alvo do interesse dos seus generais. Dessa disputa houve um processo de esfacelamento dos domínios macedónicos em três novos reinos. A dinastia ptolemaica dominou o Egipto; os antigénicos ficaram com a Macedónia; e os selêucidas controlaram a Ásia.

A divisão político-territorial enfraqueceu a unidade mantida nos tempos de Alexandre. Durante o século II a.C., os romanos iniciaram seu processo de expansão territorial, resultando na dominação do antigo Império Macedónico.