O ferro só começou a ser utilizado pelo homem por volta de 1200 a.C na Europa e no Oriente Médio. A Idade do Ferro é considerada como sendo o último estágio tecnológico e cultural da pré-história e se refere ao período em que ocorreu a metalurgia do ferro. Aos poucos, as armas e os utensílios feitos de bronze foram substituídos pelos de ferro devido a uma melhor dureza. O uso do ferro promoveu grandes mudanças na sociedade. A agricultura se desenvolveu com rapidez por causa dos novos utensílios fabricados. A confecção de armas mais modernas viabilizou a expansão territorial de diversos povos, o que mudou a face da Europa e de parte do mundo.
Ainda não se sabe com certeza qual foi o primeiro metal conhecido pelo homem. Supõe-se que os primeiros metais utilizados foram aqueles que podiam ser encontrados livres na natureza, como o cobre e o ouro. Devido à cor, brilho e resistência superior à dos materiais existentes como a pedra polida ou a madeira, os metais começaram a ganhar maior atenção dos homens.
Até então, o homem nas diferentes épocas (Idade da Pedra, Idade do Bronze e Idade do Ferro) obtinha todos os materiais (metálicos ou não) directo da natureza ou através da sua manipulação, sem ter nenhum conhecimento de como e quanto destes metais apareciam ao seu redor.
No entanto, com a evolução da humanidade, o homem verificou a necessidade de aperfeiçoar as técnicas de manipulação existentes para conseguir “extrair”, ou seja, retirar os metais da natureza de modo em que ele estivesse na forma mais pura possível. Com a obtenção do “metal puro”, o homem começou a praticar actividades económicas e, em muitos casos, o metal se tornou uma moeda de troca. Em outras palavras, o uso do metal influenciou tanto na expansão como no desaparecimento de determinadas civilizações.