As pirâmides são sem duvida o paradigma da arquitetura egípcia. Suas técnicas de construção continuam sendo objeto de estudo para engenheiros e historiadores. A primeira pirâmide foi criada durante a 3a Dinastia, pelo arquiteto Imhotep, e essa magnífica obra lhe valeu a divinização. No início, as tumbas egípcias tinham a forma de pequenas caixas, eram feitas de barro, recebendo o nome de mastabas (branco). Foi desse arquiteto a idéia de superpor a mastabas, e assim criando uma pirâmide.

Também se deve a Imhotep a substituição do barro pela pedra, o que sem dúvida era mais apropriado, tendo em vista a conservação do corpo do morto. As primeiras pirâmides foram do rei Dsojer e eram escalonadas. As mais célebres do mundo pertencem com certeza à 4a Dinastia e encontram-se em Gize (Khufu, Quéfren e Menkaure), cujas faces são completamente lisas. A regularidade de certas pirâmides deve-se aparentemente à utilização de um número áureo, que muito poucos arquitectos conheciam.

Outro tipo de construção foram os hipogeus, templos escavados nas rochas, dedicados a várias divindades ou a uma particular. Normalmente eram divididos em duas ou três câmaras: a primeira para profanos; a segunda para faraós e os nobres e a terceira para o sumo sacerdote. A entrada para estes templos era protegida por galerias de estátuas de grande porte e esfinges. Quanto à arquitectura civil e palaciana, as ruínas existentes não permitem uma informação a esse respeito.