A participação africana na II guerra mundial foi efectiva tanto de forma indirecta [como] na forma directa pode-se referir a intervenção das [forças] fascistas no norte e no corno de África, onde decorreriam grandes desentendimentos coloniais, por esta razão, alguns africanos foram obrigados a participar nesta guerra em defesa de interesses dos seus colonizadores” isto significa que os africanos participaram na guerra cada um ao lado do seu colonizador.

Recordemos que as tropas italianas, quando Mussolini estava ainda no poder, foram vergonhosamente derrotadas na Etiópia, na Batalha de Adua. Por isso, em sua reivindicação, como Mussolini e os fascistas consideravam insultuosa e humilhante a derrota italiana argumentando que:

O crescimento populacional do seu país não encontrava no seu território esvoaço suficiente  para manifestar a sua grandeza por um lado;

A economia e a máquina industrial montada em moldes industriais, não encontrava nem mercado, nem matéria-prima;

Em Setembro de 1940, altura em que a França se encontrava nas mãos das tropas alemães, as tropas italianas destacadas na Líbia comandadas por Marechal Grazinei iniciaram uma contra-ofensiva contra o Egito, colónia inglesa com vista a dominar o canal de Suez.

Todavia, como a situação de guerra não era das boas para as forças do Eixo, Adolfo Hitler enviou tropas alemães África corpos comando D Raposa comandadas pelo Rommel conhecido por “A Raposa do Deserto.”

A participação dos africanos, tanto na primeira como na segunda guerra mundiais, contribuiu para o despontar do Nacionalismo africano. Pois, durante a guerra o comando africano era o mais eficiente em relação ao comando dos próprios europeus. Isto significava que os africanos eram melhores na guerra.