O estudo da história tem-se mostrado praticamente difícil para os historiadores devido a uma serie de factores. Entre esses factores temos o problema das fontes, o problema da cronologia, o problema de mito, etc.

O problema das fontes:

A história de África é pobre em quantidade de documentos escritos. Os que existem são poucos e muitos deles, não retratam a verdadeira historia do continente negro, pós verifica-se que a maior parte dessas fontes, foram escritas por mercadores europeus e Asiáticos que possivelmente atribuíam qualidades que machão o olhar do negro. A principal fonte para o estudo da Historia da áfrica é a fonte oral. A arqueologia é uma das fontes que poderia suprimir a escassez das fontes escritas, mas apresentam suas limitações tendo em conta que são totalmente onerosos (custos elevados).

O problema da cronologia

Uma das grandezas básicas para a reconstrução da história é o tempo. Entre tanto, em áfrica existem poucos registos de datas referentes ao período anterior a nossa época.

Os Africanos sempre consideraram o tempo e tentaram conta-lo, daí que certos reis chegados ao poder depositavam anualmente num vaso papitas de ano até a sua morte, o que permitiu contabilizar os anos do seu mandato.

O problema dos mitos

Outro problema da áfrica é o dos mitos, ou seja, as diferentes ideias da evolução da historiografia africana.

Os diferentes povos que estiveram em áfrica e as diferentes transformações sociopolíticas, económicas e culturais levaram o aparecimento de várias interpretações na historiografia Africana.

Um dos mitos foi a ideia defendida por Hegel em 1830 e que se popularizou na época que dizia que “deixando a parte norte, a áfrica negra não tem história”. Por tanto, o historiador Africano ao estudar a história de áfrica, deve estar sempre atento ao perigo de manipulação de fontes resultantes a influencia dos mitos.