Em África, entre 1886 e 1930, os capitais europeus foram investidos no comércio e na extração de matérias-primas. A partilha, a delimitação das fronteira e a exploração do continente africano, foi marcado com as viagens de reconhecimento, com objectivos científicos, que tiveram na Conferência de Berlim a sua formalização política e a sua cartilha.

A partilha, foi influenciado pelo desenvolvimento capitalista europeu, devido à acumulação do capital, à procura de matérias-primas e à exportação de capitais.

Na segunda metade do século XIX, com o desenvolvimento do modo de produção capitalista, os principais financiadores e credores de Portugal (Inglaterra, Alemanha e França), procuraram tirar o máximo da exploração das colónias portuguesas, portanto, foi entre conflitos que se inseriu nas actuais fronteiras de Moçambique e do resto dos países do continente, sem respeitar a história desse povo (grupos étnicos separados).