A exploração colonial entre os séculos XVI e XVII, favorecia a expansão da burguesia mercantil de vários países europeus e o desenvolvimento de um comercio desigual. Este comercio fomentou a desigualdade e criou muita miséria, devido ao seu carácter agressivo: a intenção de assaltar as populações locais.

O comércio colonial baseava-se na troca de especiarias, metais preciosos, marfim, tecidos e escravos. O comercio de escravos na Costa Oriental Africana envolvia do lado dos africanos os estados afro-islâmicos da costa e os reinos Macuanas e do lado dos europeus os mercadores portugueses, espanhóis, holandeses, franceses, ingleses, brasileiros e norte-americanos.

Este comercio teve como consequências as seguintes: o trafico de escravos provocou prejuízos incalculáveis para o continente africano, desde a desorganização social, político-administrativa dos reinos e estados africanos ate ao despovoamento de vastas regiões.