Durante o período de transição na Europa desenvolveram se duas teorias económicas a saber: O mercantilismo que era uma doutrina proteccionista e o Fisiocratismo que era uma doutrina assente no cultivo da terra como centro da riqueza.

O Mercantilismo

É uma doutrina económica que defendia a acumulação de matais preciosos (ouro e prata) como sendo a maior riqueza de um país.

Logo, era considerado país rico, aquele que tivesse muito ouro e prata. Para o sucesso do mercantilismo os estados tinham que ter uma balança comercial Favorável (muitas exportações e poucas importações).

Tipos de Mercantilismo

a) Bulionisto ou Metalismo – esta designação foi usada na Espanha e defendia a limitação das exportações dos metais.

b) Colbertismo – este nome foi usado na França e o seu mercantilismo defendia a legislação naval, isto é, todos navios que usassem portos franceses tinham que pagar em metais.

c) Comercialismo ou Industrialismo – estimulava mais o comércio através da balança comercial (mais exportações e menos importações).

Teorias económicas do antigo regime: fisiocratismo

Foi a última teoria económica do antigo regime e defendia a terra como a única fonte de riqueza de um país.

Para os fisiocratas, o comércio era uma actividade estéril, isto é, não produz nada apenas consome o produzido na terra.

O fisiocratismo surgiu na França com o francês François Quesnay que afirmava que a sociedade estava dividida em três classes:

Classe Produtiva – Aquele que trabalhava a terra

Classe dos proprietários – os donos da terra

Classe Estéril – aqueles que se ocupavam em outras actividades diferentes da agricultura